Biodiversidade

A Vale reconhece a importância da biodiversidade e a avalia como tema intrínseco ao seu negócio, considerando sua riqueza, amplitude e valor na manutenção da vida e dos serviços ecossistêmicos.
Protegemos e ajudamos a proteger, uma área aproximadamente 11 vezes maior do que a área ocupada por nossas operações, isto é, cerca de 9,0 mil km² de áreas naturais, contribuindo assim para a proteção de espécies da fauna e da flora nativas, principalmente endêmicas e ameaçadas de extinção, tendo em vista uma gestão integrada dos territórios onde atuamos.

Sintonizada à Política de Sustentabilidade, destaca-se como base da nossa atuação os compromissos abaixo:

Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Conhecer e monitorar a biodiversidade nos territórios em que atuamos;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Gerenciar riscos e impactos, com adoção de medidas de prevenção, mitigação/controle, compensação e monitoramento;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Promover transparência em relação as práticas e desempenho junto às partes interessadas;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Construir um legado positivo nos territórios em que atuamos;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Contribuir com o alcance de metas globais e nacionais relacionadas a biodiversidade.
    Com foco nesses compromissos, a Vale tem como objetivo de longo prazo buscar o Impacto Líquido Neutro (No Net Loss)¹ sobre a biodiversidade.
    ¹Quando as perdas são iguais aos ganhos. Existem impactos, mas tomamos medidas para evitá-los e minimizá-los para realizar reabilitação/restauração e compensação.

    Reporte de KPIs

    Para acompanhar o desempenho das suas operações no tema biodiversidade, a Vale utiliza os indicadores do sistema do GRI (GRI 304: Biodiversidade), que são reportados anualmente pelas unidades operacionais e cujos resultados são divulgados no Relatório de Sustentabilidade. Além disso, planos de gestão da biodiversidade específicos de algumas áreas operacionais apresentam indicadores relacionados aos programas e medidas, assim como aqueles do GRI.

    Indicadores:

     
     
    Unidades operacionais próprias, arrendadas ou administradas dentro ou nas adjacências de áreas protegidas e áreas de alto índice de biodiversidade situadas fora de áreas protegidas
     
     
    Habitats protegidos ou restaurados
     
     
    Quantidade de terras (próprias ou arrendadas, usadas para atividades produtivas ou extrativistas) alteradas ou reabilitadas
     
     
    Número total de espécies incluídas na lista vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats situados em áreas afetadas por operações da organização, discriminadas por nível de risco de extinção

    Indicador 1

    A Vale protege ou ajuda a proteger uma área quase 12 vezes maior do que a área total ocupada pelas unidades operacionais. Clique no mapa abaixo para saber mais detalhes sobre cada região:
    Modal 1 Modal 2 Modal 3 Modal 4 Modal 5  
    As áreas operacionais da Vale se sobrepõem a áreas de alto valor de biodiversidade, como hotspots e wilderness áreas.
    Áreas impactadas e categorias de relevancia/valor para a biodiversidade GRI 304-1
     
    Área total impactada
       814,57
    Área total impactada em Wilderness
    325,10
    Área total impactada em Hotspots
       372,46
    Áreas impactadas em areas protegidas
       255,43
    Áreas impactadas adjacentes a áreas protegidas
       396,28
    Áreas impactadas em áreas prioritárias para conservação fora de áreas protegidas
       103,41
    Nota: importante destacar que as Áreas Protegidas que são impactadas pelas operações da Vale se referem a unidades de conservação de uso sustentável (de acordo com a legislação brasileira e que correspondem internacionalmente às categorias V e VI da IUCN), com decretos de criação que permitem a execução das atividades da Vale no local.
    Grande parte das áreas impactadas em Áreas Protegidas se referem às nossas operações em Carajás – Pará/Brasil, localizadas dentro da Floresta Nacional de Carajás e da Floresta Nacional do Tapirapé Aquiri, unidades de conservação de uso sustentável (IUCN Categoria VI), cujos os decretos de criação permitem as nossas atividades. Além das nossas operações localizadas na região do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais/Brasil, que tem interferência na Área de Proteção Ambiental Sul RMBH – APA Sul RMBH, também uma unidade de conservação de uso sustentável (IUCN Categoria V).
    Quanto às Áreas Protegidas adjacentes as nossas operações, são compostas em sua maioria por unidades de conservação de propriedade da Vale (Reservas Particulares do Patrimônio Natural – Categoria IV da IUCN – já instituídas e algumas ainda em processo de criação) localizadas propositalmente próximas às nossas unidades operacionais, além de unidades de conservação criadas e apoiadas pela Vale (como o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos – IUCN Categoria II – criado no âmbito do licenciamento do Complexo S11D Eliezer Batista). Adjacentes são consideradas aquelas áreas protegidas localizadas em um buffer de 10 km das operações.
    Em relação a outras classes de áreas de alta importância para a biodiversidade, nossas operações apresentam interferências ou são adjacentes a algumas Áreas Chave para a Biodiversidade (KBA – Key Biodiversity Areas, em inglês) e a Sítios Ramsar, de acordo com a tabela a seguir:
    País/Localidade
    Tipo de Operação
    Categoria da Área Importante para a Biodiversidade
    Posição
    Brasil/ Mariana
    Mina/Usina
     
