​As barragens B5/MAC (Nova Lima), Marés II (Belo Vale), Santana (Itabira) e Paracatu (Catas Altas), todas em Minas Gerais, tiveram o nível de emergência encerrado nesta semana e obtiveram suas Declarações de Condição de Estabilidade (DCE) positivas, atestando a segurança das estruturas. 
 

​Diante do marco de apresentação semestral de Declarações de Condição de Estabilidade (“DCEs”) à Agência Nacional de Mineração, em 31 de março de 2022, a Vale informa que uma barragem (Porteirinha) foi adicionada à lista de estruturas com emissão de DCE negativa. Assim, atualmente há 30 barragens sem DCE e com protocolos em nível de emergência ativos, refletindo o maior escrutínio e rigor adotados no programa de gestão de riscos associados a barragens, por meio do acompanhamento contínuo via EoR (Engenheiro de Registro). Ainda em linha com a evolução dos processos de governança e gestão, foi feita revisão da quantidade de barragens enquadradas na Política Nacional de Segurança de Barragens (“PNSB”). As atualizações referem-se às seguintes estruturas:

1. Barragem Porteirinha, destinada a contenção de sedimentos, localizada na mina de Água Limpa, no município de Santa Bárbara/MG, que teve emissão de DCE negativa, dentro do processo de avaliação contínua de desempenho realizado pelo respectivo Engenheiro de Registro a partir da revisão de novas informações obtidas com novos dados de sondagem e ensaios. Nesse sentido, o protocolo de emergência em nível 1 foi acionado, conforme Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração, sem a necessidade de evacuação da Zona de Autossalvamento a jusante da estrutura e sem impacto material às operações da companhia. Trata-se de uma barragem de terra convencional, de pequeno porte, com cerca de cerca de 2,4 milhões de metros cúbicos de volume de sedimentos acumulados. A Vale estabelecerá estudos complementares e implementará medidas adicionais de segurança para a estrutura, em linha com sua abordagem conservadora quanto à gestão de riscos. 

2. Pondes de Rejeitos, no município de Parauapebas/PA, foi excluída permanentemente da PNSB a partir de sua descaracterização.

3. Dique 02 e Dique 06, localizados em Barão de Cocais/MG e em São Félix do Xingu/PA, anteriormente reportados no âmbito da PNSB, tiveram tal enquadramento removido em função de revisão de entendimento regulatório. 

4. Bacia 05 Pé de Serra, Captação de Água, Lagoa Azul e Natividade, localizadas nos municípios de Corumbá/MS, Parauapebas/PA, Brumadinho/MG e Ouro Preto/MG, respectivamente, com reporte prévio como estruturas de mineração inseridas na PNSB, foram removidas de tal enquadramento na condição de estruturas para captação de água, fora da atividade de mineração.

Nesse contexto, o número total de estruturas de mineração da Vale enquadradas na PNSB passa de 110 para 103. A companhia reitera que suas prioridades são a segurança de pessoas e comunidades a jusante de suas operações e a segurança de todas as suas estruturas. Para maiores informações sobre a gestão e o desempenho das barragens da Vale, visite as páginas dedicadas aos temas no Portal ESG da companhia.

​A Vale considera que o PL 191/2020 não atende ao objetivo de regulamentar o dispositivo constitucional que prevê a possibilidade de atividades econômicas, entre elas a mineração, em terras indígenas no Brasil.

A atuação da Vale é norteada pelo respeito aos direitos dos povos indígenas e a empresa entende que a mineração em terras indígenas só poderá ser realizada mediante o Consentimento Livre, Prévio e Informado (CLPI) dos próprios indígenas e ancorada em um marco regulatório que contemple a participação e a autonomia dos povos indígenas. O reconhecimento ao CLPI é fundamental para atender aos direitos das populações indígenas de determinar o próprio desenvolvimento e o direito de exercer a autodeterminação diante de decisões que dizem respeito aos seus territórios.

A Vale reforça ainda que não possui nenhum direito minerário nem desenvolve quaisquer atividades de pesquisa ou lavra em terra indígena no Brasil. No ano passado, a empresa anunciou a desistência de todos os seus processos minerários em terras indígenas no país, o que inclui requerimentos de pesquisa e lavra. Os pedidos de desistência foram protocolados na Agência Nacional de Mineração (ANM) ao longo de 2021.

A Vale desenvolve atividades em terras tradicionais em países onde há regulamentação vigente, como é o caso de Voisey's Bay no Canadá, sempre com estrita observância dos princípios mencionados acima, com destaque para o Consentimento Livre, Prévio e Informado, conforme legalmente aplicado nas jurisdições onde a Vale tem atividades de mineração.

​A Vale reitera que não possui direito mineral em terras indígenas no Brasil. Em 2021, a Vale renunciou a todos os seus direitos minerários em Terras Indígenas no Brasil, tendo, ainda, desistido dos pedidos de autorizações para pesquisa e concessões para lavra (extração) mineral.

A renúncia e a desistência da Vale se baseiam no entendimento de que a mineração em Terras Indígenas só pode ser realizada com o Consentimento Livre, Prévio e Esclarecido (CLPI) dos próprios indígenas e com base em legislação que regule adequadamente a atividade.

As comunicações de desistência e renúncia foram protocoladas ao longo daquele ano na Agência Nacional de Mineração (ANM, autoridade para o tema no Brasil). Eventuais atualizações a respeito nos registros da entidade, particularmente, na atualização de requerimentos ativos, seguem o rito da própria ANM. Nesse sentido, a Vale afirma que não há 75 requerimentos ativos sem a correspondente comunicação de desistência ou renúncia da companhia por autorizações de pesquisa e concessões de lavra em polígonos interferentes com terras indígenas.

A companhia esclarece, também, que mantém pedidos e títulos para pesquisa e lavra em áreas vizinhas a terras indígenas, sem qualquer interseção com áreas demarcadas no país, em plena conformidade com a legislação vigente no Brasil, mantendo relacionamento respeitoso com os povos indígenas.

A Vale reitera que são improcedentes as alegações sobre a suposta contaminação do Rio Cateté, com base em laudos periciais elaborados por peritos judiciais de diversas áreas científicas, que comprovam não haver causalidade entre a operação de mineração de Onça Puma e a suposta contaminação.

A Vale tem a ambição de ser uma empresa parceira no desenvolvimento de comunidades resilientes, engajada em temas relevantes para a humanidade e comprometida com a mineração sustentável. Para isso, estabeleceu três compromissos sociais em sua agenda 2030, que incluem contribuir com todas as comunidades indígenas vizinhas às nossas operações na elaboração e execução de seus planos em busca de direitos previstos na UNDRIP – Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas.

Por fim, a Vale reforça ainda que permanece à disposição para esclarecer quaisquer pontos sobre os temas com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a Amazon Watch.

​Em virtude da entrada em vigor da Resolução 95/2022 da Agência Nacional de Mineração (ANM), que estabelece novos parâmetros de classificação dos níveis de emergência, a Vale informa que elevou hoje o nível de emergência do Dique de Pedra, da Mina Fábrica, em Ouro Preto (MG), de 1 para 2. A Vale ressalta que as condições de segurança da estrutura seguem inalteradas. Não há a ocupação permanente da Zona de Autossalvamento da estrutura, tampouco impacto às operações da companhia.

O Dique de Pedra é uma estrutura de contenção de rejeitos inativa, construída em etapa única, com volume atual de 500 mil metros cúbicos. A estrutura foi concebida como estrutura temporária, associada à barragem Forquilha IV, mas passou a ser tratada como barragem independente em relação à barragem existente a jusante após levantamento topográfico de precisão. Dadas a ausência de informações geotécnicas sobre a estrutura e sua concepção como estrutura temporária, um cenário conservador foi preventivamente adotado em setembro de 2021, com a ativação de protocolo de emergência em nível 1 e a adoção de estudos adicionais pela Vale desde então, além de monitoramento contínuo.

​Em relação ao relatório lançado hoje pelaArticulação dos Povos lndígenas (Apib) e Amazon Watch, e como já amplamente informado, a Vale não possui nenhum requerimento em terra indígena no Brasil.  No ano passado, a empresa anunciou a desistência de todos os seus processos minerários em TIs no país (o que inclui requerimentos de pesquisa e lavra).  Os pedidos de desistência foram protocolados na Agência Nacional de Mineração (ANM) ao longo de 2021. Essa decisão se baseia no entendimento de que a mineração em TIs só pode se realizar mediante o Consentimento Livre, Prévio e Informado (CLPI) dos próprios indígenas e uma legislação que permita e regule adequadamente a atividade.
Também não procedem as alegações sobre suposta contaminação do rio Cateté, o que já foi corroborado em laudos periciais, elaborados por peritos judiciais, em diversas áreas científicas, que comprovam inexistência de causalidade entre a operação minerária de Onça Puma e a suposta contaminação.  Veja mais detalhes aqui.

A Vale reforça ainda que está à disposição para esclarecer todos os pontos com a Articulação dos Povos lndígenas (Apib)  e a Amazon Watch. 


 

A Vale agradece o New Climate Institute e a Carbon Market Watch pela publicação do relatório da Climate Corporate Responsibility Monitor, que analisa as estratégias de mudança climáticas de 25 grandes corporações globais, e mantém o tema em discussão. 

A Vale considera, porém, que, para uma próxima edição do estudo, os autores poderiam complementar suas análises com qualificação dos desafios setoriais dos quais as empresas avaliadas fazem parte. A mineração e a siderurgia são reconhecidamente setores hard-to-abate, cuja trajetória de descarbonização é pautada pelo alto grau de incerteza nas rotas tecnológicas e alto custo de descarbonização. 

