Impacto às Comunidades

Modelo de Atuação Social

Diagrama sobre o modelo de atuação social da Vale com o título “Respeito aos Direitos Humanos”. Nele, o relacionamento com stakeholders está no centro e, em volta, forma-se um triângulo com as frases “Legado Positivo”, “Impactos Sociais” e “Riscos Sociais”.
O modelo de Atuação Social da Vale efetiva-se por meio da gestão de riscos e impactos sobre as comunidades e pela promoção de legado social positivo por meio do desenvolvimento territorial, da promoção dos direitos humanos, do empoderamento das comunidades e do fortalecimento das políticas e gestão pública.
Esse modelo é suportado pelo relacionamento com os stakeholders, que está fundamentado na conquista da confiança, na prática da escuta ativa, na postura transparente, no engajamento para as tomadas de decisão por meio de processos participativos, e é pautado pelo respeito aos Direitos Humanos.​

Princípios para Atuação Social da Vale

A atuação social da Vale é pautada pelos princípios e pelas diretrizes do Código de Conduta; das Políticas Anticorrupção, de Direitos Humanos e de Sustentabilidade; e da Norma de Sustentabilidade. De acordo com a Norma, os líderes da Vale devem contribuir com o processo de gestão dos stakeholders locais, garantindo a identificação, o engajamento e o monitoramento do relacionamento com esses públicos.


Transparência

Atuar com transparência e ética, respeitando os direitos humanos, de empregados, terceiros e comunidades, seguindo os valores da Vale.


Escuta Ativa

Disponibilizar canais de escuta e implementar processo de gestão de manifestações alinhados ao Mecanismo de Escuta e Resposta da Vale.



Participação Social

Fortalecer e implantar processos participativos, nos quais o legado positivo da empresa para os territórios seja derivado de pactuações com as partes interessadas e devidamente apropriado pelas comunidades.


Engajamento

Promover o engajamento com as partes interessadas, compartilhando responsabilidades entre comunidades, poder público, organizações da sociedade civil e iniciativa privada, reforçando o papel de cada um perante as necessidades do território.



Capacidade Social

Apoiar iniciativas de diversificação econômica, fortalecimento de instituições e comunidades, de forma a contribuir no seu processo de desenvolvimento e resiliência​.


Diversidade e Inclusão

Envolver os grupos vulneráveis (considerando condições socioeconômicas adversas, de gênero, etnia, idade, deficiência física e outros), quando identificados como partes interessadas, nas iniciativas/projetos desenvolvidos pela empresa;

Respeitar as diversidades sociais, econômicas, culturais, ambientais, políticas e organizacionais dos territórios, valorizando o conhecimento e as capacidades das comunidades locais em construir soluções conjuntamente com a empresa.


Aderência aos Pactos Internacionais

Atuar com aderência ao Princípios Orientadores do ICMM;

Atuar com aderência aos Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos da ONU;

Atuar com aderência aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), suas metas e indicadores.

  

  

Responsabilidade Operacional

Identificar, reconhecer e analisar, de forma participativa, os riscos e impactos nas comunidades, decorrentes das atividades, produtos e serviços da empresa, promovendo a gestão de riscos e a eliminação, mitigação, compensação e remediação de impactos negativos.

Metas e prazos

Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Em 2022, reduzir em 10% eventos com membros das comunidades;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Até 2026, atender 100% das comunidades prioritárias com Planos de Relacionamento;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Até 2030, retirar 500 mil pessoas da extrema pobreza;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Até 2030, todas as comunidades indígenas vizinhas às operações da Vale terão plano de direitos do UNDRIP;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Até 2030, melhorar a posição nos requisitos sociais das principais avaliações externas.

    Relacionamento com Comunidades

    Colheita da produção do projeto na propriedade do Sr. Juscelino em Parauapebas - Pará
    O Relacionamento com Comunidades é um processo estratégico para a atuação social da Vale e consiste no estabelecimento de interações e engajamento com as comunidades, bem como, com demais atores locais nos territórios em que a empresa está presente.
    A Vale tem como premissa, para o relacionamento, estabelecer relações de respeito e confiança, compartilhando conhecimento sobre os riscos e impactos dos seus empreendimentos e, construindo formas de convivência nas quais a empresa seja reconhecida como boa vizinha.
    Nesse contexto, o processo de relacionamento com comunidades é estruturado pela identificação e caracterização das comunidades locais e partes interessadas, gestão das manifestações de comunidades, planos de relacionamento, gestão de conflitos com comunidades e gestão de questões críticas e está implantado em 94% de seus ativos (sites), assegurando o diálogo aberto entre a empresa e seus stakeholders.
    Para os Projetos em desenvolvimento, na etapa de licenciamento ambiental, a Vale segue todas as obrigações legais de engajamento, garantindo a publicação de informações relacionadas ao empreendimento e assegurando que as audiências solicitadas sejam realizadas. Além disso, a empresa busca a participação dos seus principais stakeholders. Em 2021, houve engajamento em 90% dos nossos Projetos em desenvolvimento, com impacto nas comunidades.

    Planos de Relacionamento com Comunidades

    Com o objetivo de engajar as comunidades, a Vale busca estabelecer espaços de diálogo estruturados para a construção dos Planos de Relacionamento com as Comunidades. Os planos têm como princípio a mobilização e a participação social na definição e priorização das ações a serem implementadas no território. Além disso, a estruturação do plano visa o compartilhamento de responsabilidades entre empresa, comunidade e demais atores sociais para o desenvolvimento local.
    Os Planos de Relacionamento são monitorados pelas equipes de relacionamento com comunidades que possuem uma rotina sistemática de reuniões participativas para acompanhamento da execução das ações, avaliando a aderência e efetividade dos resultados junto à comunidade. Esse acompanhamento é registrado no Sistema de Stakeholders, Demandas e Issues (SDI).​
    Infográfico com informações sobre as Etapas de Planejamento Participativo e Etapas de Execução e Monitoramento Participativos.
    Infográfico com informações sobre as Etapas de Planejamento Participativo e Etapas de Execução e Monitoramento Participativos.
    Nota: Os Planos de Relacionamento são elaborados considerando as especificidades identificadas nos diagnósticos sócio participativos, e as ações são definidas conforme necessidades apontadas pelas partes interessadas envolvidas no processo. Além disso, os planos refletem o nível de maturidade do relacionamento entre empresa e comunidade.

    Total de Comunidades Locais e Planos de Relacionamento 2021


    Fonte: Dados extraídos do SDI em outubro de 2021
    Nota: Não foram considerados Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais.

    Total de Comunidades Locais e Planos de Relacionamento 2021


    Fonte: Dados extraídos do SDI em outubro de 2021
    Nota: Não foram considerados Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais.

    Planos de Relacionamento com Comunidades | Brasil

    Comparativo 2020/2021 sobre o número de “Comunidades atendidas por Planos” de 332 para 410, “Projetos/Iniciativas” de 393 para 456 e “Beneficiários Diretos” de 621.835 para 1.497.248.
    Fonte: Dados extraídos do SDI em outubro de 2021​
    Nota: Planos de Relacionamento desenvolvidos ao longo de 2020 e 2021. Não foram considerados Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais e Reparação.

    Confira o detalhamento dos projetos em 2021

    Por Tipo de Público-Alvo

    Gráfico por tipo de público-alvo: 4,7% - Idosos; 6,9% - Outros; 0,5% - Deficientes; 11,6% - Jovens; 12,3% - Mulheres; 13,1% - Crianças/Adolescentes e 50,9% - Toda a Comunidade.

    Por Área de Investimento

    Gráfico por área de investimento: 2,6% - Esportes; 3,2% - Cultura; 3,2% - Proteção Social; 4,2% - Outros; 5,8% Meio Ambiente/ Educação Ambiental; 5,8% Segurança; 14,7% Educação; 57,4% - Geração de Trabalho e Renda; 0,5% - Apoio a Entidades; 1,1% - Infraestrutura Urbana e Mobilidade e 1,6% - Saúde.
    Fonte: Dados extraídos do SDI em outubro de 2021
    Nota: Planos de Relacionamento desenvolvidos ao longo de 2021. Não foram considerados Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais e Reparação.

    Metas de Desempenho | Brasil 2021

    No ano de 2020, a Vale desenvolveu Planos de Relacionamento para 57% das comunidades prioritárias e definiu a meta de cobertura de 62% de comunidades prioritárias com Planos de Relacionamento para o ano de 2021. Conforme os dados apurados em outubro de 2021, a meta estabelecida foi atingida e, atualmente, 69% das comunidades prioritárias são atendidas por Planos de Relacionamento.
    Dois gráficos redondos separados por uma seta que aponta para direita. O primeiro traz a representação de 57% e o segundo de 69%.
    Dois gráficos redondos separados por uma seta que aponta para direita. O primeiro traz a representação de 57% e o segundo de 69%.
    Fonte: Dados extraídos do SDI em outubro de 2021
    Nota: Não foram considerados Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais.

    Planos de Relacionamento e Investimento com Comunidades

    Desenvolvimento Sustentável do Território - Labote (MA)

    Informações Gerais do Plano

    Objetivo(s): Estimular o bom relacionamento entre a Vale e a comunidade, identificando as potencialidades para a elaboração, de forma participativa, do Plano de Relacionamento com a Comunidade, visando a promoção de legado positivo e a mitigação de impactos decorrentes de nossas operações.

    Descrição: Desenvolver ações direcionadas ao aprimoramento das vocações produtivas, para a promoção de saúde e educação da comunidade, sempre articuladas com atividades relacionadas à convivência segura com a Estrada de Ferro Carajás e com o desenvolvimento sustentável do território.
    Resultados Esperados:
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Incremento de renda por meio da implantação de projetos de investimento social voltados para agricultura familiar;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Identificação de novas oportunidades de mercado para comercialização da produção local;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Fortalecimento de parcerias com instituições técnicas para melhorias no ciclo produtivo;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Articulação com poder público para a implantação de políticas públicas na comunidade;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Fomento na comunidade à Participação Social.

