Ruído
Ruído
O tema ruídos e vibrações está diretamente associado às operações da Vale localizadas próximas a comunidades, como no caso de ferrovias. A empresa, nestes casos, busca entender e identificar as fontes de ruído ou de vibração, por meio de monitoramento online, e apresentar soluções que mitiguem o impacto nas comunidades, mantendo-os dentro dos padrões legais e, sempre que possível, indo além do que está estabelecido na legislação.
Evolução da performance
Em 2018, para o tema ruído, foram dispendidos US$ 2,1 milhões, sendo 73% em projetos de melhorias voluntários. Em 2019 já foram investidos aproximadamente US$ 1,8 milhão.
Nossa Gestão
Todos os projetos e operações realizam um diagnóstico para determinar se o impacto ambiental proveniente do ruído e vibração é significante. O diagnóstico deve identificar e avaliar, pelo menos:
O contexto da região de operação
As principais fontes geradoras de ruído e vibração do empreendimento
Os receptores externos ao empreendimento com destaque para receptores críticos (áreas de residências, unidades educacionais e de saúde)
Os níveis de ruído e vibração nos receptores, considerando as influências do empreendimento
O potencial incômodo nos receptores
Caso o impacto seja diagnosticado como significante, ações de controle e mitigação são estabelecidas. Alguns exemplos de medidas de controle e mitigação são: a utilização de abafadores, atenuadores, lubrificação adequada, enclausuramento, barreiras, acessórios para atenuar vibrações advindas de desmonte, alteração de procedimentos operacionais etc.
Após o diagnóstico, um plano de monitoramento é estabelecido para cada unidade operacional. A frequência de monitoramento considera as determinações de cada licença ambiental e os estudos ambientais do empreendimento.
O monitoramento também considera contribuições regionais ou locais além das atividades da Vale, que podem influenciar no incômodo do nível de ruído em uma comunidade. Para isso, temos instalações físicas apropriadas com equipamentos tecnológicos e softwares que possibilitam continuamente aperfeiçoar a nossa gestão.
No caso de ferrovias, iniciativas operacionais são conduzidas e acompanhadas sistematicamente, visando à redução de ruído, como esmerilhamento de trilhos, reperfilamento de rodeiros, instalação de amortecedores de ruído e vibração (PADs) nos truques dos vagões e instalação de sistemas de lubrificação de trilhos. Para operações com detonações, os planos de fogo incluem controles para mitigação de ruído ambiental e vibração.
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Centro de Controle Ambiental (CCA)
Um case de sucesso deste compromisso, é o Centro de Controle Ambiental (CCA) da Diretoria de Operações Ferrosos Sul da Vale, localizado em Nova Lima (MG). Suas instalações possuem equipamentos para o monitoramento de ruído ambiental, sismografia e qualidade do ar, e conta também com sondas para o monitoramento da qualidade das águas. A estratégia é acompanhar em tempo real quaisquer anormalidades por meio de limites internos mais restritivos que os parâmetros legais, possibilitando que os técnicos responsáveis acionem medidas imediatas para controlar o processo e buscar evitar impactos ao meio ambiente.
Plano de redução de ruído na Estrada de Ferro Vitória a Minas
Outro exemplo é o da Estrada de Ferro Vitória a Minas, em que a Vale possui Planos Estruturantes de redução de ruído nas operações, visando ao conforto acústico das comunidades do entorno. Projetos de vedação acústica em área urbana, instalação de revestimento acústico entre a ferrovia e a comunidade e em área de teste de carga, são ações de controle implementadas para mitigar estes impactos.
Para a Estrada Ferro Vitória Minas (EFVM), um plano de ação é protocolado, anualmente, no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), com iniciativas que promovem redução dos níveis de ruído. Para a Estrada de Ferro Carajás (EFC), existe uma iniciativa de monitoramento ambiental abrangida pelo Plano Básico Ambiental, desenvolvido na renovação da licença de operação da ferrovia.
A EFVM desenvolve um plano de ação para redução dos níveis de ruído, que envolveu, em 2019, a construção de barreiras acústicas em locais críticos, esmerilhamento de trilhos e instalação de amortecedores em metal-borracha nos trucks de vagões da frota de minério. Outras ações somaram-se às práticas de rotina, como sinalização acústica, inspeção e manutenção de pontos de impactos e campanhas de monitoramento. A expectativa é que os resultados dessas alterações sejam avaliados em 2020.