A estratégia de descarbonização da Vale é pública e pautada em uma política global. O desempenho anual de mudanças climáticas da Vale é avaliado por instituições especializadas, como Sustainalytics, Climate Action 100+, RFC Ambrian, entre outras. A empresa recebeu, inclusive, a nota de rating A-, acima da média do setor de mineração, na avaliação do CDP - organização internacional sem fins lucrativos que reúne 13 mil empresas em 90 países e representa mais de 590 investidores com ativos da ordem de USD 110 trilhões.

A Vale tem um compromisso histórico no combate às mudanças climáticas e publica há quase 20 anos, de forma voluntária, seu inventário de emissões e avanços na agenda de mudanças climáticas. Em 2019, a Vale atualizou seus compromissos de redução de emissão, com base nos requisitos da Science Based Targets Initiative (SBTi), submetendo-os formalmente à validação da instituição. A meta net zero da empresa, que engloba escopos 1 e 2, está tecnicamente alinhada com as diretrizes da SBTi e pressupõe apenas iniciativas de redução de emissão – não considera offseting.

A companhia foi uma das primeiras a estabelecer uma meta quantitativa de redução das emissões de escopo 3, também baseada nos requisitos da SBTi, com apenas uma diferença de permitir utilização marginal de offsets para a meta de escopo 3 devido ao elevado desafio de redução de emissão em clientes siderúrgicos. A Vale possui robusta governança interna que apoia a transformação cultural e tecnológica necessária para descarbonização da mineração e da sua cadeia, notadamente a indústria siderúrgica. No ano passado, a empresa lançou novo produto no mercado, o briquete verde, que viabiliza a redução em até 10% das emissões nas usinas siderúrgicas. Até o momento, a Vale fechou parcerias para desenvolver soluções de descarbonização com clientes que representam aproximadamente 30% da produção mundial de aço e cerca de 40% das emissões de carbono escopo 3 da empresa.

O uso de Soluções Baseadas na Natureza para compensar eventuais emissões residuais que não poderão ser abatidas por meio de soluções tecnológicas está condicionado aos avanços nas discussões da implementação de um mercado global de carbono, com regras previsíveis e confiáveis, a partir das discussões já iniciadas com a regulamentação do Artigo 6 do Acordo de Paris, durante a COP 26, em Glasgow. Assim como explicitado na COP-26, a Vale acredita, porém, no potencial de Soluções Baseadas na Natureza para contenção do aquecimento global.  Atualmente, a empresa ajuda a proteger quase 1 milhão de hectares de florestas no mundo, uma área 11 vezes maior do que a ocupada por suas operações, contribuindo assim para a proteção de espécies da fauna e da flora nativas, principalmente endêmicas e ameaçadas de extinção. Em 2019, a companhia também anunciou o compromisso voluntário de proteger e recuperar mais 500 mil hectares de florestas até 2030. Em dois anos, já foram recuperados 6 mil hectares e firmados parcerias para proteger 115 mil hectares de florestas no Brasil. 

O propósito da Vale é melhorar a vida e transformar o futuro. Juntos.   

​A Vale informa, baseada em uma postura proativa e precavida de seu sistema de gestão de barragens e rejeitos, que elevou temporariamente o protocolo de emergência para nível 2 da barragem Área IX, localizada na mina de Fábrica, no município de Ouro Preto, MG. Esta medida tornou-se necessária após alterações piezométricas na ombreira direita da estrutura, associadas às fortes chuvas que atingiram a região, situação que demanda estudos e ações corretivas, já iniciados pela companhia.

A barragem Área IX está desativada e é contemplada no Programa de Descaracterização de Barragens a Montante da Vale. Seu volume atual é de cerca de 640 mil metros cúbicos. A estrutura encontrava-se com protocolo de emergência em nível 1 desde junho de 2020, iniciado em caráter preventivo, com estudos para o detalhamento de suas características e condições de segurança. A Vale informa que não há ocupação permanente de pessoas e não se faz necessário nenhuma evacuação adicional. A medida iniciada hoje não traz impactos à produção.


A condição atual da estrutura foi informada aos órgãos competentes e à auditoria do Ministério Público do Estado de Minas Gerais e segue monitorada pelas equipes especializadas da Vale e pelo respectivo Engenheiro de Registro. A Vale permanece com a gestão e o monitoramento contínuo de suas barragens e estruturas geotécnicas.
 

​A Vale informa que iniciou o protocolo de emergência em nível 1 do dique Elefante, localizado na mina de Água Limpa, no município de Rio Piracicaba, MG. Esta medida tornou-se necessária após erosão na ombreira direita da estrutura, associada às fortes chuvas que atingiram a região, situação que demanda ações corretivas, já iniciadas pela companhia. O dique Elefante serve para contenção de sedimentos e está em processo de descaracterização. Sua construção deu-se pelo método de etapa única e seu volume de sedimentos atual é de cerca de 200 mil metros cúbicos.

A Vale ressalta que não houve o comprometimento da estabilidade global do dique Elefante e que não há a ocupação permanente de pessoas na Zona de Autossalvamento correspondente. Não há, também, impactos na produção da companhia. A anomalia foi informada aos órgãos competentes e à auditoria do Ministério Público do Estado de Minas Gerais e segue monitorada pelas equipes especializadas da Vale e pelo respectivo Engenheiro de Registro. A Vale permanece com a gestão e o monitoramento contínuo de suas barragens e estruturas geotécnicas.
 

​A Vale informa que a barragem Forquilha IV, da Mina Fábrica, em Ouro Preto (MG), teve seu nível 1 de emergência encerrado, nesta terça-feira (30). Em Barão de Cocais, a barragem Norte Laranjeiras teve seu nível de emergência reduzido de 2 para 1. As mudanças atestam o aumento da segurança e estabilidade das estruturas e reforçam o compromisso da Vale com a segurança das pessoas que vivem próximas.

A barragem Forquilha IV passou por diversas melhorias neste ano, tais como adequação de acessos, correção de erosões e poda de vegetação. As ações foram realizadas com a utilização de equipamentos não tripulados, já que o acesso à barragem é restrito em conformidade com exigências do Ministério Público do Trabalho (MPT). A estrutura tem DCE positiva.

A barragem Norte Laranjeiras também recebeu uma série de ações e investigações realizadas nos últimos meses e, embasada no posicionamento do Engenheiro de Registros (EoR), projetistas e corpo técnico da empresa, foi concluído que a anomalia (trinca) que, preventivamente, gerou a elevação para nível 2 da estrutura, em novembro de 2020, não afeta a estabilidade global da estrutura. O monitoramento, controles de segurança e constantes inspeções na barragem reforçam esse entendimento.

O encerramento do nível de emergência da barragem Forquilha IV e a redução do nível de emergência de Norte Laranjeiras foram devidamente informados aos órgãos competentes, conforme diretrizes estabelecidas no Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) e na legislação brasileira, incluindo a Agência Nacional de Mineração (ANM) e a auditoria técnica do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

As barragens Forquilhas IV e Norte Laranjeiras, assim como todas as demais estruturas da empresa, são monitoradas permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) e recebem inspeções regulares de equipes internas e externas. A Vale segue empenhada no atendimento às melhores práticas internacionais de engenharia, tendo como foco, sempre, a segurança de trabalhadores e comunidades vizinhas à estrutura.

​Conclusão das obras no dique 5, em Itabira (MG), representa avanço no compromisso da empresa de eliminar todas as suas barragens a montante no país
As obras de descaracterização do dique 5 da barragem Pontal, em Itabira (MG), estão concluídas. A estrutura perdeu suas características a montante e não exerce mais a função de armazenar rejeitos. O trabalho foi executado com a adoção rigorosa de protocolos de prevenção à Covid-19.
Desde 2019, a Vale já eliminou sete barragens a montante no país. A mais recente, em julho, havia sido a barragem Fernandinho, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No total, quatro estruturas em Minas Gerais e três no Pará já foram descaracterizadas e reintegradas ao meio ambiente.
Outras 23 estruturas, todas em Minas Gerais, terão suas características a montante eliminadas. Os projetos estão com ações em andamento e são acompanhados pelos órgãos reguladores, Ministério Público e auditorias técnicas independentes. A Vale reforça o compromisso assumido em 2019 de eliminar todas as suas barragens a montante no país, no menor prazo possível, tendo como prioridade a segurança das pessoas e do meio ambiente.
A conclusão da obra do dique 5 representa o avanço do Programa de Descaracterização e do comprometimento da Vale com uma abordagem mais transparente e segura na gestão de suas barragens. O cronograma do Programa de Descaracterização e demais informações sobre a gestão de barragens da Vale estão disponíveis e são permanentemente atualizados em www.vale.com/esg.


 

​Com o intuito de aumentar a transparência sobre a nossa atuação, o relatório de Diversidade, Equidade e Inclusão apresenta de forma objetiva nossos avanços, desafios e oportunidades nessa longa jornada.
 

​A Vale lançou o seu primeiro relatório sobre mudanças climáticas, iniciativa que reforça a importância estratégica do tema para a empresa. O documento, que será publicado anualmente, tem como objetivo mapear a exposição dos ativos da Vale a riscos de mudanças climáticas, alinhada às diretrizes da Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima (TCFD, em inglês) e apresentar a resiliência da estratégia da negócios da empresa frente cenários de mudanças climáticas
 

O rompimento da Barragem I do Córrego do Feijão em Brumadinho, Minas Gerais, levou a Vale a revisar sua governança, gestão de saúde e segurança, gestão de excelência operacional, incluindo barragens de rejeitos, avaliação de riscos operacionais e de negócios, processos de remediação e a governança e gestão de Direitos Humanos, entre outros.