    Caracterização da Comunidade

    Informações Socioeconômicas: A comunidade está localizada no km 359 da Estrada de Ferro Carajás (EFC), a 30km da sede do município, e é assistida pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), pela prefeitura e pela Vale. Possui população de, aproximadamente, 240 pessoas e a base da economia é a agricultura familiar. A comunidade carece de rede de esgoto e coleta de lixo e sofre com a falta de transporte público. Além disso, não possui posto de saúde e, quando necessário, a população precisa se deslocar por 7km para a Unidade Básica de Saúde na comunidade Centro dos Farias. Em 2020, a educação era fornecida pela prefeitura no modelo de classe multisseriada.
    Constituição do Grupo Gestor : Este grupo foi formado em maio de 2019, com o objetivo de promover o engajamento das lideranças e o protagonismo na comunidade. Em 2021, o Grupo Gestor foi revalidado considerando os interesses da comunidade na continuidade do Plano de Relacionamento.
    O Grupo Gestor é composto por sete representantes da comunidade.
    Priorização do Público-alvo: Toda a comunidade.

    Detalhamento do Plano

    Planejamento

     
     
    Formação do Grupo Representativo nas ações do Programa de Educação Ambiental;
     
     
    Promoção de campanhas de segurança com a comunidade, conforme cronograma da Comissão Permanente de Acidentes Ferroviários;​
     
     
    Articulação intersetorial para parcerias de desenvolvimento territorial;
     
     
    Calendário de reuniões bimestrais com Grupo Representativo.

    Elaboração

     
     
    Elaboração do Projeto Horta na Vila em conjunto com as Consultorias AGROMINAS e AGILIZE;
     
     
    Planejamento de visitas com equipe técnica IFMA para auxiliar no encadeamento produtivo;
     
     
    Formação técnica para agricultores locais;
     
     
    Divulgação das Campanhas de Segurança CPIA 2021.

    Monitoramento

     
     
    Pesquisa de percepção na comunidade;
     
     
    Visitas de acompanhamento quinzenais junto à comunidade;
     
     
    Fórum de Lições Aprendidas.

    Resultados Obtidos

     
     
    Assinatura de novo convênio com a Associação dos Produtores Rurais da Vila São José Lago Azul – Núcleo para continuidade do Projeto Hortaliças na Vila, beneficiando diretamente produtores rurais;
     
     
    Formação técnica dos produtores em Horticultura e Gestão da Propriedade em 2021;
     
     
    Constituição de parceria entre Secretaria de Agricultura e produtores locais para o fornecimento de produtos ao Plano Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em 2021;
     
     
    Incremento no sistema de irrigação, aquisição de bombas e caixas d´água.
    Imagem de diversas pessoas sentadas de frente para uma tela branca e, de pé, há um homem de branco. Na imagem está escrito “Curso de Gestão da Propriedade” e “Consultoria técnica com foco na produção de hortaliças e gestão da propriedade rural”. No canto superior há o logo da Vale.

    Curso de Gestão da Propriedade

    Imagem de quatro trabalhadores rurais mexendo com terra e enxadas. Na imagem está escrito “Montagem de Pilha de Compostagem” e “Consultoria técnica com foco na produção de hortaliças e gestão da propriedade rural”. No canto superior há o logo da Vale.
    Montagem de Pilha de Compostagem

    Engajamento da Comunidade em Ações Sociais - Fumacê (MA)

    Informações Gerais do Plano

    Objetivo(s): Engajar a comunidade a partir da mobilização e participação social na definição, bem como na priorização das ações sociais a serem implementadas na comunidade.
    Descrição: Contribuir para o desenvolvimento local e para a construção de um legado sustentável no território, e estabelecer parcerias entre empresa, poder público e organizações da sociedade civil, promovendo o engajamento com stakeholders locais, além de estabelecer uma relação mútua de respeito, confiança e acessibilidade.
    Resultados Esperados:
     
     
    Crianças, adolescentes e familiares formados como multiplicadores de boas práticas sustentáveis na escola e na comunidade do Fumacê;
     
     
    Envolvimento da comunidade na gestão de resíduos sólidos, visando a redução do descarte inadequado no córrego local;
     
     
    Projetos de educação ambiental e revitalização de espaços implantados na comunidade;
     
     
    Fomento na comunidade à Participação Social.

    Caracterização da Comunidade

    Informações Socioeconômicas: A Comunidade do Fumacê ocupa 388m² da região Itaqui-Bacanga, tem perfil urbano e cerca de 10mil habitantes, segundo levantamentos na comunidade. Sua ocupação territorial ocorreu de forma irregular, sobre nascentes e leitos de rios, tendo como consequência inúmeras inundações durante a história de cerca de 60 anos do bairro. Parte dos serviços públicos, como Unidades Básicas de Saúde e Centros de Referência da Assistência Social, são acessados na região do Anjo da Guarda. Além disso, possui escolas comunitárias e municipais, as ruas são asfaltadas, com iluminação pública e acesso ao telefone, porém o saneamento básico e a segurança pública são deficitários.
    Constituição do Grupo Gestor: Na comunidade, foi constituído um Comitê Gestor, formado por jovens, adultos e idosos, em sua maioria mulheres. Também fazem parte deste grupo representantes da saúde, educação e assistência social, considerando as diversidades religiosas de cada membro e sendo um espaço oportuno para o fortalecimento do grupo e do monitoramento das ações que são desenvolvidas na comunidade pelos diversos parceiros.
    Priorização do Público-alvo: Toda a comunidade.
     
     
    Plano de Relacionamento com a Comunidade desde 2013;
     
     
    Histórico de conflitos controlado, com último episódio de alagamento em 2020;
     
     
    Em vigência, um inquérito do Ministério Público sobre alagamentos;
     
     
    Histórico de projetos: Projeto Unidos, o Projeto Fortalecendo a Educação na Escola Pinóquio e o Comunidade Verde: Ecoeducação – temática ambiental e educação na comunidade;
     
     
    Reforma (2018) e projeto Ciclo Saúde/ FV (2019/2021) na UBS Clodomir Pinheiro, que atende a comunidade. Apoio direcionado na pandemia;
     
     
    Ação integrada sobre gestão de resíduos sólidos do Itaqui-Bacanga.

    Estratégia de Relacionamento:

     
     
    Gestão de partes interessadas – mapeamento e engajamento de 25 pontos focais;
     
     
    Gestão de manifestações (Grievances) – 44 registros de 2019 a mar/2021;
     
     
    Diálogo com grupos representativos, lideranças e moradores da margem do córrego;
     
     
    Articulação constante com o Poder Público e empresas da região portutária (Comitê IB/ ICE);
     
     
    Ações de licenciamento ambiental (PEA);
     
     
    Gestão da questão crítica dos riscos de alagamento;
     
     
    Implantação de projetos sociais;
     
     
    Engajamento com empregados (Gemba e Voluntários Vale);
     
     
    Plano de Alavancagem da Reputação no Itaqui-Bacanga;
     
     
    Plano de ação com a comunidade.
    Empreendimentos Relacionados: Porto | Pelotização | Estrada de Ferro Carajás (EFC) | Projetos (Redução de Umidade IOCJ)
    Imagem aérea de satélite que mostra a área operacional da Vale e a comunidade do Fumacê.

    Detalhamento do Plano 2019-2023

     
     
    Realização de tratativas internas para evitar o alagamento do Córrego do Fumacê;
     
     
    Realização de limpeza anual do Córrego;
     
     
    Acompanhamento de obra pública de macrodrenagem na comunidade;
     
     
    Mapeamento e estudos ambientais na comunidade vizinha ao Córrego;
     
     
    Diagnóstico dos lixões e integração das agendas do território;
     
     
    Redução dos pontos de descarte irregular.

    Resultados Obtidos

     
     
    Monitoramento e devolutiva para a comunidade da gestão de demandas;
     
     
    Monitoramento de risco e impactos socioambientais;
     
     
    40 crianças, adolescentes e familiares formados como multiplicadores de boas práticas sustentáveis na escola e na comunidade do Fumacê;
     
     
    Limpeza anual do Córrego do Fumacê;
     
     
    Projetos de educação ambiental e revitalização de espaços da comunidade;
     
     
    Investimentos públicos na macrodrenagem;
     
     
    Ausência de alagamentos no período chuvoso;
     
     
    Zero reclamações referentes à drenagem 2021;
     
     
    Comunidade em diálogo com o poder público;
     
     
    Campanha de comunicação sensibilizando para descarte de resíduos.

    Projeto Comunidade Verde

    Imagem de duas crianças e um senhor abaixadas, plantando uma árvore.
    Promoção de educação ambiental na comunidade através do Projeto Comunidade Verde
    O Projeto Comunidade Verde desenvolveu a análise situacional dos “lixões a céu aberto” na área Itaqui-Bacanga. Em paralelo, promoveu a educação ambiental na comunidade e em três escolas do Fumacê com o intuito de sensibilizar o conhecimento e a compreensão sobre o descarte correto dos resíduos e as habilidades necessárias para a sustentabilidade da região.
    Em 2021 e 2022, o desafio é formar agentes ambientais comunitários e reduzir o descarte irregular de resíduos.

    Participação de Lideranças

    Imagem da horta escolar. Ao fundo diversas pessoas estão reunidas e algumas seguram alfaces colhidos do local.
    Horta escolar da escola Pinóquio, do Fumacê
    Imagem da horta escolar. Quatro pessoas estão abaixadas manuseando terra e alface plantado no local.
    Horta escolar da escola Pinóquio, do Fumacê

    Atividades Complementares

    Imagem de três meninas abaixadas em um gramado, todas em frente à uma muda de árvore.
    Plantio de mudas no Fumacê com Parque Botânico
    Imagem de duas mulheres ajoelhadas na grama, ambas em frente à uma muda de árvore. Atrás delas é possível ver outras pessoas de pé.
    Analista da equipe de relacionamento com comunidades e moradores

    Entrega de Revitalização do Canteiro Central do Fumacê

    Imagem de um canteiro repleto de entulho. No local há um homem de costas.