    Contém porções
    Brasil/ Ipatinga
    Logística/ferrovia
    Sítio Ramsar
    Adjacente*
    Brasil/ Carajás
    Logística/ferrovia
    Mina/Usina
     
    Contém porções
    Sobrepõe
    Brasil/ São Luis
    Logística/Porto e Ferrovia
    Sítio Ramsar
    KBA
    Sobrepõe
    Contém porções
    Brasil/ Corumbá
    Mina/Usina
     
    Sobrepõe
    Indonésia/ Sulawesi
    Mina/Usina
     
    Contém porções
    País de Gales/ Clydach
    Usina
    Sítio Ramsar
    Adjacente*
    * Para área adjacente foi considerado o buffer de 10 km gerado a partir dos limites externos das áreas de alta importância para a biodiversidade e avaliada sua sobreposição em relação à área da unidade operacional.
    Temos operações em áreas de alto valor para a biodiversidade e nos comprometemos a atuar na gestão responsável dos nossos impactos, tendo como base a abordagem da hierarquia de mitigação de impactos, além de apoiarmos ações de conservação. Em Carajás, somamos mais de 30 anos apoiando a proteção, pesquisa e educação nas unidades de conservação.

    A Vale se compromete a não operar em sítios do Patrimônio Natural Mundial da UNESCO

    Em 2021, a Vale assumiu publicamente o compromisso de não operar em sítios do Patrimônio Natural Mundial da UNESCO. A Reserva Natural Vale (RNV), área protegida de propriedade da empresa destinada à conservação de 23 mil ha de remanescentes da Mata Atlântica; assim como a Reserva Biológica (REBio) de Sooretama, área que a Vale protege em parceria com o ICMBio, fazem parte do Sítio do Patrimônio Natural Mundial Reservas da Costa do Descobrimento da Mata Atlântica, constituindo também uma Área Chave para Conservação da Biodiversidade.

     

    A Reserva Natural Vale (RNV), área protegida de propriedade da Vale destinada à conservação de 23 mil ha de remanescentes da Mata Atlântica; assim como a Reserva Biológica (REBio) de Sooretama, área que a Vale protege em parceria com o ICMBio, fazem parte do sítio do Patrimônio Natural Mundial Reservas da Costa do Descobrimento da Mata Atlântica.

     

    Mais informações sobre a Reserva Natural Vale aqui.

    Indicador 2

    Quantidade de terras (próprias ou arrendadas, usadas para atividades produtivas ou extrativistas) alteradas ou reabilitadas.
    Saldo de abertura e fechamento G4 MM1
    2021 km2
    Áreas impactadas (Saldo de Abertura)
    628,1
    Áreas impactadas no ano de referência
      10,1
    Áreas em recuperação permanente no ano de referência
    18,0
    Áreas impactadas (Saldo de Fechamento)
    620,1

    Indicador 3

    Número de espécies incluídas na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN em inglês) e em listas nacionais de conservação com habitats situados em áreas afetadas por operações da organização.
    Em 2021 foram registradas 5.442 espécies com ocorrência em hábitats impactados pelas operações da Vale ou localizados próximo às operações, sendo 2.968 da fauna e 2.471 da flora. Destas, 135 encontram-se em categorias de ameaça pela IUCN.
     Especies incluidas em listas vermelhas (nacional e internacional) com habitats impactados pelas operacoes da Vale (GRI 304-4)
    Categoria
    MMA (2014)
     
    Vulnerável (VU)
     
     
    Quase Ameaçada (NT)
     
     
    Em Perigo (EN)
     
     
    Criticamente em perigo (CR)
     
     
    A paragraph is a self-contained unit of a discourse in writing dealing with a particular point or idea. Paragraphs are usually an expected part of formal writing, used to organize longer prose.
    Número e percentual de unidades operacionais que necessitam de planos de gestão da biodiversidade de acordo com critérios estabelecidos e número (percentual) dessas unidades com planos em vigência.

    Entre as 61 unidades operacionais avaliadas em 2021, 54 (88,5%) necessitavam da elaboração de programas de gestão. Para essasunidades, 51 programas já foram implantados,sete estão em elaboração e uma em propostafutura, sendo que algumas delas contemplammais de um projeto e, portanto, têm mais de um programa associado.

