Recursos hídricos e efluentes

Recursos hídricos 

Os recursos hídricos são essenciais para as nossas atividades. Em nossa atuação, desenvolvemos programas e implementamos ações que vão além do atendimento aos requisitos legais, visando à otimização do uso e do consumo de água.
A Vale é membro do ICMM (International Council on Mining & Metals) e utiliza a metodologia GRI (Global Report Initiative) para divulgação de seus resultados e relatórios, como o Questionário de Segurança Hídrica (Disclousure Insigth Action - CDP) e o Relato Integrado.
Implementamos práticas de manejo hídrico que proporcionam governança forte e transparente, gerenciamento efetivo e eficiente nas operações e buscamos superar as expectativas das partes interessadas, para promover o uso de água sustentável.
Para desenvolver a gestão responsável do uso de água no território, onde o empreendimento de mineração será implantado, é verificada a disponibilidade hídrica em quantidade e qualidade considerando os demais usuários dependentes daquela bacia hidrográfica. Para tanto são consultados os usos de água nas respectivas bacias hidrográficas por meio dos sistemas controlados pelos órgãos ambientais e cadastro de usuários. Após estas análises e verificando viabilidade são elaborados relatórios específicos para obter as permissões de uso de água e lançamento de efluentes. São instaladas redes de monitoramento quali-quantitavo que operam desde a fase implementação e até o fechamento do empreendimento. Os resultados destas informações são consolidados em sistemas de gerenciamento (Hydro Geoanalyst, Credit 360 e em plataforma de gestão interna) e analisados por técnicos especializados a fim de assegurar a qualidade e quantidade ambiental e compromissos legais.

Efluentes

Os efluentes gerados nas unidades operacionais da Vale são provenientes dos usos industriais e consumo humano. Esses efluentes são reutilizados nos processos da empresa, sempre que possível.

Com o objetivo de aprimorar nossa gestão de efluentes, em todas as nossas unidades operacionais serão implementados processos de monitoramento on-line e contínuos de efluentes, sendo que, os dados obtidos serão gerenciados em uma plataforma única e integrada de informações para toda a Vale.
Este conhecimento contínuo da quantidade e qualidade dos efluentes em pontos sensíveis, bem como a gestão integrada de toda a informação gerada nos monitoramentos, é essencial para o entendimento das condições hídricas das bacias hidrográficas onde atuamos, bem como para uma maior previsibilidade da evolução dessas condições e, com isso, ter um melhor embasamento para uma tomada de decisão sustentável.
Em 2022, pelo segundo ano consecutivo, recebemos a classificação B na avaliação CDP Segurança Hídrica, que representa pontuação acima da média do setor de mineração.

Reporte de KPIs

Volume e percentual de água e nível de estresse hídrico (em milhões de m³) - 2021

América do Norte e Europa
América do Sul
África, Ásia e Oceania
Total
Volume
(milhões de m³)
%
Volume
(milhões de m³)
%
Volume
(milhões de m³) 
%
Volume
(milhões de m³)
%
Total
34
62
22
118
Baixo
34
100%
42
68%
20
91%
96
81%
Baixo a médio
0
0%
17
27%
0
0%
17
14%
Média a alto
0
0%
3
5%
0
0%
3
3%
High
0
0%
0
0%
2
9%
2
2%
Extremamente alto
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%

Distribuição do volume total de água nova captada por regiões de acordo com risco hídrico (2022)

Balanço hídrico - 2022

(em milhões de m³)

Evolução da performance

Água

Os principais usos de água na mineração são para beneficiamento do minério, limpeza de máquinas e peças, controles ambientais, higienização e consumo humano. A metodologia que a Vale adota para consolidar o balanço hídrico de suas operações e divulgar seus resultados no relatório de sustentabilidade considera as seguintes parcelas principais: água captada e utilizada pela unidade operacional, água captada sem uso e devolvida ao meio ambiente, agua captada e disponibilizada para terceiros, volume total de reutilização e descarte de efluentes industriais e doméstico.