    Canteiro Central do Fumacê antes da revitalização

    Imagem de um canteiro revitalizado. Há asfalto e grama de ambos os lados.
    Canteiro Central do Fumacê depois da revitalização
    Imagem de duas mulheres. Uma está sentada em cima de uma estrutura feita de pneus e a outra está abaixada tirando foto da primeira mulher.
    Fotos da comunidade do Fumacê
    Imagem de diversas pessoas reunidas em cima de um gramado.
    Fotos da comunidade do Fumacê
    Imagem noturna de duas crianças brincando em uma gangorra enquanto uma mulher as fotografa.
    Fotos da comunidade do Fumacê
    Imagem noturna do canteiro. É possível ver a grama e uma estrutura de madeira que cobre o local.
    Fotos da comunidade do Fumacê
    Imagem de uma placa de prata com alguns dizeres. Atrás há uma árvore e algumas pessoas.
    Fotos da comunidade do Fumacê
    Captura de tela de uma postagem no Instagram com diversas pessoas sentadas na grama.
    Revitalização do Canteiro Central do Fumacê

    Fortalecimento da Rede de Corte e Costura – Vila Planalto, Vila Bom Jesus, Vila Feitosa, Vila Nova Jerusalém, PA União Américo Santana e Sede (PA)

    Informações Gerais do Plano

    Objetivo(s): Fortalecer o empreendedorismo feminino e garantir a sustentabilidade e autonomia dos ateliês, corroborando para a estruturação da cadeia produtiva da costura no município, além de fomentar fornecedores locais e o desenvolvimento da rede de costureiras. Além disso, o plano visa incluir as mulheres na economia, na renda domiciliar e no mercado, apoiando também no desenvolvimento de capacidade para a autogestão, otimização dos recursos financeiros e sustentabilidade do negócio.
    Descrição: Realização de capacitações em corte e costura, pintura, crochê e estruturação de ateliês, estimulando a criação de espaços coletivos de intensa conectividade e empatia, ressignificando o modo como se organizam.
    Resultados Esperados:
     
     
    Promoção de autonomia financeira e diversificação econômica por meio de capacitações voltadas ao empreendedorismo;
     
     
    Fomento e estruturação de rede cooperativa.

    Caracterização da Comunidade

    Informações Socioeconômicas: Comunidades com características rurais, situadas em áreas de influência direta de empreendimentos da Vale. Nestas localidades, se observa forte limitação para o desenvolvimento de atividades econômicas que não estejam associadas à produção rural.
    Constituição do Grupo Gestor: Este grupo está implantado em todas as comunidades participantes da rede de costura por meio do estabelecimento de fóruns permanentes, que buscam a manutenção de espaços de diálogo para discussão e definição de iniciativas de investimento, bem como gestão de impactos e outras demandas dessas comunidades.
    Priorização do Público-alvo: Mulheres.

    Detalhamento do Plano

    Planejamento

     
     
    Definição da estratégia metodológica para nivelamento das capacitações entre os ateliês e para o apoio às características específicas de demandas e particularidades das comunidades;
     
     
    Definição de cronograma, carga horária e dimensionamento de turmas, atendendo protocolos vigentes dos diversos momentos da pandemia de Covid-19.

    Elaboração

     
     
    Capacitação de corte e costura avançado e criativo, e manutenção de máquinas no PA União Américo Santana;
     
     
    Capacitação de corte e costura intermediário e avançado, e manutenção de máquinas na Nova Jerusalém;
     
     
    Capacitação de pintura na Vila Bom Jesus e apoio ao Ateliê Fio de Ouro;
     
     
    Capacitação de pintura e crochê na Vila Planalto;
     
     
    Capacitação de Bordado na Vila Feitosa e manutenção de máquinas para o grupo da Economia Popular Solidária na sede do município;
     
     
    Aquisição de equipamentos e insumos.

    Monitoramento

     
     
    Durante e após a execução do plano, é realizado o monitoramento de indicadores e desdobramentos.​

    Resultados Obtidos

     
     
    Conclusão das etapas de capacitações com participação mínima de 80% e geração de trabalho e renda;
     
     
    Organização dos ateliês em duas cooperativas, proporcionando maiores condições de inserção competitiva no mercado de trabalho em rede;
     
     
    Ateliês por meio das cooperativas público municipais;
     
     
    Cadastro das cooperativas como fornecedores sociais no sistema de suprimentos da Vale, aquisições de mais de 2000 camisetas e geração de renda de mais de R$60mil (considerando apenas 2º semestre de 2021).
    Imagem de diversas mulheres sentadas em círculo, que participam de uma aula de crochê.
    Curso de crochê - Vila Planalto
    Imagem de diversas mulheres debruçadas sobre uma mesa, que participam de uma aula de corte e costura.
    Curso de corte e costura avançado – PA União Américo Santana
    Imagem de sete mulheres e um homem. Três das mulheres seguram camisetas azuis claras nas mãos.
    Aquisição de camisetas do Ateliê Fio de Ouro (Vila Bom Jesus) através da Cooperativa de Mulheres de Canaã, por meio do Fornecedor Social/Suprimentos Vale

    Incentivo Produtivo de Milho – Nova Esperança Juazeiro (PA)

    Informações Gerais do Plano

    Objetivo(s): Potencializar a produção de milho de sequeiro, cultivado sem irrigação.
    Descrição: O Projeto de Incentivo Produtivo de Milho é um projeto voltado à agricultura familiar que surgiu da necessidade dos agricultores vinculados à Associação de Pequenos Produtores Rurais da Comunidade Nova Esperança/Juazeiro, disporem do cereal como ração para a alimentação dos animais, sobretudo os de pequeno porte existentes em suas propriedades, e como alimento integrante da mesa dos componentes das famílias, sendo o excedente comercializado em Parauapebas e/ou região. Hoje a produção de milho é uma das principais fontes de renda da comunidade.
    Resultados Esperados:
     
     
    Incremento da produtividade de milho sequeiro;
     
     
    Incremento da renda das famílias atendidas;
     
     
    Melhoria das condições de moradia;
     
     
    Maior segurança alimentar.

    Caracterização da Comunidade

    Informações Socioeconômicas: Localizada a 30,5km de Carajás, com interferência direta com o ramal S11D a 2,4km e população de aproximadamente 120 famílias. A ocupação na antiga Fazenda Juazeiro teve início em 2008, por migrantes de origem rural vindos de diversas regiões do país. A associação rural foi criada um ano depois, apesar da situação das famílias não ter sido regularizada pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
    A Comissão Pastoral da Terra de Marabá acompanha a comunidade da Vila Nova Esperança e busca, junto ao INCRA, a regularização fundiária, para transformar a fazenda em assentamento.
    Constituição do Grupo Gestor: O processo de constituição do grupo foi iniciado no ano de 2016 e estabelecido a partir de reuniões com a comunidade em que houve forte engajamento e participação de todos para as definições das iniciativas necessárias para a comunidade.​
    Priorização do Público-alvo: Toda a comunidade.

    Detalhamento do Plano

    2015

    • Pagamento das indenizações para as dez famílias impactadas na faixa de servidão;
    • Início das obras do Ramal Ferroviário;​
    • Celebração de acordo entre Vale, Associação e Comissão Pastoral da Terra para ações de investimento social na comunidade e plano de atendimento às famílias;​
    • Assinatura de convênio para incentivo à produção rural;

    2016

    • Implantação de projetos de geração de renda para 27 famílias;​
    • Apoio Vale na aquisição de patrulha agrícola para incentivo da produção mecanizada;​
    • Fortalecimento da associação de moradores, a partir da realização de cursos, reuniões e eventos na comunidade;​
    • Implantação do comitê gestor com participação da Vale, associação, empresa EPAGRO, Comissão Pastoral da Terra e membros da comunidade;​
    • Conclusão do processo de remoção involuntária iniciado em 2015. ​

    2017

    • Definição das ações do Projeto de Incentivo Produtivo através do comitê gestor da comunidade, cujo objetivo foi fomentar a sustentabilidade da cadeia produtiva do milho.​

    2018

    • A comunidade validou, em reunião do comitê gestor, a continuidade do Projeto de Incentivo Produtivo, visando o aumento da produção de milho e, consequentemente, o incremento de renda das famílias participantes.​

    2019

    • Incentivo à produtividade agrícola, mantendo o apoio ao fortalecimento da produção de milho e implementação do projeto Sistemas Agroflorestais através do Plano de Relacionamento com a Comunidade e apoio SEBRAE, para maior produção de renda na comunidade.​

    2020/2021

    • Assinatura de termo para o incentivo à produtividade agrícola, mantendo o apoio ao fortalecimento da produção de milho, continuidade do projeto Sistemas Agroflorestais e implantação do projeto de olericultura através do Plano de Relacionamento com a Comunidade.​

    Resultados Obtidos

     
     
    Aumento da produção de 40 sacas/ha, atendendo basicamente o consumo de subsistência, para 100 sacas/ha em 2021;​
     
     
    Redução do tempo de trabalho na colheita;
     
     
    Seguridade financeira ampliada;
     
     
    Relações coletivas fortalecidas;
     
     
    Maior associativismo;
     
     
    Capacidades técnicas desenvolvidas, possibilitando maior organização dos processos tanto no preparo do solo quanto na venda;
     
     
    Maior sensação de orgulho em ser produtor rural e reconhecimento por produzir milho de qualidade.
    Imagem da produção de milho. Ao fundo algumas montanhas.
    Foto da produção de milho (2021)

