Saúde e Segurança Ocupacional

Nossa Gestão: a vida em primeiro lugar

 

A estratégia de saúde e segurança da Vale sustenta nosso compromisso com a vida em primeiro lugar. Consiste na aplicação de técnicas para a plena identificação de perigos e avaliação de riscos, aliada a uma gestão assertiva de suas barreiras, tanto de natureza preventiva quanto mitigatória. Também investimos em inovações tecnológicas que possibilitem eliminar os perigos inerentes à atividade mineradora.

Como parte desse constante esforço, ações e programas são periodicamente desenvolvidos para promover aspectos comportamentais no que toca a cultura de segurança. Entre os exemplos, podemos citar o Dia da Reflexão, que convida a uma reflexão sobre acidentes ocorridos no ano corrente; e a Semana da Saúde, que aborda hábitos alimentares e formas de prevenir problemas como o estresse.
 

Diretoria Executiva de Segurança e Excelência Operacional

Como parte de uma ampla revisão de governança, em 2019 foi implantada a Diretoria Executiva de Segurança e Excelência Operacional, que atua como a segunda linha de defesa, independente do já existente gerenciamento de riscos operacionais e geotécnicos.

Entre suas diversas atribuições, essa nova diretoria-executiva estabelece políticas e diretrizes técnicas para o gerenciamento de segurança e riscos inseridos no Modelo de Gestão Vale (Vale Production System – VPS).

Por sua vez, o VPS auxilia no fortalecimento da cultura organizacional da empresa por meio do desenvolvimento de pessoas, da padronização de melhores práticas, da disciplina operacional e do cumprimento da rotina.

Trata-se de um conjunto de métodos, técnicas e ferramentas em constante evolução – que se aprimoram a partir das próprias experiências. De aplicação obrigatória, o VPS é adotado globalmente nas áreas operacionais e administrativas da Vale.

O Modelo de Gestão Vale, conhecido como VPS (Vale Production System), tem foco em resultados e prevê a implementação profunda e abrangente de políticas e práticas para viabilizar operações seguras e ambientalmente responsáveis e garantir a integridade dos nossos ativos. O VPS é composto por 3 dimensões: Liderança, Técnico e Gestão, que possuem 17 elementos. Cada elemento deste guia apresenta os requisitos mínimos de conformidade.

Saúde, Segurança e Risco Operacional


O objetivo da Vale é zerar o número de fatalidades e de vidas mudadas. Para isso, foram definidas três metas:

¹ Considera empregados próprios e terceiros.
2020 – Prevenção de acidentes catastróficos por meio de ações imediatas identificadas no Hazard Identification and Risk Analysis (HIRA)
Até 2025 – Zerar número de lesões registráveis de alto potencial
Até 2025 – Reduzir em 50% o número de exposições aos agentes nocivos à saúde no ambiente de trabalho.

Pilares

Ações e programas

Os processos de gerenciamento da saúde, segurança e riscos operacionais da Vale estão inseridos em seu Modelo de Gestão (VPS), que estabelece políticas, princípios, critérios e procedimentos para a gestão de perigos e riscos associados às nossas atividades, produtos ou serviços.

O VPS é totalmente alinhado aos padrões da ISO 45001, norma relativa ao Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO), e contém requisitos de caráter técnico, de gestão e de liderança que seguem o modelo de Ciclo PDCA (Planejamento, Execução, Verificação e Ação).

Conheça as nossas ações:

Visão de Riscos

A compreensão dos riscos ajuda a planejar, desenvolver e implantar operações estáveis, favorecendo uma alocação de recursos eficaz e contribuindo com operações de longo prazo lucrativas e livres de incidentes.

A avaliação dos riscos associados às operações e atividades da empresa abordam três questões principais em um nível de detalhe compatível com os objetivos da análise:

  • O que pode dar errado?
  • O quão ruim pode ser?
  • Com que frequência pode acontecer?
As respostas para essas perguntas-chave permitem um processo de decisão mais assertivo quanto às ações necessárias para eliminar, reduzir ou controlar os riscos.