    CDP Florestas

    Desde 2021, a Vale passou a reportar também o questionário de Florestas do CDP

    Metas e prazos

    A Vale estabeleceu um objetivo de longo prazo de buscar o No Net Loss, focado em reduzir as perdas significativas de biodiversidade. Este compromisso está em plena consonância com os compromissos assumidos no âmbito da Política de Sustentabilidade e da estratégia de sustentabilidade da empresa. Para atingir este objetivo, estamos trabalhando para implantar e reforçar todo o processo de gestão de riscos, impactos, atributos e desempenho.
    Em 2019, a Vale tornou pública a sua Agenda 2030, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Tratando especificamente da questão da biodiversidade, a Agenda traz a Meta Florestal - Recuperar e proteger 500.000 hectares de áreas até 2030. Essa meta também está associada à ambição de deixar um legado positivo nos biomas em que operamos. Essa meta também está alinhada e poderá contribuir com o compromisso brasileiro de recuperar 12 milhões de hectares de vegetação nativa previsto na Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa.
    Além disso, a agenda Vale também traz metas relacionadas a água e mudanças climáticas que tem relação com a biodiversidade a partir do momento que estão associadas a redução de interferências associadas a serviços ecossistêmicos importantes, com a redução da captação de água nova e da emissão de gases de efeito estufa.

    Nossa Gestão

    Adotamos uma abordagem de gestão integrada do território e, no caso particular da biodiversidade, incorporando e aplicando conceitos referentes à Hierarquia de Mitigação de Impactos (HMI)¹ na busca pelo Impacto Líquido Neutro (em inglês, No Net Loss)¹ nos territórios em que atuamos.
    No trabalho de gestão de riscos e impactos, são elaborados diagnósticos específicos que compreendem desde o planejamento da entrada em novos territórios até a concepção final dos projetos, visando avaliar possíveis interferências em áreas de patrimônio natural, áreas protegidas, assim como habitats e espécies sensíveis. Todas as expansões de operações e novos projetos são precedidos de estudos de impactos ambientais de acordo com as normas e regulamentações de cada país e região em que se inserem.
    Em 2019, a Vale elaborou um padrão normativo que traz diretrizes e processos para gestão da biodiversidade focados em todas as etapas do ciclo de vida, desde o planejamento do projeto até o pós-fechamento, publicado no início de 2020. Esse documento traz a Hierarquia de Mitigação de Impactos, a gestão de riscos, métricas e os processos necessários para que novos projetos e até mesmo operações possam avaliar e gerir riscos de biodiversidade e estabelecer metas e ações relacionadas ao No Net Loss. Esse documento normativo foi elaborado com base na experiência adquirida e resultados obtidos durante o trabalho desenvolvido em parceria com a The Biodiversity Consultancy e a equipe da Mina do Complexo S11D, que deu origem ao Plano de Gestão da Mina S11D. 
    ¹Abordagem de gestão de impactos que deve ser aplicada sequencialmente para antecipar e evitar, e onde a prevenção de impactos não for possível, minimizar; quando ocorrerem impactos, restaurar; e onde os impactos significativos permanecerem em alguma proporção, compensar. O foco dessa abordagem é evitar perdas líquidas de biodiversidade, mitigando riscos e impactos.

    Alinhamentos estratégicos e compromissos ICMM

    Como membro do ICMM, a Vale está comprometida com os princípios estabelecidos pelo Conselho e em 2019 reforçou seu comprometimento com a Expectativa de Performance 7, que está focada em não operar em Áreas do Património Mundial e na implantação e reforço da hierarquia de mitigação do impacto, com o objetivo de não ter perdas consideráveis de biodiversidade.

    Convenção da Diversidade Biológica (CDB) e pelo Plano Estratégico para a Biodiversidade

    A Vale busca estar sempre alinhada aos compromissos e metas estabelecidos pela Convenção da Diversidade Biológica (CDB). Proteção e recuperação de ambientes naturais, manutenção de serviços ecossistêmicos essenciais, redução de ameaças as espécies são parte dessas metas e estão alinhadas a nossa Agenda 2030 a partir da meta florestal, assim como a nossa estratégia de biodiversidade que tem como objetivo de longo prazo neutralizar impactos a biodiversidade.

    Gestão de impactos

    A Vale atua sempre buscando os melhores métodos, tecnologias e ações que permitam a menor interferência nos recursos naturais. Ainda sim as operações tem impactos diretos e indiretos na biodiversidade. Trabalhamos com medidas de prevenção, mitigação, controle, recuperação e compensação que não se restringem somente às obrigações legais, com o objetivo de incorporar a proteção dos componentes da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos às nossas atividades, buscando assim, sempre que possível, implementar ações voluntárias voltadas para a conservação.
    Focada em melhorar e maximizar os resultados dessas ações, a Vale estabelece parcerias com especialistas em biodiversidade, tais como universidades, organizações governamentais e consultoria em busca de estudos ambientais consistentes, atividades de mitigação, recuperação e compensação que constituam planos de ação eficazes, além de fomentar a geração e divulgação de conhecimento.

    Políticas e Normas

    Por se tratar de um tema transversal, as diretrizes da Vale no tocante à biodiversidade estão refletidas em sua Política de Sustentabilidade, tendo por princípio priorizar a gestão de riscos e impactos, perseguir o zero dano aos empregados e comunidades e deixar um legado social, econômico e ambiental positivo nos territórios onde opera.
    Em 2019, a Vale elaborou um padrão normativo que traz diretrizes e processos para gestão da biodiversidade focados em todas as etapas do ciclo de vida dos projetos.