    Fortalecimento da Comunidade através de Potencialidades Locais - Santa Rita Durão (MG)

    Informações Gerais do Plano

    Objetivo(s): Identificar as potencialidades locais, através de um processo participativo que possibilite o fortalecimento da comunidade para a definição e priorização de iniciativas relacionadas aos eixos de educação, geração de renda e melhoria de qualidade de vida, alinhadas às premissas da política de atuação social da Vale.​
    Descrição: No ano de 2018 foram realizados, na comunidade de Santa Rita Durão, encontros para identificar oportunidades de atuação social da Vale para melhorar a qualidade de vida dos moradores deste distrito. A partir dos primeiros encontros e com o objetivo de promover melhorias ligadas à geração de renda, qualificação profissional e educação, foram convidados representantes da Associação Comunitária, grupo de Mães de Santa Rita Durão, escola local, Grupo Sabor e Arte, lideranças locais e jovens da comunidade para a elaboração de um plano de ação.
    A dinâmica dos encontros iniciais proporcionou a identificação de dez eixos de atuação potenciais para a comunidade, sendo que, para os próximos anos, foram definidos os três temas principais que nortearão as atividades implementadas: Educação e Cidadania, Geração de Trabalho e Renda, e Melhoria da Qualidade de Vida dos moradores de Santa Rita Durão.
    A partir da definição dos eixos de atuação, identificação de lideranças e alinhamentos de expectativas com a comunidade, este plano de relacionamento priorizou a execução de cursos de capacitação profissional (costura, secretariado, informática, administrativos) e de idioma, formalização do grupo de Extrativismo de Musgo, empoderamento do grupo de mães da comunidade e a implantação de um grupo de escoteiros.
    Resultados Esperados:
     
     
    Fortalecimento do relacionamento entre a Vale e a comunidade;​
     
     
    Fortalecimento de instituições locais;
     
     
    Aprimoramento profissional;
     
     
    Promoção de diversificação econômica.

    Caracterização da Comunidade

    Informações Socioeconômicas: Santa Rita Durão é um distrito de Mariana, com população estimada de 1.800 habitantes. A localidade é diretamente influenciada pela mineração e produção de carvão. A comunidade apresenta Associação de Moradores com capacidade de articulação social e, geralmente, os principais temas em pauta são referentes à contratação de mão de obra local e a questões hídricas.
    A comunidade de Santa Rita Durão apresenta alto índice de vulnerabilidade social e é dependente de ações promovidas pelas esferas pública e privada para preservar o nível básico de vida de seus habitantes.
    A comunidade possui uma Unidade Básica de Saúde, equipamento de segurança pública e escolas de nível infantil, fundamental e médio. Além disso, existe uma academia ao ar livre, pista de caminhada, campo de futebol, ginásio poliesportivo coberto e praças dedicadas ao esporte e lazer.
    Atualmente, existe uma condicionante ambiental para o fornecimento de água potável até o reservatório comunitário, no qual começa a responsabilidade da empresa municipal de abastecimento. Não existe tratamento de esgoto, e a maioria das casas conta com fossa ou despejo de rejeitos diretamente no rio.
    Como a Vale é proprietária da maior parte das terras na região, são registrados frequentes conflitos devido à invasão de áreas privadas para coleta de musgos e lenha.
    Constituição do Grupo Gestor: O Grupo Gestor é atualmente formado por representantes do Grupo de Mães, Associação Comunitária, escola local, Grupo Sabor e Arte, lideranças locais e jovens de Santa Rita Durão.
    O grupo é estruturado e as interações/definições acontecem de maneira virtual e em reuniões presenciais.
    Priorização do Público-alvo: Crianças/adolescentes, jovens, toda a comunidade.

    Etapas do Plano

    Mobilização

     
     
    Intercâmbio social;
     
     
    Passeio no Trem de Natal;
     
     
    Visita à Vale.

    Engajamento

     
     
    Palestra de empoderamento feminino;
     
     
    Fortalecimento da Associação de Moradores.

    Planejamento Participativo

     
     
    Diagnóstico Rápido Participativo;
     
     
    Ampliação de Rede;
     
     
    Definição de Projetos.

    Realização

     
     
    Negociação com Fornecedores;
     
     
    Gestão de Projetos;
     
     
    Prestação de Contas.

    Resultados Obtidos

    No dia 5 de agosto de 2020, foi realizada a reunião entre Vale, representantes da Associação de Moradores e do Grupo de Mães de Santa Rita Durão para avaliação do desenvolvimento das ações propostas no ciclo anterior. Na ocasião, foi relatado pelo, Presidente da Associação, que a parceria com a Vale contribuiu para fortalecer a atuação social da comunidade, pois, após a efetivação das ações propostas no Diagnóstico Rápido Participativo, realizado em 2018, o número de associados da comunidade teve aumento expressivo.

    Detalhamento do Plano

    Ano 1 - Empoderamento

     
     
    Intercâmbio social;
     
     
    Empoderamento feminino;
     
     
    Fortalecimento da Associação de Moradores;
     
     
    Resposta rápida em realização de cursos.
    No dia 13 de setembro de 2018, ocorreu um intercâmbio entre o Grupo de Mães de Santa Rita Durão e as mulheres empreendedoras de três associações de Antônio Pereira (Arte Mãos e Flores, Mãos que Brilham e Grupo de Costureiras Vale da Benção). O encontro teve como objetivo proporcionar trocas de experiências entre as empreendedoras e o Grupo de Mães de Santa Rita, que estão empenhadas em se organizar como Grupo Social.​
    No dia 30 de outubro de 2018, o Grupo de Mães de Santa Rita Durão realizou uma visita à Mina Alegria. Durante o encontro, a comunidade teve a oportunidade de conhecer o processo de mineração, os cuidados sociais e ambientais da atuação da Vale e refletir sobre a importância da produção de minério de ferro na vida das pessoas.​
    No dia 12 de novembro de 2018, foi realizada uma palestra sobre empoderamento feminino com o objetivo de motivar o grupo sobre a capacidade de atuação social da mulher sob a ótica das diversas formas de empreendedorismo social e comunitário.​
    Seguindo o cronograma do Plano de Relacionamento com a Comunidade, foi realizado, no dia 18 de dezembro de 2019, um Diagnóstico Rápido Participativo, metodologia que permite o levantamento de informações e conhecimento das comunidades, a partir do ponto de vista de seus membros.​
    No dia 15 de janeiro de 2019, foi realizada uma reunião com a comunidade para a apresentação dos possíveis parceiros identificados em Mariana, para o desenvolvimento dos cursos escolhidos pela comunidade de Santa Rita Durão (informática, inglês e costura).
    Este projeto propõe dar continuidade ao trabalho de diálogo e relacionamento com a comunidade, iniciado por meio do Plano de Relacionamento com a Comunidade, com o objetivo de priorizar a capacitação de crianças, jovens e adultos por meio de cursos profissionalizantes.​

    Ano 2 - Plano de Voo

     
     
    Projetos estruturantes;
     
     
    Investimento direcionado ao futuro;
     
     
    Redução da minério-dependência;
     
     
    Resgate da autoestima.
    Nesta etapa do plano, fizemos um intenso trabalho de empoderamento e qualificação do diálogo com a comunidade, a fim de contribuir para a autonomia dessa, na priorização de ações segundo as perspectivas.
    A partir do segundo ano, o planejamento abordou temas mais estruturantes de médio a longo prazo, com tratativas mais complexas e que dependem da criação de vínculos de confiança entre as partes.

    Projetos e iniciativas desenvolvidos em 2020

     
     
    Avaliação para extrativismo de musgo em áreas Vale;
     
     
    Avaliação de doação de parte de propriedade Vale para construção da Sede da Associação de Moradores;
     
     
    Criação de um Grupo de Escoteiros em Santa Rita Durão;
     
     
    Realização de cursos EAD (educação à distância);
     
     
    Elaboração de um calendário e iniciativas de lazer para crianças e jovens.

    Ano 3 - Ajuste de Rota

     
     
    Cursos EAD;
     
     
    Plano de Manejo;
     
     
    Revalidação dos acordos.
    Em 2020, apesar do cenário de pandemia, foram executadas algumas ações ao longo do ano. Uma delas foi o aprofundamento dos estudos para formalização de um Grupo de Musgueiros em Santa Rita Durão que pretende elaborar um projeto de viabilidade para a coleta de musgos em áreas Vale e proporcionar o desenvolvimento econômico, atrelado à demanda local por coleta de musgos para artesanato. No âmbito do Plano de Relacionamento com a Comunidade, tem-se como escopo principal para o ano de 2021 a execução das seguintes iniciativas:
     
     
    Estudo de Viabilidade Ambiental;
     
     
    Levantamento de Aspectos Legais;
     
     
    Avaliação da capacidade de produção;
     
     
    Delimitação de áreas dentro dos limites de segurança;
     
     
    Obtenção de Licença de Autorização de Manejo;
     
     
    Elaboração de Plano de Manejo;
     
     
    Capacitação da comunidade envolvida;
     
     
    Formalização Comercial do Grupo de Coletores.
    Imagem de diversas mulheres de pé, dentro de uma sala com algumas cadeiras, todas posando para foto.
    Palestra de empoderamento feminino
    Imagem de diversas mulheres sentadas em uma espécie de auditório, enquanto assistem a uma palestra. Há também um telão e um funcionário da Vale de pé.
    Visita do Grupo de Mães na Mina Alegria
    Imagem de diversas pessoas sentadas dentro de um trem e um mulher aparece de pé e de costas.
    Passeio no Trem Turístico com o Grupo de Mães
    Diversas mulheres e crianças posam para foto em frente ao trem da Vale.
    Passeio no Trem Turístico com o Grupo de Mães
    Imagem de um grupo de pessoas sentadas em círculo, todas olham em direção a um homem que está de pé.
    Realização de Diagnóstico Participativo
    Imagem do perfil de uma mulher que realiza trabalhos manuais.
    Realização de curso de Corte e Costura Criativa
    Imagem de diversas mulheres sentadas em frente a computadores, todas olham para foto e seguram um objeto nas mãos.
    Realização de curso de Informática Básica

    Planos de Relacionamento com Comunidades | América Andina

    Comparativo 2020/2021 sobre o número de “Comunidades atendidas por Planos” de 11 para 10, “Projetos/Iniciativas” de 10 para 7 e “Planos de Relacionamento” de 19 para 18. Na coluna 2021 há também um índice ¹.
    Comparativo 2020/2021 sobre o número de “Comunidades atendidas por Planos” de 11 para 10, “Projetos/Iniciativas” de 10 para 7 e “Planos de Relacionamento” de 19 para 18. Na coluna 2021 há também um índice ¹.
    Fonte: Dados extraídos do SDI em outubro de 2021​
    Nota: Planos de Relacionamento desenvolvidos ao longo de 2020 e 2021. Não foram considerados Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais​.
    ¹ A diminuição de Planos de Relacionamento se deve ao encerramento de atividades de exploração e consequente saída do território.