No ano de 2022, o volume total de água captada para uso em nossos processos produtivos foi de 112 milhões de m³.

Demanda total

(em milhões de m³)

Captação de água para os processos produtivos por tipo de fonte

(em milhões de m³)

Efluentes

Em 2022, a Vale manteve a taxa de reutilização de água nos patamares dos últimos anos, de 80%. Em sua estratégia de gestão, a Vale entende que essa é uma forma de reduzir a captação de água do meio ambiente.

No ano de 2022, foram descartados 40,3 milhões de m³ de efluentes, considerando os padrões de alta e baixa qualidade adotados pela mineração para descarte¹. 

1 Padrões adotados pela mineração para qualidade de efluentes (ICMM):
- Alta qualidade: total de Sólido Dissolvidos < 5.000mg/l e pH entre 4 e 10 e sem componentes e/ou compostos químicos em concentração prejudicial à saúde humana.
- Baixa qualidade: Total de Sólido Dissolvidos > 5.000mg/l ou pH < 4 ou > 10 ou possuir componentes e/ou compostos químicos em concentração prejudicial à saúde humana

Metas, Prazos e Controle

A Meta Água estabelecida no ano 2018 teve o compromisso de reduzir a captação de água doce para uso em nossos processos produtivos. O objetivo foi reduzir 10% do uso específico referente ao ano 2017 até 2030 (água nova e doce captada e usada nos processos por tonelada produzida), o que significa menor volume de água nova captada para um mesmo volume de produção. Ao longo de 2021 os resultados acumulados ultrapassaram o objetivo estabelecido.

Em 2023, divulgaremos a nova meta, que terá o horizonte até 2030. A nova meta ampliará o olhar para além do uso específico interno e considerará os aspectos locais relacionados à disponibilidade, à qualidade, ao acesso a água e ao fluxo ecológico nas bacias hidrográficas onde atuamos. Para isso, adotamos como indicador-base, o indicador 6.4.2 da Agenda 2030 das Nações Unidas. Esse indicador aponta a existência ou não de estresse hídrico na bacia hidrográfica analisada. Analisamos toda a nossa área de influência, ou seja, as sub-bacias onde atuamos. Com essa abordagem, implementamos uma atuação regional específica.

Para além da Meta, investimos na melhoria contínua da gestão dos recursos hídricos a fim de alcançar a aderência aos princípios do ICMM. Todas essas estratégias estão alinhadas ao Plano Estruturante, que é base do programa Meta Água. Dessa forma, estão entre nossos principais compromissos relacionados ao tema:

Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Verificar aderência da gestão dos recursos hídricos das unidades operacionais aos procedimentos estipulados, com periodicidade anual e por amostragem;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Adquirir, instalar, revisar, ampliar e manter a rede de monitoramento hídrico por meio de estudos e aquisição de equipamentos e instrumentos de monitoramento (medição e automação);
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Identificar e viabilizar projetos e execuções de infraestruturas para aprimorar a gestão dos recursos hídricos e efluentes;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Mapear os riscos hídricos;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Manter os balanços hídricos atualizados;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Ampliar o uso da ferramenta de gestão dos dados de recursos hídricos e efluentes;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Estabelecer metodologia de valoração econômica dos serviços ecossistêmicos relacionados aos recursos hídricos;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Mapear oportunidades para otimizar o uso de água e reduzir a captação de água para uso nos processos por meio da reutilização;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Viabilizar o desenvolvimento e implementação de sistemas de tratamento de efluentes;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Reduzir e/ou eliminar as perdas (evaporação, água retida nos rejeitos, vazamentos etc.).
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Verificação mensal da eficiência do uso de água de todas as operações da Vale e, registro dos resultados em sistema de gestão interno e apresentação nas reuniões de performance para as lideranças.
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Registro das não conformidades relacionadas aos desvios operacionais, devendo ser realizada a análise da causa raiz, elaboração de planos de ação efetivos, objetivos, específicos para a resolução do problema e eliminação de reincidências.