 

Metodologias e mapeamentos

Hazard Identification and Risk Analysis (HIRA)

Mapeamento que identifica perigos e análise de riscos, o HIRA descreve os cenários para acidentes, as proteções existentes e a criticidade dos riscos para pessoas, meio ambiente, ativos e para o negócio. Seus objetivos são:

  • Identificar e analisar riscos de segurança operacional de alta gravidade ou amplitude;
  • Identificar e definir critérios de desempenho;
  • Estabelecer a garantia dos controles críticos associados.

Permissão de Trabalho Seguro - PTS

Em vigor desde 1º e maio de 2020, como parte das ondas de reforço à segurança promovidas pela Vale, a Permissão do Trabalho Seguro, também chamado de “Contrato pela Vida”, é um novo processo operacional que coloca as pessoas no centro de todas as decisões ao focar na redução de acidentes de alto potencial.

Requisitos de Atividades Críticas - RAC

Os RACs têm o propósito de preservar a vida das pessoas durante a execução das atividades classificadas como críticas.

Essa categorização é feita com base no histórico de fatalidades e acidentes graves ocorridos na empresa e no setor de mineração como um todo.

Abaixo, a lista de atividades identificadas como de alto risco para a segurança dos empregados da Vale:

  • Trabalho em altura;
  • Veículos automotores;
  • Equipamentos móveis;
  • Bloqueio e etiquetagem;
  • Içamento de carga;
  • Espaço confinado;
  • Proteção de máquinas;
  • Estabilidade de solo;
  • Desmonte de rocha – uso de explosivos;
  • Eletricidade;
  • Metal líquido.

Estabelecer estratégia para reduzir o uso de substâncias potencialmente perigosas nos processos de produção

A Vale, buscando estar sempre alinhada às melhores práticas de sustentabilidade e visando garantir o uso com segurança e com controles específicos para manuseio e utilização, de forma a mitigar ou eliminar impactos à saúde dos colaboradores e ao meio ambiente, elaborou o plano de redução de substâncias nocivas em suas operações.

 

​Anteriormente foram estabelecidos critérios e diretrizes de gestão para eliminar, controlar e minimizar os riscos de doenças e acidentes às pessoas, impactos ao meio ambiente e ao patrimônio associados ao uso de produtos químicos e, foram definidos quais produtos são proibidos e restritos para aquisição e uso no âmbito das áreas da Vale, de acordo com referências técnicas internacionais e requisitos legais de Saúde, Segurança e Meio Ambiente. As listas de produtos cuja utilização é proibida ou restrita na Vale são rotineiramente atualizadas e podem ser encontradas na nossa página da internet, seção de Fornecedores:

Como resultado desse trabalho, viemos ao longo do tempo identificando produtos que representam perigo e colocamos em prática alguns processos para sua substituição ou eliminação. Um exemplo de sucesso foi o processo de substituição do gás refrigerante Forane 141-B (nocivo à camada de ozônio), por fluidos limpadores internos de sistemas de refrigeração em 2017, considerados sustentáveis.​ Mais recentemente, iniciamos a substituição gradativa de outros produtos perigosos utilizados em nossos processos produtivos: passamos a utilizar exclusivamente as espoletas eletrônicas para a iniciação da detonação no desmonte de rochas com explosivos; estamos substituindo em diversas operações as colas à base de tricloroetileno nos processos de vulcanização das correias transportadoras; e realizamos a substituição do cloro líquido por hipoclorito de sódio no processo Oxidação do cobalto na refinaria de Port Colborne, no Canadá, após uma verificação de identificação de riscos operacionais.