    Visão de Riscos

    Nossas operações ocupam hoje cerca de 818 mil km², sendo que os principais riscos e impactos diretos e indiretos a biodiversidade estão associados a alterações em ambientes naturais e a mudanças no uso do solo, que alteram os componentes do meio físico, que por sua vez funcionam como suporte para os elementos do meio biótico (flora e fauna). Em 2015 a Vale fez um estudo de mapeamento e classificação os riscos à biodiversidade decorrentes das nossas operações, a partir de nove categorias de áreas e/ou territórios relevantes para biodiversidade, de acordo com organizações globais e nacionais (KBA, Áreas Protegidas, Wilderness Areas, Hotspots, ocorrência de Espécies Ameaçadas IUCN, entre outros) às quais se atribuiu pesos que caracterizam a sua importância com relação à biodiversidade. As análises foram feitas considerando a inserção das áreas operacionais nessas áreas e/ou territórios o que gerou a nota de risco.

    A paragraph is a self-contained unit of a discourse in writing dealing with a particular point or idea. Paragraphs are usually an expected part of formal writing, used to organize longer prose.

    Das 33 unidades com atividades operacionais (representam 97% do total Vale) avaliadas em 14 países, obtivemos os seguintes resultados:

    10 unidades

    Baixo Risco

    14 unidades

    Médio Risco

    9 unidades

    Alto Risco
    Em Junho de 2020 estabelecemos uma parceria com o IBAT (Integrated Biodiversity Assessment Tool) para auxiliar nas análises de risco e impacto nas fases iniciais dos projetos, apoiando as diretrizes do padrão normativo focado na Gestão da Biodiversidade.

    Iniciativas Voluntárias

    A seguir sao apresentados highlights da nossa atuação em biodiversidade. Essas iniciativas reforcam o nosso compromisso e confirmam que e possível integrar a biodiversidade a mineração.

    Business for Nature

    Em 2020, reforçando o seu compromisso com a conservação da biodiversidade, a Vale aderiu ao Call for Action da Business for Nature, uma união de esforços de empresas e instituições para proteger nosso planeta e reverter as significativas perdas na natureza. É primeira vez que tantas companhias avançam em um mesmo sentido com o objetivo de influenciar discussões para a entrega de uma Estrutura de Biodiversidade Global Pós-2020 na COP-15.
    O Call for Action reuniu uma lista de mais de 500 empresas de grande porte para cobrar de governos e lideranças mundiais a adoção de políticas ambientais ainda nesta década. Entre os pedidos, está o reforço à proteção da Amazônia, causa já apoiada pela Vale há mais de 30 anos, e a adesão à agenda internacional de biodiversidade.
    Para participar da ação, as empresas que compõem o Business for Nature precisam ter compromissos públicos e metas focadas para conter a perda de biodiversidade e proteger os recursos naturais.

    Projeto Experiências em Biodiversidade

    Implantado em 2017, o projeto visa promover encontros anuais em comemoração ao dia internacional da diversidade biológica.
    Este projeto foi elaborado com o objetivo de trocar experiências a partir da inscrição e envio de trabalhos que refletem iniciativas e soluções em biodiversidade implantadas e executadas em todas as áreas da Vale, reforçando a importância do tema para a companhia e as experiências, além de ampliar o conhecimento.

    Reserva Natural Vale

    Contribuindo para Conservação de um Hotspot de Biodiversidade
    A Reserva Natural Vale(RNV) é uma propriedade da Vale localizada no Brasil (estado do Espírito Santo) que protege 23 000 hectares de Mata Atlântica, o bioma mais ameaçado do país. Esta reserva trabalha em quatro pilares – conservação da diversidade biológica e de serviços ecossistêmicos, pesquisa científica, educação e restauração florestal.
    Em parceria com o ICMBio, a Vale apoia a proteção da Reserva Biológica (Rebio) de Sooretama, que junto a RNV somam cerca de 50 mil hectares protegidos.
    A Reserva protege cerca de cinco mil espécies de plantas e animais da Mata Atlântica, entre elas mais de 160 espécies ameacadas de extinção e 64 espécies endêmicas.
    Mantém um dos maiores viveiros de mudas nativas da Mata Atlântica, com capacidade de produção de 3 milhões de mudas por ano.
    Possui um herbário reconhecido mundialmente, que compartilha informações e apoia pesquisas em várias localidades.
    Na RNV também há um espaço de uso público destinado a atividades de lazer e educação ambiental, sediando cursos e eventos relacionados à pesquisa do bioma.
    O projeto Eu Pesquisador reúne pesquisadores de projetos desenvolvidos na Reserva para compartilhar conhecimentos, despertar o interesse e conscientizar alunos e professores de escolas públicas da região sobre a importância da Biodiversidade. Em 2019, foram envolvidos 137 alunos e seis professores de três escolas estaduais do município de Sooretama. O Projeto contou com a parceria das Secretarias Municipais de Educação e Transporte de Sooretama/ES e pesquisadores das instituições Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Pitágoras e Universidade Vila Velha (UVV).