    Planos de Relacionamento e Investimento com Comunidades

    Exploração América Andina

    Nossa Forma de Atuação

    Buscamos desenvolver uma relação harmoniosa e construtiva entre as comunidades locais e a Vale desde as primeiras etapas de exploração mineral. Atuamos em profundo respeito à cultura e às tradições das comunidades que vivem nas regiões onde desenvolvemos pesquisas.
    Em nossas atividades de exploração mineral, buscamos ser reconhecidos como uma empresa modelo em práticas socioculturais e ambientais. Para isso, priorizamos a avaliação e gestão de riscos e os impactos socioambientais, estabelecendo um diálogo social proativo, estruturado e contínuo, gerando valor compartilhado e deixando um legado socioambiental positivo nos territórios em que atuamos.
    Na América Andina, a Vale vem atuando em atividades de pesquisa mineral no Chile e no Peru. Em ambos os países, mantemos equipes dedicadas, compostas por especialistas em Geologia, Saúde e Segurança, Meio Ambiente, Relações Comunitárias e atividades de administração/suporte.
    Nosso trabalho se inicia com a avaliação de concessões disponíveis em cada país. Uma vez obtida uma nova concessão de pesquisa, nossa equipe de Geologia inicia a análise de dados secundários disponíveis, com o intuito de definir as áreas de maior interesse geológico dentro de cada concessão. Neste mesmo momento iniciamos também, de forma integrada, as análises de dados secundários por parte de nossas equipes de Meio Ambiente e Relações Comunitárias, que avaliam todos os aspectos e sensibilidades socioambientais da área, buscando identificar:
     
     
    Uso e ocupação do solo: se são territórios de comunidades campesinas e/ou povos indígenas, ou se trata de área privada ou do estado;
     
     
    Existência de áreas de proteção ambiental;
     
     
    Existência de sítios arqueológicos ou outros tipos de patrimônio histórico cultural;
     
     
    Existência de passivos e conflitos socioambientais.
    Após esta análise inicial, a equipe de Relacionamento com Comunidades se dirige a campo para iniciar o relacionamento com as comunidades da região. Desde o primeiro contato, zelamos por criar uma relação de confiança e transparência com as comunidades, realizando uma apresentação formal de nossa empresa, nossa equipe e nossas intenções naquele território, buscando, desde o início, termos o consentimento das comunidades para iniciarmos nossos trabalhos, respeitando seus tempos, suas características e necessidades socioculturais, e buscando ainda criar uma relação de confiança mútua, baseada no respeito.
    Reconhecemos a necessidade de estabelecer diretrizes e princípios para atuar com respeito aos direitos humanos em nossos projetos de exploração, de modo que nossa relação com as comunidades seja pautada por políticas e normas internas alinhadas às legislações locais, compromissos e melhores práticas setoriais, respeitando também os costumes e tradições das comunidades.
    Assim que obtemos o consentimento das comunidades, iniciamos as atividades de exploração mineral, basicamente composta por três etapas:
    Mapeamento Geológico e Amostragem: Seu objetivo é identificar elementos superficiais que possam indicar a existência de uma ocorrência de depósito mineral. Geólogos estudam mapas e fotos, caminham pela área buscando indícios da presença de minerais e procuram rochas, solos e/ou sedimentos de drenagens buscando evidências de mineralização. A coleta de amostras pode ser realizada através de uma malha de geoquímica, com linhas de amostragem que geralmente variam de 400 a 100 metros, com coletas de amostras a cada 50 metros, dependendo do interesse e nível de detalhe desejado. Estas amostras são enviadas para laboratório de análise química no qual são analisadas para vários elementos químicos e, com base nos resultados, definidas as anomalias geoquímicas nas áreas das concessões mineiras.
    Geofísica: Consiste em identificar se o subsolo tem a presença de anomalias caracterizadas pelas propriedades físicas das rochas, que poderiam ser indicativas da mineralização/área geológica de interesse econômico. Podemos realizá-la de diferentes maneiras, no entanto, o mais recomendado para os tipos de depósito que temos é o método de polarização induzida, gravimetria e magnetometria. Essa atividade não impacta o meio ambiente, pois não é invasiva. Porém, é um método que ajuda a identificar, junto com os resultados do mapeamento geológico e amostragem geoquímica, os alvos de perfuração com possível interesse geológico.
    Sondagem: A depender dos resultados das etapas anteriores, pode-se propor a realização de furos de sondagem. Esta atividade é realizada utilizando equipamentos que perfuram a rocha, obtendo amostras de diversas camadas, que são extraídas, armazenadas e analisadas em laboratório. Para esta etapa são adotadas medidas de controle ambiental a fim de se mitigar impactos nas comunidades, fauna, flora, solos, ar e recursos hídricos. Uma vez finalizada a atividade, é realizada a remediação de toda a área utilizada.
    Todas estas atividades, bem como suas respectivas medidas de controle, seguem as normas ambientais dos governos locais. Sempre que desejado, apoiamos e estimulamos a visita de representantes das comunidades em nossas frentes de trabalho, para que possam acompanhar nossas atividades.
    Durante toda nossa permanência em campo, mantemos um profissional de Relacionamento com Comunidades dedicado ao projeto, assegurando que a comunidade esteja sempre informada de nossa presença e atividades em seus territórios, e assegurando também que todas as suas demandas sejam tratadas.

    Planos de Relacionamento com Comunidades | Moçambique

    Comparativo 2020/2021 sobre o número de “Comunidades atendidas por Planos” de 102 para 256, “Projetos/Iniciativas” de 4 para 45 e “Beneficiários Diretos” de 16.259 para 60.606.
    Comparativo 2020/2021 sobre o número de “Comunidades atendidas por Planos” de 102 para 256, “Projetos/Iniciativas” de 4 para 45 e “Beneficiários Diretos” de 16.259 para 60.606.
    Fonte: Dados extraídos do SDI em outubro de 2021​
    Nota: Planos de Relacionamento desenvolvidos ao longo de 2020 e 2021. Não foram considerados Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais.

    Planos de Relacionamento e Investimento com Comunidades

    Desenvolvimento Socioeconômico através da Pesca - Nacala-à-Velha

    Informações Gerais do Plano

    Objetivo(s): Restauração dos meios de subsistência, com foco no desenvolvimento socioeconômico, por meio de intervenções na cadeia de valor da pesca, visando a melhoria das condições e perspectivas de vida das comunidades de Massingirine e Nachiropa.
    Descrição: O Programa é composto por três projetos: 1) fortalecimento do associativismo pesqueiro local através do fortalecimento do Conselho Comunitário de Pesca, 2) fortalecimento de atividades econômicas alternativas aos pescadores (agricultura e poupança e crédito rotativo) e 3) fortalecimento/estruturação da cadeia de valor da pesca, com aquisição de meios para a pesca e comercialização do pescado.
    Resultados Esperados: Restaurar os meios de subsistência de 163 famílias, a partir da melhoria nas condições de pesca e diversificação econômica das comunidades, com foco em agricultura e comércio.

    Caracterização da Comunidade

    Informações Socioeconômicas: Nacala-à-Velha é uma cidade ao norte da costa de Moçambique que possui uma população de 106.543 habitantes. Ela apresenta acesso aos serviços básicos, saúde, educação e infraestruturas rodoviárias, e tem a agricultura e a pesca como principal fonte de renda.
    Constituição do Grupo Gestor: Para a gestão do projeto, foi criado o Conselho Comunitário de Pesca (CCP), constituído por pescadores individuais e associados e pelo Governo Distrital. Com apoio da empresa, o CCP foi formado e atua como associação formalizada.
    Priorização do Público-alvo: Toda a comunidade.

    Detalhamento do Plano

     
     
    Apresentação do projeto às comunidades (impactados, líderes locais e Governo Local);
     
     
    Reunião com grupos de interesse (coletores de marisco e pescadores);
     
     
    Treinamento em Poupança e Credito Rotativo - PCR;
     
     
    Alocação de Material para Geração de Rendas (barcos motorizados e infraestruturas de pesca);
     
     
    Publicado no Boletim da República de Moçambique a existência do CCP de Nacala-à-Velha;
     
     
    Entregue ao CCP quatro embarcações motorizadas;
     
     
    Capacitação de 90 mulheres coletoras de marisco em gestão de pequenos negócios;
     
     
    Infraestrutura de apoio para conservação de produtos pesqueiros.