 

​Em 2021, de forma a tornar nossas atividades ainda mais seguras, adotamos uma estratégia mais proativa, iniciando por um novo mapeamento de substâncias potencialmente perigosas. Realizamos a consolidação dos produtos químicos utilizados nas diversas unidades de negócio da Vale e foram identificados, conforme critérios internos, 7 grupos de produtos cuja utilização pode representar riscos à saúde por exposição aguda ou crônica ou a contaminação do solo, ar e água, apesar de não serem proibidos ou controlados por legislação.

 

​Com base nos grupos identificados, nossa estratégia de redução do uso dessas substâncias consiste na busca e identificação de produtos no mercado cujas composições químicas não representem os perigos dos atuais produtos, com capacidade de atender aos requisitos técnicos esperados pelas áreas usuárias. Em alguns casos, pode ser necessário desenvolver novos produtos em conjunto com os fornecedores. Assim, após avaliação técnica e testes de campo para analisar a eficácia do produto diante das nossas atividades, caso o produto novo seja aprovado, será iniciado o processo de gerenciamento da mudança para garantir que todos os envolvidos estejam cientes e treinados para trabalhar adequadamente com as novas substâncias. Após concluir todas os testes e apresentar formalmente as justificativas de substituição, serão realizadas as reconfigurações para compra e contratação de serviços que utilizem esses produtos, com os devidos bloqueios e ajustes para as compras sustentáveis.

 

Esse plano estará consolidado em um compromisso acordado com a alta direção, com metas claramente definidas de redução do risco químico a partir de 2024. Neste momento, teremos estratégias bem definidas por produto e processo, a partir de uma identificação mais detalhada baseada na análise dos inventários, tendências externas de mercado, tecnologias disponíveis e os levantamentos e análises internos de riscos operacionais.

 

Enquanto as substâncias e produtos nocivos ainda estiverem em processo de substituição ou eliminação, a Vale continuará colocando em prática as diretrizes estabelecidas para mitigar os riscos químicos e os impactos ambientais. Nossas estratégias estão baseadas nos conceitos e critérios do GHS - Globally Harmonized System of Classification and Labeling of Chemicals – que proporciona maior segurança e melhor entendimento ao classificar os perigos em físicos, à saúde humana e ao meio ambiente e estabelecer padrões claros de comunicação. Além disso, os conceitos de PSM – Process Safety Management - também vem sendo colocados em prática como parte desta estratégia, levando em consideração as características dos processos de mineração, e absorvendo os aprendizados e descobertas da indústria química.

 

Os subprocessos de aquisição, transporte, armazenamento, transferência interna, manuseio, uso, pós uso e emergências estão padronizados e fazem parte do Sistema de Gestão Vale, onde estão incluídos a disponibilidade de informações de segurança, a avaliação prévias dos produtos, a verificação do atendimento a requisitos legais, as inspeções e auditorias, os treinamentos do pessoal envolvido e os demais controles operacionais, como uso de EPI, contenções, exaustões, e as diversas manutenções dos respectivos ativos e sistemas.

Promoção de saúde e bem-estar

  

Reduzir a epidemia de AIDS

  • No Brasil, a Vale assumiu integralmente os custos com exames de detecção do vírus HIV quando solicitado pelo empregado ao médico do trabalho.

Reduzir a mortalidade prematura de doenças não transmissíveis

  • Desenvolvemos ações integradas de prevenção por meio de programas de promoção do bem-estar e focadas em saúde física e mental, compromisso, comportamento e gestão de crônicos.
     
  • Realizamos globalmente, a depender das necessidades locais, diversas campanhas de vacinação, saúde do homem e da mulher, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, programas de fisioterapia no local de trabalho, acompanhamento de gestantes, reabilitação de afastados, assistência ao empregado, promoção da atividade física, saúde cardiovascular (com relação aos riscos da obesidade, hipertensão, diabetes e tabagismo.
     
  • Criamos o programa Minas por Mentes, voltado à prevenção, promoção e recuperação da saúde emocional.

Reforçar a prevenção e o tratamento da dependência química

  • Estabelecemos procedimentos específicos para mitigar os riscos do trabalho sob o efeito de substâncias psicoativas que interfiram na segurança das atividades.
     