    Fundo Vale

    Desenvolvimento Sustentável Aliado à Conservação da Biodiversidade
    Ao longo de 9 anos de atuação, o Fundo apoiou 54 inciativas de conservação e uso sustentável da Amazônia, aportando cerca de R$ 120 milhões, em três programas de trabalho: Monitoramento Estratégico, Áreas Protegidas e Biodiversidade, e Municípios Verdes. Foi reconhecido entre os TOP 10 financiadores de ações de conservação da Amazônia, em estudo da Fundação Moore. Trabalha numa lógica de cooperação com organizações da sociedade civil, muitas delas referências nacionais e internacionais em sustentabilidade, com destaque para sua reputação, presença de campo e resultados efetivos na agenda socioambiental brasileira.
    A experiência acumulada pelo Fundo Vale mostrou que a conservação da Amazônia passa pelo sucesso de uma economia que valorize a floresta em pé. Assim, desde 2015, o Fundo Vale vem buscando fortalecer sua estratégia de apoio às cadeias produtivas de base florestal e sustentável. A partir de 2017 sua estratégia está focada no fomento de um ecossistema de negócios socioambientais. A ideia é criar um ambiente mais vibrante de negócios sustentáveis com impactos positivos mensuráveis, bem como instrumentos financeiros que potencializem as cadeias de base florestal e baixo carbono.
    Para mais informações a respeito do Fundo Vale, acesso o site.

    Projetos de pesquisa e conservação

    Ainda no campo das parcerias, a Vale financiou projetos de conservação de espécies ameaçadas, com destaque para:
    • “Projeto Amigos da Jubarte” - em parceria com o Instituto O Canal, o Instituto Baleia Jubarte, a Prefeitura Municipal de Vitória e a Universidade Federal do Espírito Santo.
       
    • “Onça-pintada”, o projeto Competição, coexistência e saúde geral de grandes felinos na Mata Atlântica de Tabuleiro, desenvolvido na Reserva Natural Vale (RNV) desde 2005, em parceria com a UVV.
       
    • Estudo de Mamíferos de Médio e Grande Porte Ameaçados com uso de Drone - parceria com a UFV desenvolvido em áreas protegidas Vale no Quadrilátero Ferrífero.
       
    • Projeto Harpia - parceria com a UFES e o INPA desenvolvido na Reserva Natural Vale.

    Pesquisa e Desenvolvimento

    Desde 2010 a Vale vem atuando, a partir da Gerência Executiva de Tecnologia e Inovação para a Sustentabilidade, em convênios e parcerias com instituições de fomento à pesquisa (FAPESPA, FAPESP, FAPEMIG, entre outras) e universidades.Em 2019 foram desenvolvidos vários projetos com apoio dessas instituições e parcerias com várias universidades como a UFV, UFRJ, UFES e UFMG. Entre eles estão projetos relacionados a recuperação ambiental, tecnologia aplicada ao estudo de mamíferos ameaçados e serviços ecossistêmicos em áreas protegidas.
    A Vale mantém desde 2009 o Instituto Tecnológico Vale – Mineração e Desenvolvimento Sustentável (ITV DS) em Belém, instituição sem fins lucrativos de pesquisa e ensino de pós-graduação. Essa instituição tem um grupo de pesquisadores dedicado a pesquisas relacionadas a biodiversidade e serviços ecossistêmicos com foco na Floresta Nacional de Carajás.
    As pesquisas desenvolvidas no ITV são orientadas para temas socioambientais de desafio da cadeia de mineração, prioritariamente nos territórios de atuação da Vale. A agenda do Instituto tem foco nos temas biodiversidade, serviços ambientais, recursos hídricos, genômica ambiental, reflorestamento com espécies nativas, recuperação de áreas degradadas, mudanças do clima, ocupação e uso da terra e socioeconomia. 
    Além da pesquisa, o ITV está envolvido na formação de pessoas por meio do curso de mestrado profissional “Uso sustentável dos recursos naturais em Regiões Tropicais”. Até o momento, foram formados 85 mestres, sendo 45% profissionais da Vale. Em 2019, o ITV criou o Programa de Mestrandos Residentes com objetivo de impulsionar e influenciar a formação de profissionais locais em temas dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), oferecendo dez bolsas de estudo. 
    Ao longo do ano, o ITV investiu um total de R$ 40 milhões investidos em 17 iniciativas de pesquisa com projetos que contribuem para o conhecimento e a conservação da biodiversidade, como estudos de espécies de plantas raras e endêmicas de campos rupestres ferruginosos, espécies raras de morcegos e invertebrados, taxonomia, fenologia, genômica e propagação.

    “A ITV trabalha para criar futuras oportunidades, por meio de pesquisas científicas e desenvolvimento de tecnologia e expandir o conhecimento e as fronteiras de negócios da Vale de maneira sustentável. ” 
    Para maiores informações Acesse o site do ITV

    Compromisso Empresarial Brasileiro para a Biodiversidade

    Em 2020 a Vale aderiu ao Compromisso Empresarial Brasileiro para a Biodiversidade proposto pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Reforçamos ainda mais o nosso compromisso de investir na pesquisa, conservação, recuperação ambiental e disseminação do conhecimento produzido nas nossas áreas https://cebds.org/ibnbio/o-compromisso/.