A Vale está determinada em reparar e compensar integralmente os impactos de Direitos Humanos e danos causados pela tragédia de Brumadinho. Até o final do 2T21, a Vale tem engajado fortemente com as pessoas afetadas, comunidades e outras partes interessadas e destinou mais de US $ 3,5 bilhões para o pagamento de indenizações a pessoas impactadas, obras de infraestrutura e ações de reparação ambiental e socioeconômica. Em fevereiro de 2021, a Vale firmou um Acordo Global de R$37,7 bilhões, que inclui projetos de reparação e compensação, com o Estado de Minas Gerais, a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais e os Ministérios Públicos Federal e Estadual de Minas Gerais. Este Acordo traz maior transparência, legitimidade e segurança jurídica aos envolvidos. A Vale continuará comprometida com os acordos de indenização individual, que já alcançaram 10,5 mil pessoas até o 2T21.

1. Melhorias na Governança de Segurança e Excelência Operacional

Após o rompimento da barragem de Brumadinho, a liderança da Vale realizou uma série de medidas para fortalecer ainda mais a governança de gestão de risco. Em 2020, a governança da empresa foi refinada para garantir uma abordagem conservadora na gestão de risco:

• Nova Política de Gestão de Risco foi definida e aprovada pelo Conselho de Administração estabelecendo, entre outras medidas, cinco Comités Executivos de Risco.
• Instalação do Conselho Fiscal, de acordo com as recomendações dos órgãos reguladores. Criação do Escritório de Conformidade encarregado da integridade corporativa e garantindo a conformidade com as leis, regulamentos, políticas e procedimentos.
• O Comitê de Compliance e Risco evoluiu para o Comitê de Excelência Operacional e Risco, reforçando sua competência na avaliação da gestão de riscos corporativos, absorvendo as atribuições associadas ao monitoramento dos riscos operacionais, principalmente geotécnicos. As atribuições relacionadas ao Compliance foram transferidas para o Conselho Fiscal.

2. Estrutura de gerenciamento de risco fortalecida

A Vale aprimorou seu fluxo integrado da Governança de Gestão de Riscos, que representa a forma como são realizadas as revisões periódicas para garantir o alinhamento entre as decisões estratégicas, o desempenho, a definição e o monitoramento dos limites de tolerância ao risco aprovados pelo Conselho de Administração da empresa, por recomendação da Diretoria Executiva

3. Programa de Descaracterização de Barragens a montante

Uma das principais iniciativas para reduzir o nível de risco da empresa é a descaracterização¹ de todas as nossas 30 estruturas geotécnicas a montante² no Brasil, incluindo barragens, diques e pilhas de drenagem - Programa de Descaracterização de Barragens a montante da Vale. Dessas 30, a Vale concluiu a descaracterização de 6 estruturas a montante e, até o final de 2021, está prevista a descaracterização de um dique e o reforço de outro.

O processo de descaracterização é importante para a redução do risco de longo prazo das instalações de barragens de rejeitos a montante. As obras foram conduzidas com uma abordagem preventiva, e a conclusão do programa está prevista para ocorrer em 2029. Nesse sentido, as zonas a jusante das barragens críticas foram evacuadas e três estruturas de contenção a jusante (ECJ), para conter os rejeitos em um cenário hipotético de ruptura da barragem, foram construídas. Mais informações sobre nosso Programa de Descaracterização de Barragens a montante estão disponíveis aqui.

¹ "Descaracterização’’ significa reintegrar funcionalmente a estrutura e seus conteúdos no meio ambiente, de modo que a estrutura não sirva mais ao seu propósito principal de atuar como contenção de rejeitos

² O método de alteamento a montante é o mesmo método de construção da barragem de Brumadinho

4. Gestão de Segurança da Barragem de Rejeitos

A Vale está focada na evolução de seu Sistema de Gestão de Barragens de Rejeitos (SGBR) e vem monitorando de perto suas barragens ativas e inativas. O Conselho de Administração da Vale aprovou, em outubro de 2020, uma nova Política de Segurança de Barragens e Estrutura Geotécnica de Mineração. Entre outras diretrizes, a política determina que todos os componentes do SGBR da Vale sejam projetados com elementos de melhoria contínua, usando e aplicando as melhores tecnologias disponíveis e as melhores práticas internacionais, incluindo as do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM) e o Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos ("GISTM - Global Industry Standard on Tailings Management") - um esforço para melhorar a segurança em todas as fases do ciclo de vida das estruturas de disposição de rejeitos. Todas as estruturas de disposição de rejeitos com consequências potenciais “extremas” ou “muito altas” devem estar em conformidade com o GISTM até agosto de 2023. Além disso, todas as outras estruturas de disposição de rejeitos operadas pela Vale que não estejam em um estado de fechamento seguro estarão em conformidade com o GISTM até agosto de 2025.

Uma importante medida de precaução é a redução da dependência de barragens de rejeitos em nossos processos produtivos. Temos desenvolvido alternativas para barragens de rejeitos e, com os investimentos contínuos no empilhamento do rejeito à seco.

5. Transformação Cultural

Para tornar a Vale uma das mineradoras mais seguras e confiáveis ​​do mundo e para promover a reparação integral de Brumadinho, a Vale está comprometida com a transformação de sua cultura.

Foram definidos os principais comportamentos da organização, com base nos valores centrais da Empresa: (i) obsessão por segurança e gestão de riscos; (ii) diálogo aberto e transparente; (iii) empoderamento com comprometimento; (iv) responsabilidade pelo todo; (v) escuta ativa e engajamento com a sociedade. Tudo isso colocando as Pessoas no centro.

Em um processo de construção conjunta voluntária e criativa, 40 líderes resgataram nossa história e essência para criar o propósito da Vale: “Existimos para melhorar a vida e transformar o futuro. Juntos". O propósito direciona ações e intenções e é sustentado por quatro pilares: (i) servir à sociedade, compartilhando valor para todos; (ii) fazer juntos; (iii) usar a capacidade de mobilização da Vale para fazer algo extraordinário; e (iv) transformar o futuro, cuidando do presente

Vale e o Pacto Global da ONU

Conforme descrito acima, estamos adotando e desenvolvendo melhores práticas para aprimorar nossos negócios, com muito cuidado, enquanto transformamos nossa cultura e iniciamos e aceleramos iniciativas ESG críticas. E parte dessa agenda está o compromisso da Vale com o Pacto Global da ONU. Os 10 Princípios são um guia fundamental e um mecanismo de compliance para a empresa e a Vale continua comprometida com eles, apesar de ter saído da iniciativa após o rompimento da Barragem I da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. A empresa tem trabalhado diligentemente e está inteiramente comprometida com a implementação contínua de todos os princípios do Pacto Global.

​Dentro do processo de avaliação contínua de performance realizado pelos respectivos Engenheiros de Registro (“EoR”), as estruturas geotécnicas Dique 2, PDE 3 e Dique de Pedra, todas de pequeno porte, tiveram a emissão de Declaração de Condição de Estabilidade (“DCE”) negativa. Essa classificação remete à adoção de um sistema de gestão de barragens e rejeitos mais robusto, em conjunto com uma abordagem conservadora. Adicionalmente, a barragem Forquilha IV teve DCE negativa substituída por DCE positiva.

• Dique 2: estrutura de contenção de sedimentos, com alteamento por linha de centro, localizada no município de Barão de Cocais (MG), na mina Gongo Soco, com volume de 15.412 m³. Dadas a proximidade da barragem Sul Superior e a necessidade de complementar informações sobre a estrutura, foi adotada uma abordagem conservadora na emissão da DCE. Não houve identificação de anomalia ou qualquer outra situação que represente potencial de comprometimento da segurança do dique.
   
• Dique de PDE 3: estrutura de contenção de sedimentos, construída em etapa única, localizada no município de São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), na mina Brucutu, com volume de 43.000 m³. Durante a etapa de elaboração de projeto “As Is” foram incorporadas novas informações a respeito das condições geológico-geotécnicas da fundação, que por sua vez requerem ainda informações complementares. A partir dessa reavaliação, obtida até o momento no projeto “As Is”, foi identificado fator de segurança para uma das seções ligeiramente abaixo do limite. Não houve identificação de anomalia ou qualquer outra situação que implique piora do estado de conservação.
   
• Dique de Pedra: estrutura de contenção de rejeitos, construída em enrocamento em etapa única, localizada no município de Ouro Preto (MG), na mina Fábrica, com volume de 500.000 m³. A estrutura Dique de Pedra foi cadastrada nos sistemas da Agência Nacional de Mineração (“ANM”) e da Fundação Estadual do Meio Ambiente (“FEAM”) de Minas Gerais após levantamento topográfico de precisão, que alterou sua caracterização. Apesar de ter sido concebida como estrutura temporária associada à barragem Forquilha IV, a estrutura passa a ser tratada como barragem independente em relação à barragem existente a jusante. Dadas a ausência de informações geotécnicas sobre a estrutura e sua concepção como estrutura temporária, adotado um cenário conservador foi preventivamente, assumindo que a mesma não atende aos requisitos de segurança.

A Vale estabelecerá estudos complementares e medidas adicionais de segurança para estas estruturas, em linha com sua abordagem conservadora quanto à gestão de riscos. Nesse sentido, o protocolo de emergência em nível 1, que não requer a evacuação das Zonas de Autossalvamento a jusante das estruturas,  foi acionado para as estruturas PDE 3 e Dique de Pedra, conforme respectivos Planos de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (“PAEBM”).

A barragem Forquilha IV recebeu DCE positiva, face ao aumento de seus fatores de segurança e a melhoria do seu estado de conservação, após contar com DCE negativa desde outubro de 2019. A estrutura tem construção em linha de centro para contenção de rejeitos e está localizada no município de Ouro Preto (MG), no Complexo de Fábrica. A melhoria das condições resulta da adoção de medidas para resolução de anomalias, executadas com equipamentos não tripulados, incluindo a correção de erosões em taludes e no entorno do canal periférico, correção e adequação do acesso à ombreira esquerda e desassoreamento do dreno de fundo. A remoção do protocolo de emergência em nível 1, ativo para a estrutura hoje, será avaliada em momento oportuno, considerando que Forquilha IV está localizada a jusante de barragens em nível 2 de emergência.