  • Atuamos com ações de educação e informação sobre o abuso destas substâncias e com o suporte ao tratamento de dependências e restabelecimento da vida laboral.
     
  • Convocamos os trabalhadores a realizarem testes toxicológicos seguindo critérios éticos e de randomização com profissionais habilitados – ou seja, o planejamento dos testes exclui qualquer possibilidade de discriminação e tem objetivo de evitar que o trabalho seja realizado sob efeito de substâncias psicoativas.

Reduzir as exposições aos riscos à saúde

  • Possuímos diretrizes globais para gestão de riscos à saúde, envolvendo os temas da higiene ocupacional e da ergonomia.
     
  • Temos uma diretriz corporativa global para a gestão e a elaboração de programas de acompanhamento em saúde ocupacional dos empregados.
     
  • Estabelecemos objetivos quantitativos de redução de cenários de riscos à saúde em médio prazo.

Políticas e Normas

A vida em primeiro lugar. Este valor é a base para os compromissos e resultados da liderança da Vale em seus esforços para alcançar a excelência em saúde e segurança, alinhada à nossa Política de Sustentabilidade e ao nosso Código de Conduta.


Diretrizes sobre preparo e resposta a emergências

 

A Vale aprimorou suas políticas e seus procedimentos de resposta a emergências, desenvolvendo um novo padrão com requisitos específicos e com base nas diretrizes de seu Modelo de Gestão (VPS).

Esses requisitos foram desenvolvidos com base em boas práticas reconhecidas internacionalmente, por órgãos como o International Council on Mining and Metals (ICMM) e o Public Safety Canada, tais quais a Conscientização e Preparação para Emergências em Nível Local do United Nations Environment Programm (UNEP).

Todas as unidades de negócios devem atender aos requisitos da diretriz e aos regulamentos aplicáveis pelas leis locais.


Conheça os principais pontos desse padrão:

 
  • Estabelecer um padrão de gerenciamento de emergências nas unidades de negócios da Vale;
     
  • Estabelecer planos e procedimentos de emergência baseados em cenários relevantes e confiáveis;
     
  • Estabelecer um nível mínimo de treinamento para todos os indivíduos identificados com papéis, responsabilidades e habilidades nos planos e procedimentos de emergência;
     
  • Estabelecer programas de treinamento;
     
  • Estabelecer e manter os recursos necessários para apoiar todos os planos e procedimentos de emergência;
     
  • Encarregar as unidades de negócios do desenvolvimento e da coordenação entre planos de resposta a emergências, do gerenciamento de crises e da continuidade de negócios – em parceria com autoridades e comunidades locais competentes.
Esse novo padrão terá interface com outros processos, como o Gerenciamento de Crises e Continuidade de Negócios, com base nos riscos de nossas atividades e operações – ou para minimizar impactos de qualquer natureza.
 

Regra de Ouro
 

Não podemos fugir do fato de que nossos ambientes de trabalho podem eventualmente expor profissionais a riscos para sua integridade física.

Por isso, como estratégia de prevenção e mitigação, a empresa implementou controles que devem ser seguidos obrigatoriamente por todos os seus empregados.

As Regras de Ouro são normas de saúde e segurança que os empregados da Vale (próprios e terceirizados) devem se comprometer em seguir. Elas reúnem os requisitos básicos para a execução de qualquer atividade na Vale e não substituem os demais requisitos de saúde e segurança.

Em 2019, a Vale unificou globalmente as Regras de Ouro e aumentou o foco na eliminação/redução de fatalidades e incidentes de alto potencial, atrelados ao comportamento dos empregados (próprios e terceirizados), criando assim uma cultura de disciplina operacional e gestão de conduta.