    Parque Zoobotânico de Carajás

    Entre as ações adicionais e voluntárias relacionadas à conservação da biodiversidade, o Parque Zoobotânico Vale (PZV), localizado na Floresta Nacional de Carajás, abriga um plantel com 70 espécies da fauna amazônica e mais de 360 indivíduos, atuando na conservação ex situ de espécies endêmicas e ameaçadas. São animais provenientes de resgates nas operações da empresa, além de apreensões e resgates pelos órgãos ambientais.
    O parque trabalha com importantes ações de educação ambiental e conscientização para a conservação, tendo recebido mais de 90 mil visitantes em 2019, entre famílias, escolas, universidades e instituições de pesquisa. Além disso, o PZV desenvolve um programa de reprodução de espécies ameaçadas, como a ararajuba (Guaruba guarouba), endêmica da Amazônia brasileira e considerada vulnerável a extinção. Vários filhotes já nasceram no Parque e, em março de 2019, três deles foram reintroduzidos em áreas naturais na cidade de Belém, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), no Projeto Reintrodução e Monitoramento das Ararajubas em Unidades de Conservação da RMB – Belém Mais Linda.

    Compromissos com a Conservação da Biodiversidade

    Essas iniciativas reforçam nosso compromisso e confirmam que é possível integrar a conservação da biodiversidade à mineração.

    Quadrilátero Ferrífero

    Áreas Protegidas Vale: Formação de Corredores Ecológicos e Conservação de Espécies Ameaçadas no Quadrilátero Ferrífero
    No Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais (Brasil) que abriga os biomas Cerrado e Mata Atlântica, há cerca de 68 mil hectares de áreas protegidas, fruto de ações de compensação ambiental e de iniciativas voluntárias da Vale. Nos estudos até então realizados, cerca de 70 espécies de animais e plantas ameaçadas foram identificadas no local.
    Em 2018, a região representava 3,4 vezes a área das nossas operações no Quadrilátero Ferrífero. Esses espaços protegidos são definidos visando à formação de um mosaico de conectividade entre as reservas legais, unidades de conservação e demais áreas protegidas, resultando em significativos corredores ecológicos que cumprem seu papel na manutenção da diversidade genética.

    Carajás

    Implicações para Licenciamento, Mitigação, Compensação e Conservação
    Em Carajás (Brasil, Pará, bioma Amazônia), ajudamos a proteger 780 mil hectares de florestas nativas e ecossistemas naturais associados, com cerca de 7 mil espécies de plantas e animais protegidos, entre essas, 50 espécies de animais ameaçados e aproximadamente 300 animais endêmicos da Amazônia, de acordo com estudos desenvolvidos até 2018. Nessa área, criamos e ajudamos a manter, em parceria com o ICMBio, o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos de Carajás, com mais de 79 mil hectares de florestas e campos rupestres protegidos. Este parque concretiza a preservação de remanescentes de campos rupestres ferruginosos no norte do Brasil e amplia a proteção em mais de 22 mil hectares de áreas contínuas a Floresta Nacional de Carajás.

    Recuperação, restauração e conservação de espécies

    Focada na reprodução de espécies nativas do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais consideradas raras, endêmicas e ameaçadas de extinção, a Biofábrica é voltada para a recuperação e restauração de áreas pelo uso de espécies-chave para a conservação da biodiversidade da região.
    Em 2019, foram produzidos mais de 40 mil indivíduos, de espécies como a Cattleya milleri, orquídea considerada “Criticamente em Perigo”, e o cacto Arthrocereus glaziovii considerado “Em Perigo”, ambas as espécies endêmicas dos campos rupestres. Ao longo do ano, foram reintroduzidos aproximadamente 3 mil indivíduos em áreas de recuperação/restauração. O monitoramento dessas mudas comprova uma porcentagem de sobrevivência em campo elevada, auxiliando no enriquecimento e restauração de habitats.
    No Complexo de Tubarão, no Espírito Santo, a Vale desenvolveu a recuperação de áreas e realiza o manejo de 113 hectares, além da recuperação de outros 31, em áreas de preservação permanente em torno das lagoas. O projeto envolveu também o plantio 8.500 mudas de espécies nativas e frutíferas da Mata Atlântica, incluindo espécies ameaçadas de extinção. Destaca-se, ainda, a implantação do Plano Executivo para a Restauração Ecológica no Parque Estadual da Fonte Grande, com o objetivo principal de reestabelecer a conexão entre fragmentos florestais. Localizado no maciço central na Ilha de Vitória, o projeto será responsável por recuperar 33 hectares com o plantio de 8 mil mudas de espécies da Mata Atlântica.