A Vale passa a contar com 110 estruturas enquadradas na Política Nacional de Segurança de Barragens (“PNSB”), dentre as quais 31 contam com DCEs negativas, com 31 estruturas em nível de emergência. Nos quatro casos reportados, a atualização não representa impacto material às operações da Vale. A companhia reitera que sua prioridade é a segurança das pessoas e comunidades a jusante de suas operações, assim como com a segurança de todas as suas estruturas.
 

​A VALE S.A.  (“Vale” ou “Companhia”) informa que concluiu a obra de descaracterização da barragem Fernandinho, localizada na Mina Abóboras, no Complexo Vargem Grande, em Nova Lima (MG). A companhia também informa que concluiu as obras de construção da estrutura de contenção à jusante (“ECJ”) que serve as barragens Forquilhas I, II, III, IV e Grupo e está localizada entre os municípios de Itabirito e Ouro Preto (MG), perto da Mina Fábrica. A conclusão de ambas as obras reflete o avanço da Vale no compromisso com as melhores práticas na gestão de suas barragens. 

Descaracterização da barragem de Fernandinho
Com a conclusão das obras de descaracterização, que ainda será avaliada pelos órgãos competentes, Fernandinho deixa de ter características de barragem, perdendo a função de armazenamento de rejeitos e de água. No processo de descaracterização, 558 mil metros cúbicos de rejeitos foram removidos e um canal central de drenagem foi construído, com posterior revegetação e reintegração da área ao meio ambiente local. As atividades contaram com cerca de 540 trabalhadores, majoritariamente residentes na região de Nova Lima. O trabalho foi executado com a adoção rigorosa de protocolos de prevenção à Covid-19.

A barragem Fernandinho fez parte do Programa de Descaracterização de Barragens da Vale, destinado às estruturas com alteamento a montante, método similar àquele empregado na barragem rompida em Brumadinho. A descaracterização das barragens a montante é um compromisso assumido pela Vale e uma obrigação legal, para aumentar a segurança das comunidades e das operações. Desde 2019, seis estruturas a montante foram completamente descaracterizadas e reintegradas ao meio ambiente.

Conclusão da ECJ de Fábrica
A estrutura de contenção a jusante da Mina Fábrica, com obras finalizadas, tem capacidade para reter os rejeitos das barragens Forquilhas I, II, III, IV e Grupo, localizadas a montante da Mina Fábrica, em um cenário hipotético de ruptura simultânea. Com 95 metros de altura e 330 metros de comprimento, a estrutura aumenta a segurança das pessoas que vivem em comunidades próximas e protege as Zonas de Segurança Secundária das referidas barragens, que incluem parte dos municípios de Itabirito, Raposos, Rio Acima e Nova Lima, além de três bairros de Belo Horizonte.

A conclusão da ECJ permite os preparativos para a descaracterização das barragens Forquilhas I, II, III e Grupo. A barragem Forquilha IV está em nível 1 de emergência, Forquilhas I, II e Grupo estão em nível 2, e Forquilhas III em nível 3 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (“PAEBM”). Todas as estruturas seguem com monitoramento instrumental contínuo, 24h por dia, 7 dias por semana, gerido pelo Centro de Monitoramento Geotécnico da Vale. A ECJ de Fábrica foi construída sob as mais rigorosas normas nacionais, as melhores práticas de engenharia e referências técnicas de entidades internacionais. A Vale segue avaliando junto com a auditora técnica do Ministério Público a necessidade de ações complementares.
A conclusão das duas obras representa o avanço do Programa de Descaracterização e do compromisso da Vale com uma abordagem mais transparente e segura na gestão de suas barragens.


 

​Considerando a normativa vigente da Agência Nacional de Mineração (ANM), foi realizado, em julho de 2021, o ajuste cadastral do Sistema Pontal, da Mina Cauê, do Complexo Itabira, em Itabira (MG), e do Sistema 5-MAC, da Mina Águas Claras, em Nova Lima (MG), com alteração do método construtivo dessas estruturas no Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração (SIGBM) da ANM.
Embora as barragens principais (Pontal e 5 – MAC) tenham método construtivo a jusante, fez-se necessário o ajuste da classificação de ambos os sistemas como a montante, uma vez que os diques internos 2, 3, 4, 5, e de sela Cordão Nova Vista e Minervino, de Pontal, e o dique Auxiliar, no caso de 5-MAC, têm método construtivo a montante.
Ressalta-se que os sistemas não sofreram qualquer alteração em suas condições de estabilidade e de segurança, sendo o ajuste cadastral uma formalidade. As estruturas em questão já faziam parte do Plano de Descaracterização de Barragens a Montante da Vale e são monitoradas, permanentemente, pelo Centro de Monitoramento Geotécnico.
O ajuste cadastral não implica novas obrigações legais. Uma vez concluído o processo de descaracterização, os Sistemas Pontal e 5-MAC devem ter seus registros de método construtivo reclassificado como a jusante, conforme seus projetos.

​A barragem Sul Inferior, da mina de Gongo Soco, Barão de Cocais (MG), teve seu nível de emergência reduzido de 2 para 1, em 18 de junho de 2021. A mudança, que atesta o aumento da segurança e da estabilidade da estrutura, é resultado de obras corretivas no talude, realizadas pela Vale nos últimos meses. As melhorias foram acompanhadas e atestadas pela consultoria técnica responsável, tendo como referência normas internacionais.
A redução do nível de emergência foi protocolada junto aos órgãos competentes, conforme diretrizes estabelecidas no Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) e na legislação brasileira, e reportada à Agência Nacional de Mineração (ANM) e à assessoria técnica do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Apesar do aumento de segurança, as famílias da Zona de Autossalvamento (ZAS) que foram removidas permanecerão realocadas preventivamente até que seja concluído o processo de descaracterização da Sul Superior, localizada na proximidade.
A Sul Inferior é uma barragem de contenção de água e sedimentos, construída em etapa única, considerado um dos métodos construtivos mais seguros. A barragem Sul Inferior é monitorada 24 horas por dia pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) e recebe inspeções regulares de equipes internas e externas. A Vale continuará realizando atividades de manutenção e adequação para que os indicadores sigam os parâmetros mais conservadores estabelecidos pelas consultorias técnicas especializadas, tendo como foco na segurança das pessoas que trabalham e vivem no entorno da estrutura.
 

​A Vale divulgou hoje a segunda edição do seu Relatório de Transparência Fiscal, que estabelece a abordagem fiscal da Companhia – a qual se baseia no cumprimento de regras (compliance), na transparência, numa visão de longo prazo, na administração de riscos e nas relações positivas com as autoridades fiscais. Compartilhamos também detalhes de como a Vale tem apoiado comunidades, parceiros e seus empregados durante a pandemia do COVID-19.
Partindo da primeira publicação, feita no ano passado, este relatório fornece mais informações sobre como, quando e porquê pagamos tributos – e inclui ainda detalhes da nossa contribuição econômica à sociedade.
Este relatório detalha os tributos e royalties pagos no Brasil, onde a maior parte de nossas operações está localizada, pagos globalmente a todas as esferas governamentais, e pagos por projeto, destacando as jurisdições em que operamos.
O relatório é uma parte importante do nosso novo pacto com a sociedade na medida em que procuramos melhorar a comunicação e o engajamento com os stakeholders nos locais em que atuamos.
Em 2020, a Vale pagou US$ 5,7 bilhões em tributos e royalties, dos quais US$ 4,9 bilhões (86%) foram pagos no Brasil.


 

Anunciado em 27 de janeiro de 2019, o Comitê Independente de Assessoramento Extraordinário de Apuração (CIAE-A) foi constituído pelo Conselho de Administração da Companhia, sob a coordenação da ex-ministra Ellen Gracie, dedicado à apuração das causas e responsabilidades do rompimento da barragem B1, da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho.
Em 2019, o Comitê se reuniu 49 vezes e, desde a sua criação, realizou diversas atividades de verificação — como entrevistas com pessoas-chave para entender o evento, análise de documentos, visitas ao local do rompimento, entre outras. O Comitê também se envolveu com as autoridades responsáveis por outras investigações relacionadas e monitorou o trabalho das várias comissões parlamentares estabelecidas, a fim de obter informações relevantes de diversas fontes. O trabalho do Comitê de Apuração também foi monitorado diretamente pelo Conselho de Administração e pelo Conselho Fiscal da Vale, por meio de relatórios periódicos. Para qualquer eventualidade, a independência do Comitê, que possui sua própria alocação orçamentária, é salvaguardada
O resultado do trabalho foi disponibilizado em um relatório ao Conselho de Administração e seu resumo foi divulgado ao mercado para garantir a prestação de contas à sociedade. Esse relatório contém recomendações de natureza técnica e de governança. A maioria das recomendações refere-se a temas que já estão sendo abordados pela Vale por meio de várias iniciativas para aprimorar seus controles internos. O resumo executivo do relatório está disponível  aqui​.
A Vale definiu os prazos para as ações de atendimento às recomendações trazidas pelo relatório do CIAE-A. Até o final de 2020, 92% destas ações estavam finalizadas e o cronograma prevê que todas as ações estejam concluídas até dezembro de 2022.
Para acessar o Relatório de Prestação de Contas às Recomendações do CIAE-A, elaborado sob a coordenação do Comitê de Auditoria da Vale, e o cronograma completo, clique aqui.
 

​A Vale divulga ao mercado o relatório final (“Relatório”) do Comitê Independente de Assessoramento Extraordinário de Segurança de Barragens (“CIAE-SB”), que encerrou suas atividades em maio de 2021. 
 