    Resultados Obtidos

     
     
    Criados três grupos de poupança e crédito rotativo pertencentes a 90 mulheres coletoras de marisco;
     
     
    193 famílias receberam capacitações em poupança e crédito rotativo, podendo aplicar em negócios de atividades de subsistência, a partir da melhoria nas condições de pesca e diversificação econômica das comunidades, com foco em agricultura e comércio;
     
     
    Quatro embarcações motorizadas alocadas aos pescadores de Nacala-à-Velha que realizam atividades em alto mar no âmbito de restauração de meios de vida.
    Imagem de diversas pessoas, sete de pé e oito agachadas, em uma praia. Todas usam coleta salva-vidas laranja.
    Mais de 160 pescadores se beneficiaram de embarcações motorizadas em Nacala-à-Velha
    Diversas pessoas, todas de branco, estão ao redor de uma grande rede de pesca verde clara.
    No âmbito do programa de restauração de meios de vida para pesca, a CLN aloca 300 redes aos pescadores de Nacala-à-Velha

    Desenvolvimento Socioeconômico através da Agricultura - Nacala-à-Velha

    Informações Gerais do Plano

    Objetivo(s): Restauração dos meios de subsistência, com foco no desenvolvimento socioeconômico, por meio de intervenções na cadeia de valor da agricultura, visando a melhoria das condições e perspectivas de vida das comunidades ao longo do corredor Nacala.

    Descrição: O programa irá ajudar na adaptação às mudanças de local e às novas situações, bem como a enfrentar os desafios relacionados às novas condições socioeconômicas. Isto será alcançado por meio da prestação de assistência material e técnica às famílias afetadas pelo projeto. A assistência incluirá:
    • Os insumos, materiais e equipamentos necessários para iniciar e/ou melhorar as atividades de subsistência;
    • Capacidades específicas na formação e orientações em gestão com o objetivo de aumentar a produtividade.
    Resultados Esperados: Restaurar os meios de subsistência de aproximadamente 15.000 famílias, entre deslocados físicos e econômicos.

    Caracterização da Comunidade

    Informações Socioeconômicas: Nacala-à-Velha é uma cidade ao norte da costa de Moçambique que possui uma população de 106.543 habitantes. Ela apresenta acesso aos serviços básicos, saúde, educação e infraestruturas rodoviárias, e tem a agricultura e a pesca como principal fonte de renda.
    Priorização do Público-alvo: Toda a comunidade.

    Detalhamento do Plano

    Para a gestão do projeto, foram contratadas empresas agropecuárias locais com forte capacidade técnica ao longo do corredor Nacala, onde a agricultura é a espinha dorsal para rendimento e subsistência das famílias.
     
     
    Apresentação do projeto para as comunidades (impactados, líderes locais e Governo Local);​
     
     
    Auscultação para definição ou eleição da cultura a produzir na safra;​
     
     
    Alocação de insumos e treinamento das famílias em boas práticas produtivas;​
     
     
    Treinamento em plano de produção, práticas culturais, controle de pragas, doenças e infestantes, colheita, pós-colheita, armazenamento e comercialização, ministrados no ciclo produtivo.​

    Resultados Obtidos​

     
     
    Famílias impactadas têm acesso a novas moradias construídas com material convencional;
     
     
    Melhoria na mobilidade por meio da compra de motorizadas e bicicletas;
     
     
    Abertura de pequena bancas para venda de parte dos serviços básicos;
     
     
    Acesso à comunicação através de compras de telefones celulares;​ ​
     
     
    Aumento da produção e produtividade. Grande parte dos produtores ao longo do processo saíram de área de cultivo de 0.5ha para de 1 a 2ha;​
     
     
    Produtores do Corredor com capacidade de elaborar seus próprios planos de negócio;​
     
     
    Adoção, por parte dos produtores, do uso de inseticidas orgânicos.​ ​
    Imagem de um senhor agachado perto de uma grande quantidade de milho, que estão empilhados, formando uma parede.
    Produtor exibindo a cultura de milho voltada para alimentação e venda
    Imagem de um rapaz sorrindo, enquanto segura uma cesta com hortícolas. Atrás dele é possível ver algumas pessoas trabalhando na terra.
    Horticultura exibindo diversas variedade de Hortículas

    Programa Merenda Escolar dos Distritos de Malema - Nacala-à-Velha e Ribáuè

    Informações Gerais do Plano

    Objetivo(s): Melhorar o acesso a uma alimentação de qualidade, estimulando o desempenho dos alunos.
    Descrição: O programa de lanche escolar faz parte de uma parceria estabelecida entre a Nacala Logistics e o Programa Mundial para a Alimentação (PMA). Esta parceria abrange 26 mil crianças que se beneficiam de cestas básicas distribuídas nos estabelecimentos de ensino dos distritos de Malema, Nacala-à-Velha e Ribáuè.
    Resultados Esperados:
     
     
    Fornecer refeições escolares nutritivas aos alunos para maximizar o impacto na matrícula escolar, frequência, retenção e desempenho dos alunos;
     
     
    Melhorar o acesso à nutrição de qualidade, levando, em última análise, a um futuro melhor para crianças e jovens vulneráveis;
     
     
    Contribuir para o desenvolvimento do mercado local, conectando as escolas aos fornecedores locais.

    Caracterização da Comunidade

    Informações Socioeconômicas: Nacala-à-Velha é uma cidade ao norte da costa de Moçambique que possui uma população de 106.543 habitantes. Ela apresenta acesso aos serviços básicos, saúde, educação e infraestruturas rodoviárias, e tem a agricultura e a pesca como principal fonte de renda.
    Constituição do Grupo Gestor: Para a gestão do projeto, foi criada uma equipe de gestão composta por técnicos da Nacala Logistics, Programa Mundial para a Alimentação (PMA) e Governo Distrital.
    Priorização do Público-alvo: Crianças.

    Detalhamento do Plano

     
     
    Apresentação do plano ao Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano Central e Provincial;
     
     
    Apresentação do projeto às comunidades (escolas beneficiárias, líderes locais e Governo Local);
     
     
    Assinatura de acordos de parceria com o Governo;
     
     
    Reunião com grupos de interesse (pais e encarregados da educação);
     
     
    Reunião de engajamento entre a empresa e os produtores locais para formação de parceiras para fornecimento de produtos não perecíveis como tomate, repolho, cenoura e outros para confecção dos lanches;
     
     
    Melhoria das infraestruturas escolares, como armazéns, refeitórios e jardins;
     
     
    Capacitação dos formadores dos Serviços Distritais de Educação dos três distritos apoiados em gestão do programa a nível local.

    Resultados Obtidos

     
     
    Aumento das taxas de matrícula, frequência, retenção e aprovação, desagregados por sexo;
     
     
    Melhoria da gestão alimentar de crianças;
     
     
    Melhoria do conhecimento nutricional das crianças e suas comunidades;
     
     
    Melhoria da infraestrutura escolar, como armazéns, refeitórios e jardins;
     
     
    Oportunidades de negócios para os atores econômicos locais (varejistas e/ou associações).
    Imagem de cinco pessoas em frente a um cartaz escrito “Alimentação Escolar Resposta ao Covid-19”, todas elas possuem dois pacotes de cesta básica, que estão no chão.
    Encarregadas da educação recebem cestas básicas para confecção em suas casas
    Imagem de diversas crianças realizando uma refeição na escola. A primeira criança sorri e faz um sinal de positivo com as mãos.
    Crianças no período do lanche escolar

    Projeto Mobilidade Vai de Bike - Cateme, Ntchenga, Mpandwe, Phonde, Calambo, Matambanhama e Catete

    Informações Gerais do Plano

    Objetivo(s): O projeto tem como objetivo a mitigação do problema de mobilidade e a diversificação dos meios de subsistência das comunidades impactadas pela vedação da mina.
    Descrição: O projeto consiste no subsídio à aquisição de + 2.000 bicicletas aos agregados familiares localizados nas comunidades dos reassentados de 25 de Setembro, Cateme e do Trecho Sul, de modo a reduzir o tempo de circulação para acesso a bens e serviços.
    Além disso, 15 membros das comunidades supracitadas beneficiaram-se de kits para a manutenção de bicicletas, e foram capacitados e apoiados nas instalação do Bike Negócios, promovendo, assim, a geração de (auto) emprego.
    Resultados Esperados: Redução de 70% do tempo de deslocamento para acesso a mercados, escolas e postos de saúde.

    Caracterização da Comunidade

    Informações Socioeconômicas: A interdição de algumas vias de acesso, anteriormente utilizadas pelas comunidades para acessar o centro da Cidade de Moatize, faz parte dos impactos socioeconômicos da implantação do Projeto Mina Carvão Moatize. Em decorrência disso, foram criadas vias alternativas, verificando-se um aumento significativo da distância percorrida, em comparação com os acessos iniciais. É neste sentido que surge a iniciativa de fornecimento de um meio de circulação de pessoas e bens que visa minimizar as distâncias, facilitar e promover a mobilidade das famílias.
    Constituição do Grupo Gestor: Vale Moçambique e beneficiários.
    Priorização do Público-alvo: Foram priorizadas as comunidades de Cateme, Ntchenga, Mpandwe, Phonde, Calambo, Matambanhama e Catete por se encontrarem distantes da Cidade de Moatize, onde estão concentrados os serviços básicos.

    Detalhamento do Plano

    Para a concretização da iniciativa, foram realizadas as seguintes ações:

    A) Para os beneficiários das bicicletas

     
     
    Mapeamento e apresentação do programa aos potenciais beneficiários;
     
     
    Inscrição dos potenciais beneficiários interessados;
     
     
    Disponibilização da bicicletas.

    B) Para o Bike Negócios

     
     
    Mapeamento e apresentação do programa aos potenciais beneficiários;
     
     
    Seleção dos beneficiários;
     
     
    Capacitação dos beneficiários;
     
     
    Entrega do equipamento para a manutenção de bicicletas e início do empreendimento.

    Resultados Obtidos

     
     
    Redução de 70% do tempo de deslocamento para acesso às escolas e postos de saúde;
     
     
    Cerca de 15 jovens com empreendimentos na área de manutenção de bicicletas.