    Áreas protegidas e unidades de conservação

    A Vale opera dentro de unidades de conservação em regiões de alto valor para a biodiversidade, sempre respeitando as determinações legais em cada categoria de Unidade de Conservação. Em Carajás, por exemplo, há operações na Floresta Nacional de Carajás (Minas em Serra Norte e S11D) e na Floresta Nacional do Tapirapé Aquiri (Salobo). Trata-se de unidades de conservação de uso sustentável, categoria que permite atividades antrópicas em desenvolvimento conjunto com a conservação da biodiversidade. Em Minas Gerais, a maioria das unidades operacionais do Quadrilátero Ferrífero fica dentro da Área de Proteção Ambiental Sul (APA Sul), também na categoria de unidades de conservação de uso sustentável.

    Em busca da conservação da biodiversidade, a Vale estabelece parcerias estabelecidas com unidades de conservação de terceiros, formalizadas ou não, nas quais investe em infraestrutura, proteção ecossistêmica (aceiros, cercas, prevenção e combate a incêndio e caça), pesquisa e inovação.

    Cavidades e campos rupestres

    Os campos rupestres são associados aos depósitos minerários e sofrem os maiores impactos de atividades como expansão urbana, áreas de pastagens e agropecuária. No caso do Quadrilátero Ferrífero (QF), em Minas Gerais, o projeto “Mapeamento das Fitofisionomias das Áreas Preservadas do Quadrilátero Ferrífero”, do Instituto Socioambiental de Viçosa, demonstrou que a mineração ocupa cerca de 3 % da área do QF, em comparação aos 15% da agropecuária e os 69% ocupados por áreas naturais. Os estudos comprovam que as áreas de mineração representam um percentual baixo de ocupação do território, mas contribui com 42% da área preservada.

    No sudeste do Pará, considerando a área total de campos rupestres ferruginosos nos limites da Floresta Nacional de Carajás e do Parque Nacional Campos Ferruginosos, apenas 5% sofreram a intervenção por atividades da mineração nos últimos 10 anos.
    Criado em 2017, o Parque Nacional Campos Ferruginosos resultou do licenciamento ambiental do Complexo S11D Eliezer Batista, com o objetivo de salvaguardar áreas representativas de campos rupestres ferruginosos em 3.900 hectares e cavidades.
    Os levantamentos das espécies raras, endêmicas e/ou ameaçadas são regionais, vão além dos limites das operações da empresa e cobrem todas as áreas disponíveis de campos rupestres. Esta gestão visa conhecer o território de atuação e mapear áreas de ocorrência de espécies de interesse.
    Principais ações executadas em 2019 voltadas às espécies de campos rupestres
    Projeto de busca por espécies críticas de flora no Quadrilátero Ferrífero, Sudeste do Pará, áreas protegidas Vale e integrantes do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
    • Criação de rede de taxonomistas de diferentes instituições de pesquisa Nacional para acompanhar a identificação botânica de novas espécies.
    • Coleta de sementes das principais espécies raras, endêmicas e/ou ameaçadas em Carajás, com cultivo e propagação em viveiros.
    • Capacitação de equipes de resgate e viveiristas sobre as espécies de interesse para a respectiva conservação.
    • Elaboração de Protocolos de Germinação de espécies endêmicas dos Campos Rupestres, para gerar conhecimento sobre elas, além de técnicas para produção de mudas.
    • Projeto de resgate e translocação de licófitas nos campos rupestres ferruginosos da região Norte do Brasil, em parceria com o ITVDS e a UFRJ/NUPEM.

    Recuperação de áreas degradadas

    Tanto o planejamento quanto a execução da RAD são de responsabilidade das unidades operacionais que integram os complexos minerários e os corredores logísticos (portos e ferrovias) da empresa, de modo que o processo de recuperação incorpore os valores ecológicos, estético-paisagísticos, socioeconômicos e culturais dos diferentes territórios em que atua. Já a área corporativa, além de oferecer suporte técnico, tem o papel de normalizar os procedimentos técnicos, administrativos e operacionais aplicáveis à RAD, além de promover a coleta e a consolidação dos principais indicadores de desempenho, a fim de subsidiar a tomada de decisões e dar visibilidade ao tema.
    Para o alinhamento do processo à Política de Sustentabilidade, a Vale estabeleceu o Padrão Gerencial de Sistema de RAD, cujo objetivo é definir e padronizar as diretrizes gerais a serem observadas no planejamento e execução das atividades de recuperação de áreas degradadas da empresa em âmbito nacional.
    PRORAD
    O foco do Programa de Aperfeiçoamento da Recuperação de Áreas Degradadas (PRORAD), em 2019, se concentrou na implantação das melhorias mapeadas nos pilotos executados em 2016 e 2017. Foram firmados acordos de cooperação técnica com universidades regionais para internalizar os resultados obtidos, seja mediante treinamentos às equipes de RAD ou no desdobramento de estudos anteriores, voltados ao atendimento de casos específicos.
    As ações previstas no PRORAD estão em implantação, permeando por diversas áreas do conhecimento, tais como: fertilização específica de substratos minerários, seleção de espécies vegetais adaptadas à revegetação de feições mineradas, o monitoramento de áreas mineradas recuperadas e a mecanização do preparo de solo em taludes de corte, dentre outras.