​A barragem Doutor, da mina de Timbopeba, em Ouro Preto (MG), teve seu nível de emergência reduzido de 2 para 1, em 18 de maio de 2021. A mudança, que reflete o aumento da segurança e estabilidade da estrutura, é resultado de uma série de ações que vêm sendo realizadas pela Vale nos últimos meses. Entre elas, as investigações geotécnicas, a manutenção do bombeamento para reduzir o nível de água do reservatório e as obras de melhoria na ombreira esquerda, uma das laterais da barragem. Estas ações foram acompanhadas e atestadas pela consultoria técnica responsável.
A redução do nível de emergência foi protocolada junto aos órgãos competentes, conforme diretrizes estabelecidas no Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) e na legislação brasileira, e reportada à Agência Nacional de Mineração (ANM) e à auditoria técnica do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Apesar do aumento de segurança para a comunidade de Antônio Pereira e da Vila Residencial Antônio Pereira, as famílias que foram removidas da Zona de Autossalvamento (ZAS) da barragem Doutor permanecerão realocadas preventivamente, até que seja concluído o processo de descaracterização da estrutura.
A barragem Doutor é monitorada 24 horas por dia pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) e recebe inspeções regulares de equipes internas e externas. A Vale continuará atuando no atendimento às melhores práticas internacionais de engenharia, tendo como foco a segurança das pessoas que trabalham e vivem no entorno da estrutura.
 

​Em 2021, substituindo o Relatório de Sustentabilidade, foi lançado o Relato Integrado. Com abordagem mais concisa e maior enfoque na estratégia ESG, o documento foi elaborado com as diretrizes do International Integrated Reporting Council (IIRC), adicionalmente ao Global Reporting Initiative (GRI) Standards.

 

​A Vale informa, em atenção ao envio semestral à Agência Nacional de Mineração (ANM) dos relatórios de inspeção de segurança regular (RISR) relativos às barragens da Companhia, abrangidas pela Política Nacional de Segurança de Barragens, nos termos da Portaria 70.389 DNPM/ANM, que atualizou suas informações junto ao órgão em 31 de março de 2021.
Dentre as 104 estruturas inseridas no Sistema Integrado de Gestão de Segurança de Barragens de Mineração – SIGBM da ANM, a Companhia informa que 75 estruturas de suas unidades operacionais de Minerais Ferrosos e Metais Básicos no Brasil contam agora com Declarações de Condição de Estabilidade (DCEs) positivas, um acréscimo de 3 estruturas em relação ao mês de fevereiro de 2021.
 

Três estruturas passam a contar com DCEs positivas a partir de hoje e, com isso, seu protocolo de emergência em nível 1 é retirado. São elas: (i) Capim Branco, Mina Jangada, Brumadinho, MG; (ii) Menezes II, Mina Córrego do Feijão, Brumadinho, MG; e (iii) Taquaras, Mina Mar Azul, Nova Lima, MG. As condições de segurança dessas estruturas foram consideradas adequadas pelos EoRs após a adoção de medidas para melhoria de segurança.
 
Um total de 29 estruturas do negócio de Minerais Ferrosos não conta com DCEs positivas hoje, tendo protocolos de emergência ativos, conforme respectivos PAEBM, sendo 18 deles em nível 1, 8 em nível 2 e 3 em nível 3. Todas as 11 estruturas relativas ao negócio de Metais Básicos contam com DCEs positivas. 

 

​A Vale informa que, nesta data, o Conselho de Administração da Co/mpanhia aprovou a convocação da Assembleia Geral Ordinária e Assembleia Geral Extraordinária, com realização no dia 30 de abril de 2021, às 10h, horário de Brasília, por meio exclusivamente virtual, nos termos do edital de convocação.    
Na ocasião, os acionistas terão a oportunidade de eleger o Conselho de Administração da Vale para o mandato 2021-2023, entre outras deliberações previstas na ordem do dia. A Proposta da Administração está disponível para apreciação e, para ajudar os acionistas na análise dos itens pautados para as Assembleias, convidamos os acionistas a conhecer o Manual de Participação das Assembleias 2021 da Vale.
Os acionistas poderão exercer o direito de voto por meio de: (i) boletim de voto à distância, com envio de instrução de voto previamente à realização das Assembleias; ou, (ii) participação via sistema eletrônico Zoom no momento da realização das Assembleias.
Os documentos relativos às Assembleias, listados a seguir, estão disponíveis aqui.   


 

​A Vale informa que, em linha com seu plano de retomada de produção de minério de ferro, foi retirado o nível de emergência da barragem Itabiruçu, localizada no Complexo de Itabira, após profunda análise sobre suas caraterísticas geotécnicas. A partir deste momento, a barragem está desinterditada e dentro dos parâmetros legais de segurança.
 

​Em função da atualização de informações referentes à barragem Norte/Laranjeiras, da mina de Brucutu, no município de Barão de Cocais, MG, foi ampliada a Zona de Autossalvamento (ZAS) relativa à estrutura em 9 de fevereiro de 2021. Com a condução da Defesa Civil e colaboração das demais autoridades competentes e da Vale, nos próximos dias será iniciada a remoção programada de residentes na área correspondente à expansão da ZAS, respeitando protocolos de saúde e segurança recomendados durante a pandemia do COVID-19. A companhia acolherá e prestará toda a assistência necessária às famílias até que a situação seja normalizada. A companhia ressalta que a ZAS originalmente identificada para a estrutura já teve processo de remoção anterior concluído.


A companhia também informa que não há alterações nas condições de segurança da estrutura. A atualização de informações referentes aos cenários de rompimento da barragem está em linha com a abordagem conservadora quanto à gestão de riscos e em atenção às disposições do Termo de Compromisso firmado entre o Estado de Minas Gerais, o Ministério Público de Minas Gerais e a Vale, que definiu novos parâmetros para atualização das manchas de inundação. A barragem Norte/Laranjeiras já não recebe rejeitos e conta com ações de melhoria de segurança e condições de estabilidade em curso. A companhia reitera que sua prioridade é a segurança das pessoas e comunidades a jusante de suas operações, assim como com a segurança de todas as suas estruturas.

 

​Em função da atualização de informações referentes à barragem Doutor, da mina de Timbopeba, no município de Ouro Preto, MG, foi ampliada a Zona de Autossalvamento (ZAS) relativa à estrutura em 8 de fevereiro de 2021. Com a condução da Defesa Civil e colaboração das demais autoridades competentes e da Vale, nos próximos dias será iniciada a remoção programada de residentes na área correspondente à expansão da ZAS, respeitando protocolos de saúde e segurança recomendados durante a pandemia do COVID-19. A companhia acolherá e prestará toda a assistência necessária às famílias até que a situação seja normalizada. A companhia ressalta que a ZAS originalmente identificada para a estrutura já teve processo de remoção anterior concluído.

A companhia também informa que não há alterações nas condições de segurança da estrutura. A atualização de informações referentes aos cenários de rompimento da barragem está em linha com a abordagem conservadora quanto à gestão de riscos e em atenção às disposições do Termo de Compromisso firmado entre o Estado de Minas Gerais, o Ministério Público de Minas Gerais e a Vale, que definiu novos parâmetros para atualização das manchas de inundação. A barragem Doutor faz parte do plano de descaracterização de barragens da Vale e já não recebia rejeitos. A companhia reitera que sua prioridade é a segurança das pessoas e comunidades a jusante de suas operações, assim como com a segurança de todas as suas estruturas.

 

​A Vale informa que, em reunião realizada em 28 de janeiro de 2021, seu Conselho de Administração convocou Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 1º de março de 2021, a fim de realizar alterações no Estatuto Social da Companhia. Os documentos e informações adicionais estão disponíveis em www.vale.com/investidores. 
 

​A Vale apresentou no início de dezembro, durante encontro virtual com investidores, a meta de reduzir em 15% as emissões líquidas de escopo 3, relativas à sua cadeia de fornecedores e clientes, até 2035. O percentual de redução considera como base o ano de 2018, quando foram contabilizadas 586 milhões de toneladas de CO2 equivalente (MTCO2eq) oriundas da sua cadeia de valor. A companhia espera atingir 496 MTCO2eq em 2035, uma diferença de 90 MTCO2eq em relação ao registrado em 2018 - volume igual às emissões do Chile relacionadas ao uso da energia no mesmo ano, de acordo com relatório da Agência Internacional de Energia. A meta será revista em 2025 e, depois, a cada cinco anos. Hoje, 98% das emissões de CO2 da Vale são provenientes de escopo 3.

A meta já considera o aumento de capacidade de produção para 400 milhões de toneladas de minério de ferro, a ser atingida ao fim de 2022. Assim como as metas de escopos 1 e 2, ela também está alinhada com a ambição do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global em menos de 2º C até o fim do século. Para atingir o objetivo de escopo 3, a Vale conta com um portfólio de produtos de alta qualidade e tecnologias inovadoras para fornecer soluções que levem à redução de emissões de clientes e fornecedores.
"Esta agenda é fruto de um processo de escuta, alinhado com uma demanda real da sociedade relacionada às mudanças climáticas", afirma o diretor-presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo. "Em uma estimativa preliminar, a Vale poderá contribuir com até 25% do total estimado para o atingimento da meta de escopo 3 por meio de portfólio próprio, o que a diferencia de suas concorrentes globais".
A empresa, no entanto, não se apoia apenas na qualidade de seus produtos. "Soluções tecnológicas próprias de baixo carbono para siderurgia vêm sendo desenvolvidas pela Vale há alguns anos," afirma o diretor-executivo de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade, Luiz Eduardo Osorio. "É o caso da tecnologia Tecnored, que permite produzir ferro-gusa a partir da substituição de até 100% do carvão mineral por biocarbono (a partir de diferentes tipos de biomassa), reduzindo significativamente as emissões de gás carbônico".
Na área de navegação, incluída no escopo 3, a Vale está comprometida com as metas da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) de trabalhar para reduzir a intensidade das emissões em 40%, em 2030, e em 50%, em termos absolutos, até 2050, tendo as emissões do ano de 2008 com referência. A empresa criou o programa Ecoshipping, que conta com a colaboração de diferentes atores da indústria, com o objetivo de promover projetos que reduzam as emissões no transporte marítimo de minério de ferro. Um deles é o uso de tecnologia de velas rotativas em navios mineraleiros de grande porte (Very Large Ore Carrier - VLOC). A tecnologia permitirá economia de combustível de até 8% e redução anual de até 3,5 mil toneladas de CO2 equivalente por navio.