Iniciativas Voluntárias

Ações de promoção da saúde dos empregados, essas iniciativas são voltadas ao cumprimento dos requisitos legais locais, considerando a agenda global da Organização Mundial da Saúde (OMS), em temas como gripe comum, doenças sexualmente transmissíveis, gestantes, saúde do homem e da mulher, obesidade, hipertensão, diabetes, tabagismo e saúde mental.

Conheça as campanhas da Vale:

Semana Interna Global da Saúde

Evento global com ações para promover a conscientização sobre questões ligadas à saúde e à prevenção de doenças.

Semana Interna Global de Prevenção de Acidentes (Sipat)

O objetivo é reforçar a importância de adotar comportamentos seguros, padronizar processos e aplicar os aprendizados na rotina, a fim de evitar ocorrências reincidentes.

Dia da Reflexão

Estratégia de engajamento da Vale baseada na comunicação direta e por meio da liderança. Uma vez por ano, paralisamos nossas atividades em todo mundo e promovemos uma conversa sobre saúde e segurança, com o objetivo de aumentar a conscientização dos profissionais acerca de atitudes que repercutem no cotidiano de todos.

Prevenção de riscos no ambiente de trabalho e controle médico de saúde ocupacional

Obrigatório, esse programa envolve checagens periódicas de saúde, treinamentos para prevenção, avaliações de capacidade funcional e movimentações preventivas. Seguimos também diretrizes globais para gestão de riscos à saúde, englobando os temas de higiene ocupacional e ergonomia.

Minas por Mentes

As iniciais do MINAS carregam os pilares do programa – Mapear, Interagir, Naturalizar, Ancorar e Sustentar.

É com base neles que estruturamos nossos projetos. O programa é composto de iniciativas corporativas globais e locais. Em conjunto as ações visam:

Falando de ações e iniciativas, veja como elas se relacionam ao MINAS:

Semana Interna Global da Saúde

Evento global com ações para promover a conscientização sobre questões ligadas à saúde e à prevenção de doenças.

Semana Interna Global de Prevenção de Acidentes (Sipat)

O objetivo é reforçar a importância de adotar comportamentos seguros, padronizar processos e aplicar os aprendizados na rotina, a fim de evitar ocorrências reincidentes.

Dia da Reflexão

Estratégia de engajamento da Vale baseada na comunicação direta e por meio da liderança. Uma vez por ano, paralisamos nossas atividades em todo mundo e promovemos uma conversa sobre saúde e segurança, com o objetivo de aumentar a conscientização dos profissionais acerca de atitudes que repercutem no cotidiano de todos.

Prevenção de riscos no ambiente de trabalho e controle médico de saúde ocupacional

Obrigatório, esse programa envolve checagens periódicas de saúde, treinamentos para prevenção, avaliações de capacidade funcional e movimentações preventivas. Seguimos também diretrizes globais para gestão de riscos à saúde, englobando os temas de higiene ocupacional e ergonomia.

Minas por Mentes

As iniciais do MINAS carregam os pilares do programa – Mapear, Interagir, Naturalizar, Ancorar e Sustentar.

É com base neles que estruturamos nossos projetos. O programa é composto de iniciativas corporativas globais e locais. Em conjunto as ações visam:

Falando de ações e iniciativas, veja como elas se relacionam ao MINAS:

Semana Interna Global da Saúde

Evento global com ações para promover a conscientização sobre questões ligadas à saúde e à prevenção de doenças.

Semana Interna Global de Prevenção de Acidentes (Sipat)

O objetivo é reforçar a importância de adotar comportamentos seguros, padronizar processos e aplicar os aprendizados na rotina, a fim de evitar ocorrências reincidentes.

Dia da Reflexão

Estratégia de engajamento da Vale baseada na comunicação direta e por meio da liderança. Uma vez por ano, paralisamos nossas atividades em todo mundo e promovemos uma conversa sobre saúde e segurança, com o objetivo de aumentar a conscientização dos profissionais acerca de atitudes que repercutem no cotidiano de todos.