    Gestão de Impactos

    Medidas de contenção dos rejeitos

    Cinco dias após o rompimento da Barragem I, a Vale apresentou ao Ministério Público e aos órgãos ambientais um plano que previa atuação em três trechos ao longo do rio Paraopeba, com início emergencial das obras: Trecho 1 –até 10 quilômetros de extensão do local do rompimento da barragem, levando em consideração a posição geográfica estratégica para otimizar a contenção de rejeitos no córrego Ferro-Carvão–localizado a jusante da barragem rompida –e evitar aporte de material ao rio Paraopeba, estão previstas a construção de estruturas de contenção, tais como diques de enrocamento, barreiras hidráulicas e cortina metálica com estacas-prancha, além da instalação de uma Estação de Tratamento de Água Fluvial (ETAF) no córrego Ferro-Carvão com a capacidade para tratar aproximadamente 2 milhões de litros por hora, já em operação.

    Foi construída uma ponte de estrutura metálica e concreto de 50 metros para restabelecer o acesso das comunidades de Parque da Cachoeira e Córrego do Feijão à área central de Brumadinho. A ponte permite o tráfego de veículos em mão dupla e inclui passeio para pedestres.

    Políticas e Normas

    Em nossa Política de Sustentabilidade estão estabelecidas as diretrizes e princípios para a sustentabilidade em nossos projetos e operações, explicitando o nosso compromisso com a vida em primeiro lugar e a nossa responsabilidade social, ambiental e econômica. A concretização desses princípios e diretrizes se dará a partir de três dimensões: Operador Sustentável, relacionada à atuação responsável em todo o ciclo de vida dos nossos empreendimentos; Catalisador do Desenvolvimento Local, voltado para a colaboração com o desenvolvimento socioeconômico e ambiental dos territórios onde temos atividades, com o estabelecimento de parcerias intersetoriais com objetivo de deixar um legado positivo; e Agente Global de Sustentabilidade, que prevê a nossa contribuição para o diálogo e a busca de soluções para os desafios do desenvolvimento sustentável que são compartilhados por várias regiões e países em que estamos presentes.

    Visão de Riscos

    A ferramenta Aqueduct, desenvolvida pelo WRI (World Resources Institute), nos auxilia na avaliação de estresse hídrico, que possibilita uma visão global das regiões mais susceptíveis à ocorrência de inundações fluviais e costeiras, à severidade de secas, à variabilidade sazonal e interanual de água, bem como à sua escassez. Com base nesta ferramenta, é possível correlacionar o uso de água das nossas unidades operacionais com o grau de risco indicado.

    A precisão das bases de dados para gerar estas avaliações globais vem aprimorando continuamente nos últimos anos, no entanto, se faz necessário verificar e complementar estas avaliações considerando os conhecimentos e percepções dos riscos hídricos operacionais locais, seus possíveis impactos e ações de mitigação. Para tanto iniciamos no ano 2020 a aplicação de metodologia de análise de sensibilidade dos riscos hídricos para cada unidade operacional, ou seja, escala local dos riscos físicos e critérios técnicos internos.

    Esta metodologia foi aplicada em 46 unidades operacionais considerando os seguintes riscos físicos: inundações, conflito pelo uso, abastecimento e secas. Destaca-se que uma unidade operacional pode estar exposta a mais de um risco físico e os resultados dessa metodologia estão apresentados abaixo, indicando o resultado geral bem como para cada um dos tipos dos riscos físicos considerados. 

    Sensibilidade aos Riscos Hídricos

    O processo de mapeamento e gerenciamento de riscos e impactos hídricos é contínuo e deve ter como referência a bacia hidrográfica onde operamos e que temos influência. Desta forma, é necessário promover a melhoria continua dos nossos processos de avaliação dos riscos hídricos com atenção aos potenciais impactos físicos, regulatórios e à reputação, interferências das mudanças climáticas e o uso múltiplo das águas, atendendo às diversidades físicas, bióticas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões. Identificados e mapeados os riscos é obrigatório estabelecer, monitorar e executar planos de ação priorizando a eliminação dos mesmos. 