​A Vale informa que deu início, hoje, de forma preventiva, ao protocolo de emergência em Nível 2 da barragem Norte/Laranjeiras, da mina de Brucutu, no município de Barão de Cocais, MG.
 

​A Vale está há mais de 30 anos na Amazônia, ajudando a proteger, em parceria com o ICMBio, cerca de 800 mil hectares de floresta.
 

​A Vale, em parceria com a Progress Rail, uma empresa do grupo norte-americano Caterpillar, está desenvolvendo uma nova locomotiva de pátio de manobra 100% elétrica, movida a bateria. 
 

​A Vale informa que, em linha com o acompanhamento contínuo das condições de segurança de suas estruturas geotécnicas, e como resultado de inspeções regulares e interpretações frequentes de dados relativos às estruturas, desempenhadas por meio da função do Engenheiro de Registro (“EoR”), deu início hoje, de forma preventiva, ao protocolo de emergência em Nível 1 dos diques Paracatu e Patrimônio, protocolo este que não requer a evacuação da população a jusante das estruturas
 

A Vale  informa que publicou hoje, a primeira edição anual do seu Relatório de Transparência Fiscal, como parte do seu novo pacto com a sociedade e da jornada para avançar no engajamento com seus stakeholders. 


Em 2019, a Vale pagou US$ 4,5 bilhões em impostos e royalties globalmente, dos quais mais de 90% (US$ 4,2 bilhões, que equivalem a R$ 16,7 bilhões) foram pagos no Brasil – onde está localizada a maior parte das suas operações. Essa quantia de US$ 4,5 bilhões em impostos e royalties corresponde a mais de 10% da contribuição econômica total da Vale em 2019. Além do pagamento de tributos, essa contribuição inclui custos operacionais, salários e benefícios de empregados, entre outros.


O relatório estabelece os princípios para a abordagem da Vale em relação a tributos e investimentos. Inclui informações relativas a tributos sobre renda, mineração, folha e produtos e serviços, entre outros, fornecendo dados sobre pagamentos no Brasil, Canadá, Indonésia, Moçambique e Nova Caledônia.


Com essa publicação, a Vale atende com um ano de antecedência ao compromisso de divulgar um relatório detalhado de transparência fiscal, como parte de sua agenda ESG. A publicação do relatório estava prevista inicialmente para 2021, de acordo com o plano de ação para cumprir os compromissos ESG. 


A divulgação do Relatório de Transparência Fiscal demonstra o compromisso da Vale com a transparência ao seguir os princípios recomendados por entidades internacionais como o Conselho Internacional de Mineração e Metais (“ICMM”, acrônimo em inglês) e a Iniciativa de Transparência da Indústria Extrativista (“EITI”, acrônimo em inglês). 

​A Vale informa que deu início hoje, de forma preventiva, ao protocolo de emergência em Nível 1 da barragem 5, da Mina da Mutuca, em Nova Lima (Minas Gerais), protocolo este que não requer a evacuação da população a jusante da barragem. Essa barragem de rejeitos foi construída com solo compactado, com um alteamento para jusante e não recebe mais rejeitos de mineração. Tal protocolo é uma medida preventiva.

 

​A Vale informa que, na presente data, o Conselho de Administração deliberou a criação e instalação do Comitê de Nomeação, mais um importante passo na evolução da governança corporativa da Vale, que contará com um órgão específico para assessorar diretamente o Conselho de Administração, propondo melhorias relacionadas à estrutura, tamanho e composição deste colegiado, além de recomendar as competências, perfis e potenciais candidatos ao Conselho, de forma que a Vale continue se beneficiando da pluralidade de argumentos e de um processo de tomada de decisão com qualidade e segurança, em conformidade com as leis, ética e melhores práticas de governança corporativa.
 

​Vale informa que, a partir dessa data, Denis Cuenca assume o cargo de Diretor de Compliance (Chief Compliance Officer em inglês, acrônimo “CCO”), reportando-se diretamente ao Conselho de Administração e será responsável pelo departamento de compliance, incluindo as áreas de integridade, auditoria interna e canal de denúncias. 


 

A Vale busca atuar ativamente para induzir a neutralidade de emissões de gases de efeito estufa nas cadeias siderúrgica, metalúrgica e de navegação e, nesse contexto,  a companhia atualizou sua política de mudanças climáticas com as estratégias para se tornar carbono neutra até 2050.
 

Confira informações detalhadas sobre as estruturas da Vale na seção de Relatórios Técnicos na nossa página de Controle e Gestão de Barragens.
 

A Vale atualizou as informações sobre Metas e Prazos em linha com seu compromisso firmado de ser carbono neutro até 2050.
 

Acesse a página Nossa Estratégia e Compromisso e conheça. 
 

​A Vale atualizou sua seção de Conselho e Liderança com informações sobre os membros do Conselho de Administração, processo de avaliação dos membros, dentre outras. Além disso, a página conta com atualizações sobre os Comitês da Vale, incluido o Comitê de Auditoria estabelecido em Março de 2020.
 

​Vale atualiza sua página de Remuneração trazendo uma análise e discussão sobre remuneração de seus executivos, bem como informações sobre o painel de bônus anual de 2019 e 2020.
 

​A Vale informa que deu início hoje, de forma preventiva, ao protocolo de emergência em Nível 1 das barragens 6 e 7A, da Mina de Águas Claras, Nova Lima (Minas Gerais) e a barragem Área IX, da Mina de Fábrica, Ouro Preto (Minas Gerais), todas inativas, protocolo este que não requer a evacuação da população a jusante da barragem. 
 

​Rio de Janeiro, 14 de maio de 2020 – A Vale S.A. ("Vale") informa que irá investir ao menos US$ 2 bilhões (R$ 9,3 bilhões) para reduzir em 33% suas emissões diretas e indiretas (escopos 1 e 2) até 2030. As emissões diretas são provenientes de operações próprias e as indiretas, de origem externa usadas no processo produtivo, como o consumo de energia elétrica. A meta está alinhada com o Acordo de Paris, que estabeleceu um limite máximo de aumento da temperatura média global de até 2ºC até 2100.

O valor do investimento, já incluído no guidance de investimentos da Vale para os próximos anos, é o maior já comprometido pela indústria da mineração para o combate às mudanças climáticas. Com a iniciativa, a Vale pretende liderar o setor na transição a uma mineração carbono neutra, sendo uma empresa de emissões líquidas zero, ou carbono neutra, até 2050. O detalhamento da meta de redução dos escopos 1 e 2 foi feito pelo diretor-presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, durante conferência com investidores. Clique aqui para acessar a apresentação completa.  

A iniciativa é um avanço na agenda de clima da Vale. Em dezembro, no Vale Day, encontro com analistas de mercado realizado em Nova York e Londres, já havia anunciado a intenção de reduzir suas emissões e estabeleceu uma precificação interna de carbono de US$ 50 por tonelada de CO₂ equivalente para projetos de capital e concorrentes.

"Essa agenda é o resultado da nossa escuta ativa, alinhada às demandas relacionadas às mudanças climáticas da sociedade, para uma redução robusta das emissões dos escopos 1 e 2. Estamos dando mais um passo na construção de um Novo Pacto com a Sociedade, com mais transparência e responsabilidade", afirma Eduardo Bartolomeo.

Desde o Vale Day, o Fórum de Baixo Carbono foi estabelecido, um grupo liderado pelo CEO e composto por seis diretores-executivos e empregados de diversas áreas, cujo objetivo é guiar a implementação dos compromissos assumidos. A iniciativa reflete o engajamento da alta liderança da Vale no tema, assim como impulsiona avanços constantes na agenda do clima. Segundo o diretor-executivo de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade, Luiz Eduardo Osorio, estão sob análise 35 inciativas por meio da "Curva de Custo Marginal de Abatimento", ferramenta que permite a ordenação de projetos em termos de custos e potenciais de redução de emissão.

"Há projetos de uso de biodiesel em Metais Básicos, eficiência energética, eletrificação de minas e ferrovias, uso de biocombustíveis na pelotização em substituição ao carvão e de energia renovável, já que uma das metas da Vale é ter 100% da sua autoprodução de energia elétrica vinda de fontes limpas, como eólica e solar, em suas plantas no mundo", explica Luiz Eduardo Osorio.

Até o fim do segundo semestre deste ano, já entram em operação alguns projetos pilotos. A Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM) irá receber a primeira locomotiva de manobra 100% elétrica; veículos elétricos serão testados em operação subterrânea nas minas de Creighton, Coleman e Copper Cliff no Canadá; e serão feitos testes de uso de  biocombustíveis na pelotização em Vitória, Espírito Santo.

O ano-base usado no cálculo da meta carbono foi o de 2017, quando a Vale emitiu 14,1 milhões de toneladas de CO₂ equivalente (MtCO₂e). O objetivo é reduzir para 9,5 MtCO₂e até 2030. Paralelamente aos projetos para desassociar sua produção da emissão de carbono, a Vale irá restaurar e proteger mais 500 mil hectares de floresta nativa até 2030. Hoje, a empresa já ajuda a proteger mais de 1 milhão de hectares no mundo.

 Escopo 3

Além da ambição de neutralizar suas emissões de carbono de escopos 1 e 2 até 2050, a Vale pretende estabelecer uma ambição para o escopo 3, para induzir clientes e fornecedores na mesma direção.  Por meio de engajamento ativo com clientes da siderurgia e metalurgia, a Vale atuará na redução das emissões de sua cadeia de valor. A empresa vai orientar sua atuação com base em relações de ganha-ganha, produtos menos intensivos e novas tecnologias.