Prevenção de riscos no ambiente de trabalho e controle médico de saúde ocupacional

Obrigatório, esse programa envolve checagens periódicas de saúde, treinamentos para prevenção, avaliações de capacidade funcional e movimentações preventivas. Seguimos também diretrizes globais para gestão de riscos à saúde, englobando os temas de higiene ocupacional e ergonomia.

Minas por Mentes

As iniciais do MINAS carregam os pilares do programa – Mapear, Interagir, Naturalizar, Ancorar e Sustentar.

É com base neles que estruturamos nossos projetos. O programa é composto de iniciativas corporativas globais e locais. Em conjunto as ações visam:

Falando de ações e iniciativas, veja como elas se relacionam ao MINAS:

Metas e prazos

As metas associadas aos objetivos estratégicos de saúde, segurança e risco operacional fazem parte da remuneração variável da empresa e são calculadas conforme as réguas abaixo.

Em caso de alguma fatalidade, os indicadores para aquela operação são zerados e não há a bonificação.

Desempenho

 

Análise de indicadores e auditorias internas

 

A Vale mede e analisa indicadores de saúde, segurança e risco operacional seguindo o Gerenciamento da Rotina descrito no elemento 14 de seu Modelo de Gestão (VPS).

O objetivo é criar e fomentar a cultura da disciplina e garantir que todas as áreas analisem os indicadores continuamente, exponham problemas, alinhem prioridades e tomem as medidas necessárias para atingir resultados.

Além disso, realizamos auditorias internas periodicamente, com auditores independentes, e baseadas em critérios de risco definidos a partir tanto da natureza das atividades quanto do nível de maturidade do sistema de gestão de Saúde e Segurança.

As não conformidades identificadas são registradas em um sistema digital específico para que haja o posterior acompanhamento dos planos de ação – e o reporte dos andamentos à alta liderança.
 

Reporte de KPIs

 

Veja abaixo, nossa pirâmide de lesões e outros incidentes e as informações da nossa taxa de lesões registráveis (TRIFR):

*Os dados de 2021 são de 01/01/2021 a 31/12/2021.


Em 2020, os processos de gestão de incidentes, gestão de condições inseguras e gestão de diálogos comportamentais na Vale passaram por uma simplificação, dessa forma passamos a monitorar os números de ocorrências de alto potencial de modo integrado, independente da origem do registro, o que aponta para o aumento considerável na quantidade de N3 de 2019 para 2020, uma vez que até 2019 o indicador de N3 contabilizava apenas incidentes.

Taxa de Frequência de Lesões Ocupacionais com Afastamento (LTIFR):

 

Quantidade total de lesões ocupacionais contabilizáveis, com afastamento, por milhão de horas de exposição. Considera-se as lesões ocupacionais ocorridas com empregados e terceiros em atividades controladas que resultem em afastamento.

Vale

Vale 2018 2019 2020 2021 2022
           
Argentina
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Austrália
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Austria
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Brasil
0,42
0,56
0,41
0,36
0,3
Canadá
1,39
1,46
2,28​
0,62
0,7
Chile
0,00
0,00
0,00
11,43
-
China
0,00
0,00
2,22​
0,00
-
Estados Unidos
0,00
0,00
0,00
0,00
-
França
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Índia
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Indonésia
0,05
0,09
0,06​
0,19
0,1
Japão
0,00
0,00
0,00
0,00
5,17
Malásia
0,96
2,30
0,48​
0,36
0,4
Moçambique
0,31
0,05
0,47
0,28
-
Nova Caledônia
5,60
13,32
10,80
4,22
-
Omã
0,23
0,22
0,23​
0,21
0,00
Paraguai
1,84
0,00
1,71​
0,00
0,00
Países Baixos
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Peru
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Reino Unido
2,30
0,00
0,00
2,42
-
Singapura
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Suíça
0,00
0,00
0,00
0,00
-
UAE
0,00
0,00
0,00
0,00
-
UEA
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Uruguai
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Total 0,56 0,81 0,69​ 0,38 0,27