    Amazônia

    Estamos há mais de 30 anos na Amazônia, ajudando a proteger, em parceria com o ICMBio, cerca de 800 mil hectares, área equivalente a cinco vezes a cidade de São Paulo, que representam um estoque de 490 milhões de toneladas de carbono equivalente.

    Na última década, por meio do Fundo Vale, apoiamos mais de 70 iniciativas de instituições de pesquisa, governos, ONGs e startups para a proteção de mais de 23 milhões de hectares de floresta. Com a Fundação Vale, investimos em projetos sociais no Pará e no Maranhão, nas áreas de saúde, educação, cultura e geração de renda.

    E, com o Instituto Tecnológico Vale, investimos em pesquisas nas áreas de biodiversidade, estudo dos genomas de espécies e mudanças climáticas. Todas estas iniciativas somadas representaram R$ 792 milhões em investimentos.
    A paragraph is a self-contained unit of a discourse in writing dealing with a particular point or idea. Paragraphs are usually an expected part of formal writing, used to organize longer prose.
    Por isso, reforçamos nosso compromisso de promover o desenvolvimento sustentável na região:
    • Respeitar e promover os direitos e a cultura dos povos indígenas e comunidades tradicionais.
    • Apoiar o combate ao desmatamento ilegal e ao garimpo ilegal, além de contribuir para o ordenamento territorial e a regularização fundiária nas terras consolidadas.
    • Investir em energias renováveis e reduzir emissões de carbono, com metas alinhadas ao Acordo de Paris.
    • Incentivar a inclusão de florestas nos mercados de carbono por meio de mecanismos de REDD e outros.
    • Escalar iniciativas de proteção e recuperação ambiental que valorizem a floresta de pé, ampliem o sequestro e o estoque de carbono e garantam os serviços ambientais. 
    E, dessa forma, avançamos no estabelecimento do nosso Novo Pacto com a Sociedade.

    Perspectivas

    A Gestão e Conservação de Florestas e Biodiversidade tem grandes desafios, destacando-se entre eles a busca por novas tecnologias que permitam a implementação de projetos cada vez mais sustentáveis. Tudo isso envolve não apenas empresas, mas também iniciativas governamentais, universidades e outras instituições de pesquisa que possam trabalhar em conjunto para desenvolver e aplicar essas iniciativas.
    Ampliar o conhecimento sobre as áreas protegidas e fortalecer a análise de riscos a biodiversidade também fazem parte dos desafios que a Vale tem pela frente, já que essas medidas fortalecem as bases para a análise de riscos e prevenção de impactos, bem como para o planejamento de mitigação e conservação. Os investimentos em ações de pesquisa e desenvolvimento que já fazem parte dessa estratégia são uma grande oportunidade para garantir resultados positivos nesses desafios.
    Além disso, a Vale também acompanha as tendências globais sobre o tema. O alinhamento com a agenda global de sustentabilidade, com foco principalmente nas metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15 (Vida Terrestre), assim como com a estratégia global de biodiversidade, com foco nas metas de Aichi, vem sendo integrado cada vez mais a estratégia da empresa.

    Business Case

    Vale & Biodiversidade – resultados de iniciativas que concretizam nossa estratégia
    Flora Carajás
    A canga ferruginosa de Carajás foi objeto de uma pesquisa desenvolvida por 145 pesquisadores de 30 instituições no país e no exterior. Como resultado, a região de Carajás passou a contar com umas das floras mais bem estudadas do país, o que contribui para a sua conservação. Foram identificadas 1.094 espécies distintas contidas em 164 famílias.
    Um dos aspectos que tornaram o trabalho único foi a coleta de amostras de plantas para a produção de identificadores genéticos, conhecidos como códigos de barra de DNA, por meio do sequenciamento, o que resultou na produção de uma biblioteca de referência para a flora permitindo a rápida e objetiva identificação das espécies e suas relações evolutivas.
    Os resultados possibilitaram também o desenvolvimento de tecnologia para o uso do DNA das plantas, presentes no solo, como uma nova ferramenta molecular para o monitoramento ambiental. Os resultados da flora foram publicados 169 artigos em quatro fascículos da revista Rodriguésia, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e em outros 10 trabalhos adicionais. A mesma abordagem está sendo aplicada no estudo da flora da Floresta Amazônica e da biota cavernícola.
    Biodiversidade, Mineração e Conservação 
    Hoje, em torno de 1 milhão de hectares de floresta, principalmente na Amazônia, é protegida pela Vale, diretamente ou através de parcerias. Nós nos comprometemos a recuperar e proteger 500.000 ha até 2030.
    Há décadas a Vale vem protegendo a floresta Amazônica, enquanto opera a maior mina de minério de ferro do mundo. Com isso, é possível notar, pela imagem abaixo, que praticamente toda a área ao redor de nossas operações foi desmatada nos últimos 30 anos, ficando praticamente intacta apenas a área que a Vale ajuda a proteger.

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    Territórios Impactados

    Buscamos prevenir riscos, remediar impactos e promover um legado social nas comunidades impactadas por nossas ações

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    Água

    Nosso compromisso é reduzir a captação de água em 10% até 2030

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