O valor total até agora investido nos países ultrapassa R$ 13 milhões em doações para ações de combate à disseminação do vírus e tratamento da doença.

Desde o final do mês de janeiro, a Vale toma todas as medidas necessárias para apoiar a prevenção da COVID-19 em suas operações e busca contribuir com as regiões em que está presente. Globalmente, a empresa cumpre os protocolos de saúde e segurança estabelecidos pelas autoridades e agências de cada país e busca apoiar iniciativas governamentais a fim de aliviar a carga dos sistemas de saúde. Entre as iniciativas estão doações que preveem a compra de equipamentos de proteção individual (EPIS), suprimentos médicos, materiais de higiene, kits de teste rápido e o swab test para detecção do vírus.

As ações humanitárias, porém, não se limitam à aquisição de insumos. Na Indonésia, salas de isolamento para os cuidados intensivos de pacientes com COVID-19 foram montadas e equipadas, uma iniciativa da Vale Indonesia Tbk em apoio ao governo da região leste de Luwu e ao Governo Provincial de South Sulawesi. A fim de ajudar hospitais chineses e suas equipes a enfrentar o desafio na saúde, a Vale doou RMB 3,3 milhões à Fundação da Cruz Vermelha Chinesa. No Canadá, em resposta ao pedido de apoio financeiro do Sudbury Food Bank, foram destinados US$ 100.000 à campanha Cash for Cans, que sustenta a demanda vertiginosa por alimentos durante a pandemia. Como forma de amparo ao Governo moçambicano, foi assinado um memorando de apoio ao combate à doença com ajuda avaliada em cerca de USD 2,000,000.00 (dois milhões de dólares norte americanos), esta ajuda inclui diversos materiais de higiene, equipamento hospitalar e itens de proteção individual para os profissionais de saúde e 80 mil testes rápidos. Para contribuir com o bem-estar das comunidades em que atua, a Vale Malaysia Minerals (VMM) fez uma doação de 20.000 kits de testes de Covid-19 ao Ministério da Saúde da Malásia, além de doações em Manjung, onde opera o Terminal Marítimo de Teluk Rubiah, totalizando RM 85.000.

O apoio concedido aos países em que a Vale mantém operação permanecem contínuos a fim de conter a pandemia. A companhia prevê novas doações para ações de combate à disseminação do vírus e tratamento da doença.

Confira as principais ações humanitárias já realizadas pela Vale no combate à Covid-19 em cada país:
 

China

Ação de apoio à Fundação da Cruz Vermelha Chinesa - RMB 3,3 milhões

•     Aquisição de suprimentos médicos, incluindo roupas de proteção, máscaras, óculos de proteção e outros materiais necessários.

Canadá

Lançamento do Covid-19 Challenge - US $1.000.000

A Vale lançou o Covid-19 Challenge, que fornecerá US $1.000.000 para expandir soluções contra a doença, incluindo monitoramento e prevenção de riscos e monitoramento de pacientes. Além disso, há uma categoria "Desafio aberto", que abrange outros temas. Empresas, startups, instituições, governo, universidades e profissionais foram convidados a participar.

Ações de apoio a Terra Nova e Labrador

•    Ações de apoio a Terra Nova e LabradorDoação de 3.000 máscaras N95 e 60.000 máscaras cirúrgicas para a Eastern Health.
•    Doação de £ 1.200 em frutas e legumes frescos para bancos de alimentos em Nain, Natuashish e Sheshatshiu.
•    Doação de US $ 10.000 em jogos, quebra-cabeças e outros itens ao governo de Nunatsiavut para fornecer aos membros da comunidade nesse momento em que as atividades comuns ao ar livre apresentem riscos à segurança.
•    Doação de US $ 20.000 para o compartilhamento de alimentos na comunidade de Terra Nova e Labrador.
•    Doação de US $ 20.000 à Trinity Conception Health Foundation para ajudar no suporte aos profissionais de saúde da linha de frente.
•    Doação de US $ 10.000 para o Fundo de Emergência COVID-19 da Canadian Cancer Society.

Ações de apoio a Manitoba

•    Doação de US $ 25.000 a um banco de alimentos em Thompson.
•    Doação de 3.000 máscaras N95 para a Região Norte da Saúde.

Ações de apoio a Ontário

•    Doação de mais de 16.000 máscaras N95 para hospitais locais, instituições de longa permanência e paramédicos.
•    Doação de 10.000 máscaras N95 para a University Hospital Network em Toronto.
•    A Vale Canadá e a Wheaton Precious Metals doaram US $ 200.000 ao Fundo de Resposta da Comunidade COVID-19 da United Way Centraide North East Ontario (UWCNEO).

Outras ações

•    Doação de US $ 100.000 à campanha Cash for Cans do Sudbury Food Bank, que se destina a suprir a demanda por alimentos durante a pandemia. O Sudbury Food Bank é um distribuidor central de alimentos para 44 bancos de alimentos e fornecedores de refeições em toda a cidade de Greater Sudbury. Atualmente, essas agências apoiam 8.500 pessoas por mês, número que deve crescer exponencialmente atrelado à doença.

Reino Unido

•    Doação de 10.000 máscaras N95 para serviços públicos de saúde no vale de Swansea.
•    Doação de £ 20.000 a bancos de alimentos no vale de Swansea.

Moçambique

•    Entrega de atomizadores para desinfecção de vias públicas, mercados e transportes coletivos às autoridades de Tete e Moatize.
•    Doação de materiais de higiene, equipamento hospitalar e itens de proteção individual para os profissionais de saúde.
•    Doação de 80 mil testes rápidos.
•    Doação de EPIs para área de saúde, como luvas, máscaras, óculos de proteção, botas, macacões e aventais.
•    Doação de material de higiene, incluindo pulverizadores elétricos, álcool de desinfecção e barras de sabão.
•    Fornecimento de equipamentos hospitalares, sendo bombas de infusão, kits de colheita de amostras, aspiradores, desfibriladores, entre outros.

Outras ações

•    Introdução de uma linha verde de atendimento 24h/ 24h, para além da partilha de informação diária sobre COVID-19, nos canais de Comunicação Interna, destinados aos trabalhadores e empresas contratadas.

Indonésia

Ações de apoio ao governo da região leste de Luwu 

•     Doação de 10 leitos médicos, líquido desinfetante, pistolas térmicas, roupas de proteção, máscaras cirúrgicas, máscaras N95 e luvas de borracha. 
•     Doação de 13 leitos médicos para salas de isolamento no Centro de Saúde Comunitário Burau, 2 unidades de ventilação para o Hospital I Lagaligo e 13 pistolas térmicas a serem usadas em 6 postos de comando sob supervisão do GTPP COVID-19 Luwu do leste.

Ações de apoio ao governo Provincial de South Sulawesi

Doação de 800 unidades de máscaras N95, 800 unidades de máscaras cirúrgicas, 200 unidades de luvas de borracha e 100 unidades de roupas de proteção para as equipes médicas através do GTPP COVID-19 South Sulawesi.Doação de uma unidade de ambulância para o período operacional um ano e 1.000 unidades de equipamentos de proteção individual (EPI) na forma de luvas de borracha para Wahidin Sudirohusodo Hospital.

Outras ações

A Vale Indonesia Tbk está realizando um Teste Rápido em Massa de COVID-19 para todos os funcionários e prestadores de serviços em sua área operacional no Bloco Sorowako, East Luwu Regency, e em South Sulawesi, prevendo cobrir progressivamente todos os 3.000 funcionários da Vale e cerca de 7.000 contratados. O planejamento tem previsão de atender aproximadamente 500 pessoas todos os dias. Ao mesmo tempo, o teste rápido também está sendo realizado no Bloco Bahodopi (Sulawesi Central) e no Bloco Pomalaa (Sulawesi Sudeste).

Malásia

Ações de apoio ao governo e Ministério da Saúde da Malásia - RM 85.000

•     Doação de 20.000 kits de testes de Covid-19.
•     Doação de RM 25.000 em suprimentos ao Escritório de Terras e Distritos de Manjung para criação de novos centros de triagem de Covid-19.
•     Doação de RM 55.000 destinados à compra de 8 unidades de respiradores purificadores de ar (PAPR) para apoiar o atendimento do Manjung Hospital.
•     Doação de RM 5.000 em termômetros e EPIS aos oficiais de Imigração de Manjung, que estão na linha de frente, apoiando a luta contra a propagação da Covid-19.

​ A Vale informa que deu início hoje, de forma preventiva, ao protocolo de emergência em Nível 1 da barragem Dicão Leste, da Mina Fazendão, em Catas Altas (MG), protocolo este que não requer a evacuação da população a jusante da barragem.

Montante representa cerca de 70% do total de R$ 500 milhões que a empresa se comprometeu em investir em ações humanitárias

A Vale já destinou R$ 352,8 milhões para o combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2) no Brasil. Este montante representa cerca de 70% do total de R$ 500 milhões que a empresa se comprometeu em investir em ajuda humanitária para enfrentar a disseminação da doença. Foram comprados na China mais de 600 toneladas de insumos – kits de teste rápido e equipamentos de proteção individual (EPIs) – para apoiar o governo federal e os estados onde a Vale mantém operações (MG, PA, MA, ES, MS e RJ). O primeiro lote chegou no fim de março e o último será entregue em maio.

Esta ajuda emergencial, que representou um investimento de R$ 223,3 milhões, segue rigorosamente a orientação das autoridades de saúde. A carga, equivalente ao peso médio de 600 automóveis está sendo trazida em 15 aviões - 13 cargueiros e 2 de carreira. A Vale tem realizado ainda outras ações humanitárias que somam R$ 129,5 milhões.