Empregados Próprios

Próprio 2018 2019 2020 2021 2022
           
Argentina
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Austrália
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Austria
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Brasil
0,45
0,57
0,42
0,31
0,27
Canadá
1,55
1,56
3,04
0,72
0,74
Chile
0,00
0,00
0,00
0,00
-
China
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Estados Unidos
0,00
0,00
0,00
0,00
-
França
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Índia
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Indonésia
0,15
0,30
0,00
0,00
0,00
Japão
0,00
0,00
0,00
0,00
5,97
Malásia
1,21
5,65
1,18
1,16
0,00
Moçambique
0,31
0,14
0,26
0,12
-
Nova Caledônia
5,87
17,69
8,90
4,65
-
Omã
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Paraguai
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Países Baixos
2,07
0,00
2,08
0,00
-
Peru
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Reino Unido
3,52
0,00
0,00
2,24
-
Singapura
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Suíça
0,00
0,00
0,00
0,00
-
UAE
0,00
0,00
0,00
0,00
-
UEA
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Uruguai
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Total 0,65 0,95 0,77 0,35 0,3

Empregados Terceiros

Terceiros 2018 2019 2020 2021 2022
           
Argentina
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Austrália
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Brasil
0,39
0,54
0,41
0,39
0,25
Canadá
1,05
1,31
1,35
0,50
0,66
Chile
0,00
0,00
0,00
13,40
-
China
0,00
0,00
23,97
0,00
-
Estados Unidos
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Indonésia
0,00
0,00
0,11
0,27
0,13
Japão
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Malásia
0,79
0,00
0,00
0,00
0,47
Moçambique
0,38
0,00
0,59
0,35
-
Nova Caledônia
5,28
9,54
12,81
3,30
-
Omã
0,35
0,33
0,35
0,30
-
Paraguai
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Peru
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Reino Unido
0,00
0,00
0,00
2,64
-
Total 0,47 0,67 0,63 0,39 0,26

Soma de TRIFR

 

Taxa Total de Frequência de Lesões Ocupacionais (TRIFR):
Quantidade total de lesões ocupacionais contabilizáveis por milhão de horas de exposição. Considera-se as lesões ocupacionais ocorridas com empregados e terceiros em atividades controladas que resultem em fatalidade, afastamento, restrição de trabalho ou tratamento médico (não inclui primeiros socorros).

Vale

Vale 2018 2019 2020 2021 2022
           
Argentina
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Austrália
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Austria
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Brasil
1,39
2,63
1,22
1,13
0,9
Canadá
12,71
10,29
7,54
6,60
4,9
Chile
0,00
0,00
0,00
28,57
4,08
China
0,00
0,00
2,22
0,00
-
Estados Unidos
0,00
0,00
0,00
0,00
-
França
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Índia
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Indonésia
0,55
0,52
0,57
0,71
0,7
Japão
0,00
5,35
0,00
0,00
5,17
Malásia
1,44
3,22
0,48
0,36
0,6
Moçambique
0,98
0,65
1,09
0,96
-
Nova Caledônia
9,90
27,88
24,90
12,66
-
Omã
0,46
1,11
0,70
0,64
0,6
Países Baixos
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Paraguai
3,68
3,36
1,71
0,00
-
Peru
5,74
0,00
0,00
0,00
-
Reino Unido
2,30
0,00
1,22
4,84
1,4
Singapura
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Suíça
0,00
0,00
0,00
0,00
-
UAE
0,00
0,00
0,00
0,00
-
UEA
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Uruguai
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Total 2,25 3,46 1,98 1,41 1,12