    As ações e iniciativas de gestão de riscos hídricos da Vale são de caráter local e global, e envolvem revisão e aprimoramento dos processos de governança, elaboração de políticas, aplicação do HIRA e atualização dos planos diretores das unidades, além de alinhamento com os princípios estabelecidos pelo ICMM (International Council on Mining and Metal).

    Perspectivas

    Além do objetivo principal da Meta Água, o programa também investe na melhoria contínua da gestão dos recursos hídricos a fim de alcançar a aderência aos princípios do ICMM. 

    Em 2018, a Vale estabeleceu a Meta Agua 2030 para reduzir o uso especifico de agua em 10% (ano-base 2017). Em 2021, acumulou redução de 20%, ultrapassando o objetivo traçado na meta. Dentre as principais ações de gestão de recursos hídricos realizadas, podemos destacar:

    Conhecimento Técnico – Inovação e P&D

    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Sistema de monitoramento da qualidade da água (metais) contínuo e online, de análise (Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento e Sustentabilidade);

    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Desenvolvimento de equipamento de monitoramento contínuo da qualidade da água por meio de patrocínio e participação em startup (Mining HUB, Instituto Brasileiro de Mineração).

    Conhecimento Técnico – Gestão e monitoramento

    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Ampliação e melhoria da rede de monitoramento quantitativa, com medidores eletromagnéticos, estacoes fluviometricas e transmissão dos dados em tempo real;

    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Expansão do sistema de gestão de dados de recursos hídricos nas unidades operacionais.

    Governança – Normas e processos

    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Elaboração e publicação da Política de Água e Recursos Hídricos;

    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Adequação do Padrão Global Interno de Gestão de Recursos Hídricos e Efluentes as diretrizes do ICMM;

    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Verificação da aderência das unidades operacionais do Brasil ao Padrão Global Interno de Gestão de Recursos Hídricos e Efluentes;

    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Instituição do Fórum de Recursos Hídricos;

    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Gestão de Riscos Hídricos;

    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Análise de riscos hídricos e sensibilidade para as operações;

    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Estratégia para Gestão Responsável.

    Processamento a seco

    A empresa tem planejado a redução significativa do uso de barragens e investira em soluções para substituir o processamento a úmido por processos mais seguros e sustentáveis. E o caso do processamento a seco que alcançaram 70% da produção de minério de ferro até 2024. Em relação ao restante da produção a úmido, 16 pontos percentuais usarão o sistema de filtragem e empilhamento a seco para o tratamento de rejeitos, que exigirão, aproximadamente, USD 2,3 bilhões até 2025. O sistema está em implementação nos complexos de Vargem Grande, de Itabira e em Brucutu, contribuindo para uma menor dependência do uso de barragens de rejeitos.

    A Vale também planeja aumentar o desenvolvimento de novas tecnologias, como a separação magnética a seco de minério de ferro, possibilitada pela aquisição da New Steel, em 2018, atualmente em fase de testes. As plantas de tratamento de Serra Leste, em Curionópolis, e do S11D, em Canaã dos Carajás, também não utilizam água no tratamento do minério.

    Processamento a seco

    Vale Brasil

    No S11D, por exemplo, o uso da rota de processamento à umidade natural permite reduzir em 93% o consumo de água quando comparado com um projeto convencional de produção de minério de ferro. A economia de água equivale ao abastecimento anual de uma cidade de 400 mil habitantes. Em Minas Gerais, o processamento a seco foi ampliado de 20% (2016) para 32% (2019). Hoje, esse tipo de processamento está presente em diversas unidades, como Brucutu, Alegria, Fábrica Nova, Fazendão, Abóboras, Mutuca e Pico.

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