    Fotografias do sucesso do projeto

    Imagem de homem sentado fazendo sinal de positivo. Atrás dele há uma roda de bicicleta.
    Membros das comunidades beneficiados com bicicletas
    Imagem de um homem, de pé, apoiado na bicicleta que está carregada com alguns pacotes. Ele faz sinal de positivo e a paisagem atrás é rural.
    Membros das comunidades beneficiados com bicicletas
    Imagem de uma mulher, de pé, apoiada em uma bicicleta branca com o logo da Vale.
    Membros das comunidades beneficiados com bicicletas

    Planos de Relacionamento com Comunidades | Indonésia

    Comparativo 2020/2021 sobre o número de “Comunidades atendidas por Planos” de 2 para 18, “Projetos/Iniciativas” de 15 para 41 e “Planos de Relacionamento” de 22 para 23.
    Comparativo 2020/2021 sobre o número de “Comunidades atendidas por Planos” de 2 para 18, “Projetos/Iniciativas” de 15 para 41 e “Planos de Relacionamento” de 22 para 23.
    Fonte: Dados extraídos do SDI em outubro de 2021​
    Nota: Planos de Relacionamento desenvolvidos ao longo de 2020 e 2021. Não foram considerados Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais.

    Planos de Relacionamento e Investimento com Comunidades

    Censo de Invasão de Terras e Pesquisa Socioeconômica​

    Informações Gerais do Plano

    Objetivo(s): Buscar soluções de longo e curto prazo sobre a invasão de terras com base em leis e regulamentos nacionais.
    Descrição: Casos de invasão florestal dentro da área da PT Vale Indonésia (PTVI) tornaram-se uma questão sensível e crítica ao longo dos anos. As áreas florestais estão diminuindo em virtude do desmatamento ilegal e a conversão destas terras para fins não florestais, como plantação de pimenta e outras culturas. Além do desmatamento, o crescimento desordenado de atividades agrícolas interfere no desenvolvimento das atividades relacionadas ao processo de exploração, realizadas pela Vale nesses territórios.
    Resultados esperados: Realizar um estudo socioeconômico com base em um censo/levantamento de pessoas que vivem ilegalmente e/ou trabalham em terrenos cobertos pelo Contrato de Trabalho da Vale Indonésia (PTVI).

    Caracterização da Comunidade

    Informação Socioeconômica: Comunidades rurais e tradicionais que vivem dentro da área de Contrato de Trabalho da Vale Indonésia (PTVI).
    Criação do Grupo de Gestão: Em processo de estruturação a partir do estabelecimento de normas e diretrizes que viabilizem o aprimoramento de processos que contribuam na solução de conflitos relacionados ao uso da terra.
    Priorização do público-alvo: Toda a comunidade.

    Detalhamento do Plano

     
     
    Realização do censo com base na ocupação fundiária do CoW, para estabelecer uma linha de base focada em atividades econômicas e/ou de subsistência;
     
     
    Preparação de um relatório analítico baseado no censo;
     
     
    Realização de mapeamento de stakeholders;
     
     
    Realização de estudo de políticas públicas;
     
     
    Análise das questões estratégicas e críticas;
     
     
    Produção de relatório resumido com itens de ação preventiva em períodos de curto, médio e longo prazo;
     
     
    Desenvolvimento e estabelecimento de modelo de resolução de conflitos que possa ser implementado na resolução deste problema;
     
     
    Avaliação e implementação das recomendações do censo e da pesquisa.

    Resultados Obtidos

     
     
    A área do Contrato de Trabalho de propriedade da PTVI é de 118.435 hectares;

    18,2% ou 20.413 hectares da área de contrato PTVI foram utilizados ou ocupados por outros partidos;

    O número total de ocupações ilegais é de 12.826.
     
     
    Resolução de conflitos;
     
     
    Informações sobre banco de dados e sistemas.
    Imagem de um mapa de Sulawesi. Ao lado, há box com informações sobre áreas invadidas.
    Imagem de um mapa de Sulawesi. Ao lado, há box com informações sobre áreas invadidas.

    Planos de Relacionamento com Comunidades | Omã

    Comparativo 2020/2021 sobre o número de “Comunidades atendidas por Planos” de 4 para 4, “Projetos/Iniciativas” de 4 para 4 e “Beneficiários Diretos” de 119 para 3.050.
    Comparativo 2020/2021 sobre o número de “Comunidades atendidas por Planos” de 4 para 4, “Projetos/Iniciativas” de 4 para 4 e “Beneficiários Diretos” de 119 para 3.050.
    Fonte: Dados extraídos do SDI em outubro de 2021​
    Nota: Planos de Relacionamento desenvolvidos ao longo de 2020 e 2021. Não foram considerados Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais​.

    Planos de Relacionamento e Investimento com Comunidades

    Apoio à Associação de Mulheres - Liwa

    Informações Gerais do Plano

    Objetivo(s): Apoiar a Associação de Mulheres Liwa.
    Descrição: A fim de proporcionar um lugar adequado e apropriado para as mulheres locais praticarem esportes de forma contínua, já que a região carece de academias designadas para mulheres, a Vale em Omã criou um lugar esportivo saudável (academia) para as mulheres locais em Liwa, fornecendo ferramentas esportivas e equipamentos no edifício "Liwa Women Association".
    Resultados Esperados: Criar um lugar esportivo saudável para praticar e difundir a cultura de atividades físicas saudáveis, especialmente para o público feminino.

    Caracterização da Comunidade

    Informações Socioeconômicas: A população de Liwa é de cerca de 45.000 pessoas, e este projeto atenderá a eles e até mesmo aos willayats mais próximos.
    Priorização do público-alvo: Mulheres.
    Imagem de uma academia. Nela já diversos aparelhos, sobretudo bicicletas elétricas.
    Academia para mulheres locais em Liwa
    Imagem de uma mesa de tênis com duas raquetes e algumas bolinhas em cima.
    Academia para mulheres locais em Liwa

    Apoio à Associação de Omã para Pessoas com Deficiência - Liwa

    Informações Gerais do Plano

    Objetivo(s): Apoiar a Associação de Omã para Pessoas com Deficiência.
    Descrição: A iniciativa visa suprir as necessidades básicas do público-alvo, com o intuito de integrá-los à sociedade para que possam se adaptar e levar a uma vida melhor. A Vale em Omã cobriu algumas das despesas geradas pelas necessidades dos deficientes.
    Resultados Esperados: Apoiar a comunidade local, especialmente as pessoas carentes e com necessidades especiais, com ferramentas úteis.

    Caracterização da Comunidade

    Informações Socioeconômicas: A população de Liwa é de cerca de 45.000 pessoas, e este projeto atenderá a eles e até mesmo aos willayats mais próximos.
    Priorização do público-alvo: Pessoas com deficiência.

    Resultados Obtidos

    O suporte da Vale cobriu o custo de quatro camas elétricas e 11 cadeiras de rodas para as pessoas com deficiência de mobilidade, com o intuito de ajudá-las a ter uma vida melhor.
    Apoio à comunidade local para pessoas carentes e com necessidades especiais

    Desenvolvimento local de Vila Harmool - Liwa

    Informações Gerais do Plano

    Objetivo(s): Apoio à Vila Harmool, que é uma das vilas mais próximas da Vale no site Omã.
    Descrição: Este apoio veio para cobrir as despesas da vila e visam desenvolver a Praia de Harmoul. O apoio da Vale cobriu o custo de preparação do local, fornecimento e instalação de equipamentos recreativos (parque infantil) para os visitantes da praia e da área. Haverá uma pista para mini-caminhadas e instalação de cadeiras para os visitantes.
    Resultados Esperados: Promoção do legado social positivo a partir da instalação de área de lazer para crianças, jovens e adultos.

    Caracterização da Comunidade

    Informações Socioeconômicas: A população de Liwa é de cerca de 45.000 pessoas, e este projeto atenderá a eles e até mesmo aos willayats mais próximos.
    Priorização do público-alvo: Crianças​.
    Imagem da praia ao pôr do sol e de alguns brinquedos infantis, como balança.
    Instalação da área de lazer em Harmool para crianças, jovens e adultos
    Imagem de diversos brinquedos em um parquinho instalado na praia.
    Instalação da área de lazer em Harmool para crianças, jovens e adultos

    Planos de Relacionamento com Comunidades | Malásia

    Números de 2021 sobre “Comunidades atendidas por Planos”, 3; “Projetos/Iniciativas”, 6 e “Planos de Relacionamento”, 2.
    Números de 2021 sobre “Comunidades atendidas por Planos”, 3; “Projetos/Iniciativas”, 6 e “Planos de Relacionamento”, 2.
    Fonte: Dados extraídos do SDI em outubro de 2021​
    Nota: Planos de Relacionamento desenvolvidos ao longo do ano de 2021. Não foram considerados Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais.

    Planos de Relacionamento e Investimento com Comunidades

    Apoio à Vacinação da Covid-19 para Trabalhadores da Indústria Marítima - Manjung

    Informações Gerais do Plano

    Objetivos: Administrar vacinas de Covid-19 aos trabalhadores da indústria marítima de Manjung.
    Descrição: A Vale se comprometeu com doação de vacinas para a criação de um centro dedicado à vacinação da indústria marítima (PPVIN), fornecidas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MOSTI).
    Resultados esperados: Vacinar as pessoas para contribuir para a viabilidade contínua da indústria marítima de Manjung. A indústria fornece empregos para as comunidades locais, especialmente para os jovens.

    Caracterização da Comunidade

    Informações Socioeconômicas: A comunidade é urbana e possui boas condições socioeconômicas.