Empregados Próprios

Próprio 2018 2019 2020 2021 2022
           
Argentina
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Austrália
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Australia
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Brasil
1,35
2,50
1,06
0,97
0,89
Canadá
13,22
14,03
8,20
6,63
5,16
Chile
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
China
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Estados Unidos
0,00
0,00
0,00
0,00
-
França
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Índia
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Indonésia
0,15
0,45
0,45
0,00
0,15
Japão
0,00
0,00
0,00
0,00
5,97
Malásia
1,21
7,90
1,18
1,16
0,00
Moçambique
0,52
0,87
0,92
0,73
-
Nova Caledônia
7,95
31,38
20.66
13,95
-
Omã
0,00
0,00
0,00
1,46
0,00
Países Baixos
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Paraguai
4,14
3,75
2,08
0,00
-
Peru
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Reino Unido
3,52
0,00
0,00
4,48
0,00
Singapura
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Suíça
0,00
0,00
0,00
0,00
-
UAE
0,00
0,00
0,00
0,00
-
UEA
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Uruguai
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Total 2,47 3,05 1,97​ 1,43 1,25

Empregados Terceiros

Terceiros 2018 2019 2020 2021 2022
           
Argentina
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Austrália
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Brasil
1,43
2,78
1,34
0,39
0,91
Canadá
11,69
8,00
6,74
6,56
4,68
Chile
0,00
0,00
0,00
33,49
4,55
China
0,00
0,00
23,97
0,00
-
Estados Unidos
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Indonésia
0,76
0,55
0,66
0,19
0,8
Japão
0,00
47,89
0,00
0,00
0,00
Malásia
1,59
0,00
0,00
0,00
0,70
Moçambique
1,23
0,55
1,19
1,05
-
Nova Caledônia
12,19
24,85
29,38
9,91
-
Omã
0,71
1,66
1,06
0,3
0,66
Paraguai
0,00
0,00
0,00
0,00
-
Peru
9,58
0,00
0,00
0,00
-
Reino Unido
0,00
0,00
2,86
5,27
2,08
Total 2,02 2,34 1,98 1,40 1,06

Business Case

Prevenção de incapacidade

Como forma de trabalhar ativamente na prevenção de casos que levem à incapacidade de empregados da Vale, foram estabelecidas diretrizes globais para auxiliar a empresa nessas iniciativas.

Para a Vale, a incapacidade é entendida numa perspectiva biopsicossocial, ou seja, foca na relação entre doença e capacidade para o trabalho, considerando o contexto específico de cada indivíduo e as condições de risco tanto individuais quanto coletivas.

O objetivo alia o favorecimento do trabalho saudável e a busca pela redução do absenteísmo.


Estratégias

É feito um acompanhamento dos fatores de risco que possibilitam melhor acomodação ao trabalho e a recuperação da capacidade laboral. Esse monitoramento se dá em três níveis de abordagem:

  • Primária – Acompanhamento de riscos coletivos;
  • Secundária – Entre empregados com risco de afastamento;
  • Terciária – Entre empregados afastados do trabalho ou em processo de retorno.


Principais causas de afastamento

Os distúrbios osteomusculares e mentais aparecem em primeiro lugar, tanto no Brasil, quanto no mundo. O importante de se compreender é que essas condições, mesmo quando não estão diretamente relacionadas ao trabalho, podem gerar afastamentos prolongados e barreiras no retorno ou na permanência do empregado na vida produtiva.

Por isto, gestão e acompanhamento, ao lado de uma abordagem multidisciplinar (saúde, recursos humanos e gestores), se tornam cruciais diante dos novos desafios.


Comitê multidisciplinar

A diretriz de prevenção de incapacidade também formaliza e institui comitês multidisciplinares, define papeis e responsabilidades das diversas partes envolvidas, e adota indicadores comuns de gestão.

O uso combinado de ferramentas, tecnologia e processos tem o objetivo de reduzir afastamentos, principalmente aqueles relacionados aos já citados distúrbios osteomusculares e transtornos mentais e comportamentais.

Leia Também

Nossas Pessoas

Como a Vale recicla e destina apropriadamente os resíduos gerados na extração de minérios

Leia mais

Impacto às Comunidades

Conheça as nossas iniciativas de relacionamento com comunidades

Leia mais