    Resultados Obtidos

    Um total de 2.744 pessoas se cadastraram no programa de vacinação, das quais aproximadamente 200 são funcionárias da Vale. Os demais beneficiários incluem familiares de funcionários, parceiros comerciais e funcionários que trabalham em outras 17 empresas que se inscreveram no programa.
    Imagem de três homens durante uma coletiva de imprensa. Na frente deles há microfones e, atrás, alguns cartazes.
    Vale se compromete a doar vacinas da Covid-19
    Imagem de uma notícia de jornal. No centro uma foto de um homem de máscara.
    Vale se compromete a doar vacinas da Covid-19
    Imagem de uma notícia publicada sobre a doação de vacinas. Há três homens, dois estão na ponta olhando para o homem do meio que está falando.
    Vale se compromete a doar vacinas da Covid-19
    Imagem de um homem sendo vacinado por uma mulher. Na sala há mais dois homens, de pé, observando.
    Vale se compromete a doar vacinas da Covid-19

    Mecanismo de Escuta e Resposta

    O que é?

    Trata-se de um modelo de gestão global das manifestações, composto por canais de escuta que podem ser acessados por qualquer parte interessada, para se comunicar/interagir com a empresa, e que exijam por parte da empresa alguma resposta e/ou ação.

    Organização

    Os canais de escuta são as estruturas responsáveis pelo processo de gestão de manifestações e que disponibilizam diferentes meios de contato (telefone, carta, e-mail, entre outros) para as partes interessadas interagirem com a empresa.
    Atualmente, a Vale conta com os seguintes canais de escuta com abrangência global: Fale Conosco, Mídias Sociais e Profissional de Relacionamento com Comunidades (RC), possuindo também canais com abrangência local em determinados territórios de atuação, como, por exemplo, a Central de Atendimento da Reparação e o Alô Ferrovias.
    As equipes de relacionamento comunicam-se diretamente com seus públicos, possibilitando maior rapidez e eficiência nos processos de mitigação e de resolução de potenciais conflitos.
    Adicionalmente, a Vale possui um canal de denúncias como parte de seu Programa de Ética & Compliance. O canal pode ser acessado por qualquer pessoa, dentro ou fora da Vale, que queira reportar um caso de suspeita ou de má conduta ética. A ferramenta garante todas as condições para que um relato seja apurado com independência e de forma justa. Em nenhuma circunstância, haverá quebra de confidencialidade, intimidação ou retaliação do denunciante. Para conhecer mais sobre o Canal de Denúncias, acesse a página de Ética & Compliance.

    Princípios Orientadores e Pacto com a Sociedade

    O Mecanismo é pautado pelos seguintes princípios orientadores da ONU sobre Empresas e Direitos Humanos e do ICMM:
    Imagem com ícones representando os seguintes tópicos: “Legítimos”; “Acessíveis”; “Previsíveis”; “Equitativos”; “Transparentes” e “Compatíveis com os direitos”.
    Para a construção de um novo pacto com a sociedade é fundamental a consolidação das estratégias de diálogo, reforçando a importância de garantir canais de escuta mais efetivos.

    Etapas de Gestão

    Infográfico sobre Etapas de Gestão, que são: “Escuta/Captura”; “Registro”; “Tratamento”; “Resposta” e “Monitoramento/Avaliação”.
    Infográfico sobre Etapas de Gestão, que são: “Escuta/Captura”; “Registro”; “Tratamento”; “Resposta” e “Monitoramento/Avaliação”.

    Canais de Escuta e Canal de Denúncias

    Infográfico sobre os canais de escuta e denúncia. São eles: “Alô Ferrovias”; “Central de Atendimento da Reparação”; “RC”; “Fale Conosco”; “Mídias Sociais”; “Telefone Sede Global” e “Canal de Denúncias”.
    Infográfico sobre os canais de escuta e denúncia. São eles: “Alô Ferrovias”; “Central de Atendimento da Reparação”; “RC”; “Fale Conosco”; “Mídias Sociais”; “Telefone Sede Global” e “Canal de Denúncias”.
    Nota: Até 2021, o gráfico considerava as informações do Telefone da Sede Global, entretanto, a partir de 2022, este telefone não será contabilizado nos dados de manifestações, considerando que não é utilizado como um canal de escuta, apenas como um direcionador de ligações internas e externas à Vale.

    RC Online​

    Em 2020, foi lançado o RC Online no Brasil, um sistema (desktop e mobile) que pode ser acessado pela comunidade em www.vale.com/rconline para registro de questões referentes ao relacionamento e convívio entre a Comunidade e a Vale.
    O RC Online foi uma evolução no processo de captura de manifestações da comunidade, permitindo maior eficiência no processo de escuta até a resposta da manifestação, com o direcionamento automático para os RCs e evitando o deslocamento dos profissionais de relacionamento para as comunidades durante a pandemia. Também fortalece o relacionamento entre as Comunidades e a Vale, através da transparência com o andamento da manifestação, com o envio de notificações para o manifestante e a possibilidade de acompanhar o encaminhamento dentro do sistema. Sua construção foi pautada nas diretrizes de direitos humanos e estão de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados.
    Diagrama sobre “Manifestações: Elogio, Sugestão, Informação/Dúvida; Solicitação, Reclamação e Denúncia” e “Grievances: Solicitação*, Reclamação, Denúncia. *Classificadas nos eixos de gestão de risco de impacto”. As informações estão separadas por um funil que se encontra ao meio da imagem.
    Diagrama sobre “Manifestações: Elogio, Sugestão, Informação/Dúvida; Solicitação, Reclamação e Denúncia” e “Grievances: Solicitação*, Reclamação, Denúncia. *Classificadas nos eixos de gestão de risco de impacto”. As informações estão separadas por um funil que se encontra ao meio da imagem.
    Imagem de um cartaz com pedido para que uma analista entre em contato com a comunidade.

    Comunidade deixa recado, próximo à linha férrea, para que a analista de relacionamento com comunidades entre em contato.

    Acervo área de Relacionamento com Comunidade, 2015
    Imagem de uma frase dita por John Ruggie sobre a importância dos mecanismos de grievance nas empresas. “Para as empresas, mecanismos de grievance no local de suas operações podem ser úteis. Eles servem como sistemas de alerta precoce, fornecendo as empresas informações contínuas sobre seus impactos atuais ou potenciais. Ao analisar tendências e padrões de grievances, as empresas podem identificar problemas sistêmicos e adaptar suas práticas. Esses mecanismos permitem que as queixas sejam tratadas e remediadas diretamente, impedindo que os danos sejam agravados e ganhem escala”.

    Performance dos Indicadores

    A Vale, reconhecendo a percepção da comunidade sobre os impactos de suas operações, adotou, no seu modelo de gestão de performance, o reporte de indicadores sociais relacionados aos grievances. A seguir, são apresentados os modelos de gráficos e ferramentas utilizados por todos os níveis gerenciais da empresa para acompanhamento dos grievances.
    A Vale, reconhecendo a percepção da comunidade sobre os impactos de suas operações, adotou, no seu modelo de gestão de performance, o reporte de indicadores sociais relacionados aos grievances. A seguir, são apresentados os modelos de gráficos e ferramentas utilizados por todos os níveis gerenciais da empresa para acompanhamento dos grievances.
    A Vale, reconhecendo a percepção da comunidade sobre os impactos de suas operações, adotou, no seu modelo de gestão de performance, o reporte de indicadores sociais relacionados aos grievances. A seguir, são apresentados os modelos de gráficos e ferramentas utilizados por todos os níveis gerenciais da empresa para acompanhamento dos grievances.
    *Grievances - Reclamações, Denúncias e Solicitações com eixo de atuação em "Risco ou Impacto".
    Nota: Dados extraídos no dia 4 de Abril de 2022.

    Mapa de Calor - Ferramenta de Gestão da Diretoria Executiva

    Imagem de um mapa de calor com diversas cidades do Espírito Santo pontuadas.
    Imagem de um mapa de calor com diversas cidades do Maranhão pontuadas.
    Imagem de um mapa de calor na região do Porta da Madeira, em São Luís/MA.
    Imagem de um mapa de calor com diversas cidades de Minas Gerais e Espírito Santo pontuadas.
    Imagem de um mapa de calor com diversas cidades do Espírito Santo pontuadas.

    Gestão de Manifestações de Comunidade – Pesquisa de Satisfação

    Resultados da pesquisa de satisfação com os dados do canal Profissional de Relacionamento com Comunidades (RC)
    Imagem com dois gráficos de satisfação. Um com a porcentagem de satisfação mensal e o outro a porcentagem de manifestações por nível de satisfação.
    Imagem com dois gráficos de satisfação. Um com a porcentagem de satisfação mensal e o outro a porcentagem de manifestações por nível de satisfação.
    ¹ % Satisfação: A % de satisfação considera as pesquisas com resposta “Muito satisfeito” e “Satisfeito”​
    ² Manifestações Qualificáveis: Manifestações do tipo Solicitação, Reclamação, Informação/Dúvida ou Sugestão​
    ³ Escala: Muito insatisfeito: 0 a 2 | Insatisfeito: 3 a 5 | Satisfeito: 6 a 8 | Muito Satisfeito: 9 e 10
    4 Nota: No início em 2020, foram considerados apenas os dados referentes ao piloto do canal de Relacionamento com Comunidades no estado do Espírito Santo e Estrada de Ferro Vitória-Minas. Em 2021, foram incorporados todos os estados de atuação no Brasil no canal Relacionamento com Comunidades e os dados passaram a ser coletados via e-mail e mensagem de texto para celular, o que impactou no número de respondentes e nos percentuais mensais de satisfação. Ressaltamos que a pesquisa de satisfação é voluntária. Sendo assim, mensalmente, pode haver uma variação de quantidade de respondentes e, consequentemente, dos percentuais de satisfação.
    Informações atualizadas no dia 04/04/2022

    Políticas e Normas

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    Direitos Humanos

    Nossa gestão está alinhada aos Princípios Orientadores da ONU e é avaliada por iniciativas como o Corporate Human Rights Benchmark

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    Brumadinho

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