Para o governo federal, estão sendo doados 5 milhões de kits de testes rápidos e 15,8 milhões de EPIs. A empresa também repassará para os seis estados onde atua quase 14,5 milhões de insumos, entre kits e EPIs. Soma-se à carga outros 5 milhões de kits, adquiridas por bancos brasileiros com a ajuda logística da Vale na China, país com o qual mantém uma parceria de quase 50 anos. Para trazer toda a carga de mais de 600 toneladas, a Vale mobilizou 116 empregados de nove áreas da empresa no Brasil e na China.

Mais do que insumos

As ações humanitárias, porém, não se limitam à aquisição de insumos no exterior. A empresa tem ajudado na construção de hospitais de campanha; reformas de hospitais; compras de equipamentos, como ventiladores, camas hospitalares e monitores; doação de materiais de limpeza, incluindo 100 toneladas de álcool gel. Para garantir o isolamento social de povos indígenas e comunidades tradicionais com as quais tem interface, a empresa vai construir centros de quarentena, com todo o apoio logístico necessário.

Em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e a Rede Mater Dei de Saúde, a Vale lançou um edital de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões ao câmbio médio do dólar do mês de março) para apoiar soluções inovadores com o objetivo de reduzir impactos da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

Outros R$ 2 milhões foram destinados ao Instituto Estadual do Cérebro para compras de equipamentos. O instituto, com o qual a Vale mantém uma parceria de 10 anos, passou a ser referência no Rio de Janeiro para a internação e tratamento da doença.

Abaixo, seguem as principais ações humanitárias já realizadas pela Vale no combate à Covid-19:

Ações de apoio ao governo federal – R$ 213,8 milhões

• 5 milhões de kits de testes rápidos para detecção do vírus;
• 15,8 milhões de EPIs (2,54 milhões de máscaras N95; 10,8 milhões de máscaras cirúrgicas; 216 mil luvas; 2,24 milhões de aventais e 4,5 mil óculos de proteção).

Ações de apoio aos estados – R$ 131,7 milhões

• 14,5 milhões de insumos, entre kits de teste e EPIs para os seis estados onde a empresa atua (MA, PA, RJ, MS, ES e MG);
• Construção de três hospitais de campanha em Parauapebas (PA), Açailândia (MA) e na cidade do Rio de Janeiro;
• Reforma de três hospitais: dois em Minas Gerais (Itabira e Belo Horizonte) e um no Pará (Parauapebas);
• Doação de R$ 2 milhões ao Instituto Estadual do Cérebro para compra de equipamentos de monitorização cerebral, ultrassom e robôs de monitoramento, entre outros itens hospitalares. O instituto, com o qual a Vale mantém uma parceria de 10 anos, passou a ser referência no Rio de Janeiro para a internação e tratamento da doença;
• Apoio logístico no transporte de equipamento hospitalares;
• Apoio à Prefeitura de Parauapebas (PA) para levantar o perfil epidemiológico da Covid-19 no município, por meio da aplicação de testes de PCR por amostragem na população;
•  Compra de 390 equipamentos hospitalares (ventiladores mecânicos, camas e monitores) para quatro hospitais no PA: Hospital Municipal de Parauapebas, Hospital Municipal de Canaã, Hospital Yutaka Takeda e Hospital Cinco de Outubro;
• Doação de 81 mil itens de materiais de limpeza, além de 100 toneladas de álcool gel e kits de higiene pessoal para 14 presídios de 13 cidades mineiras;
• Doação de 5 contêineres com ar condicionado e maca para Santa
• Casa de Saúde de Ouro Preto (MG), que serão utilizados como local de primeiro acolhimento para casos suspeitos do novo coronavírus;
• Fornecimento de três ambulâncias para a prefeitura de Mariana. Os veículos são equipados com Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e duas delas possuem respiradores;
• Aquisição de insumos médico-hospitalares para hospital em São Luís (MA);
• Antecipação da doação de cinco novas viaturas de salvamento e combate a incêndio ao Corpo de Bombeiros do Maranhão. As viaturas darão apoio no combate ao COVID 19 na assepsia de logradouros públicos;
• Doação de duas válvulas solenóide para a realização de protótipo em respiradores, em São Luís;

Ações de apoio a indígenas e quilombolas – R$ 2,3 milhões

• Construção 15 Unidades de Quarentena em MG e ES para atendimento das etnias Tupiniquim, Guarani, Krenak e Pataxó que possuem relação com a Vale, além dos demais povos indígenas residentes nesses estados;
• Construção Centro de Quarentena para indígenas Awá, Guajajara e Ka’apor, Profissionais da Saúde Indígena e Funai em Santa Inês/MA (Em elaboração de Termo de Cooperação Técnico com o Jurídico e alinhamento com suprimentos);
• Apoio emergencial e pontual de hospedagem (14 diárias) para duas famílias Awá (5 indígenas);
• Doação de kits de limpeza para 475 famílias quilombolas, maricultores e pescadores Artesanais da Baía de Sepetiba (RJ;
• Doação de kits de limpeza para 10 mil famílias indígenas em MG, MA, ES, PA.

Outras ações – R$ 5 milhões

• A Vale, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e a Rede Mater Dei de Saúde, lançou o edital “Vale COVID-19 Desafio” para apoiar soluções que reduzam os impactos da Covid-19, com foco nas áreas de prevenção e rastreamento de risco, triagem e diagnóstico, monitoramento e acompanhamento de pacientes, e cuidados intensivos. O apoio será feito por meio de aportes financeiros ou conectando parceiros para que essas soluções possam ser colocadas em prática em até 15 dias, com investimento máximo de US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 5 milhões ao câmbio médio do mês de março). Foram recebidas pouco mais de 1,4 mil propostas. O resultado do desafio sairá no próximo dia 24;

Ajuda de R$ 1 bilhão a fornecedores

No fim de março, a mineração foi declarada como serviço essencial pelo Ministério de Minas e Energia e, por conta disso, a Vale mantém as suas atividades. Para garantir a saúde financeira de seus fornecedores, a empresa anunciou um pacote de quase R$ 1 bilhão, que vai beneficiar aproximadamente 3 mil fornecedores em todo o país.

A empresa vem tomando uma série de ações para garantir a saúde de empregados e terceiros, entre as quais a adoção de home office para aqueles elegíveis à função; o afastamento de trabalhadores acima de 60 anos ou com doenças pré-existentes, que foram orientados a firmar em casa; e a instalação de 81 câmaras térmicas nas portarias operacionais para medir a temperatura de empregados e terceiros, entre outras medidas. Todas as medidas tomadas pela Vale seguem os protocolos de saúde e segurança estabelecidos pelas autoridades de saúde em relação à pandemia do novo coronavírus.

​A Vale informa que deu início, hoje, de forma preventiva, ao protocolo de emergência em Nível 1, da barragem de contenção de sedimentos Taquaras, da Mina Mar Azul, em Nova Lima (MG), protocolo este que não requer a evacuação da população a jusante da barragem na Zona de Auto Salvamento (“ZAS”).

​A Vale, em continuidade aos Avisos aos Acionistas divulgados em 30/03/2020 e 15/04/2020 (“Avisos aos Acionistas”), informa que, em decorrência da pandemia do coronavírus (Covid-19) e nos termos da Instrução CVM nº 622/2020, as Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária (“AGO/E”) da Companhia serão realizadas, cumulativamente, no dia 30/04/2020, às 10h, de modo exclusivamente digital. A Companhia também informa sobre flexibilização da data para envio do Boletim de Voto à Distância (“BVD”) diretamente à Vale.

​A Vale informa que deu início, ontem, de forma preventiva, ao protocolo de emergência em Nível 1 do dique Borrachudo II, da Mina Cauê, em Itabira (MG), protocolo este que não requer a evacuação da população a jusante da barragem. O dique Borrachudo II teve sua Declaração de Condição de Estabilidade (“DCE”) emitida em 31 de março de 2020 e que permanece válida. 

​A Vale está iniciando um processo de revisão da sua Política de Sustentabilidade para contemplar nossos novos compromissos assumidos com a sociedade e a nossa nova estratégia para alcançar a missão de transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável. 

Você pode contribuir lendo a versão atual da Política de Sustentabilidade da Vale e, em seguida, respondendo às perguntas do questionário. O processo leva aproximadamente 10 minutos.

​O Relatório de Sustentabilidade 2019 apresenta as ações e aprendizados da Vale em função do rompimento da Barragem I da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), além de apresentar os desempenhos econômico, ambiental e social da organização.

​A Vale anuncia que já antecipou R$ 521 milhões em pagamentos a pequenas e médias empresas desde o início da crise provocada pela epidemia de Covid-19. A estimativa da empresa é injetar mais R$ 411 milhões na economia brasileira em antecipações de pagamentos até o final de abril, totalizando R$ 932 milhões para ajudar aproximadamente 3 mil fornecedores de todo o país a enfrentarem este momento. 

A Vale informa que continua aperfeiçoando seu Sistema de Gestão de Barragens (“TMS”), com ajuda de especialistas internacionais, e traz atualizações sobre suas estruturas.

​A Vale  tem acompanhado a evolução da pandemia do coronavírus (Covid-19) no Brasil e visando preservar a integridade de seus empregados, prestadores de serviço e acionistas nas Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária (“AGO/E”), que serão realizadas, cumulativamente, no dia 30 de abril de 2020, a Companhia incentiva a participação dos acionistas à distância como opção à participação presencial.

​Desde o final de janeiro, a Vale vem tomando todas as medidas possíveis para a prevenção do COVID-19. As ações da empresa decorrentes da pandemia estão sendo geridas por uma estrutura de comitês regionais e executivo, criados especialmente para garantir a segurança de todos. Globalmente, a empresa cumpre os protocolos de saúde e segurança estabelecidos pelas autoridades e agências de cada país e as ações determinadas pelo plano interno de preparação e resposta à pandemia e monitora de perto o desdobramento da situação. Conheça algumas de nossas ações:

• Cuidado com os nossos empregados, as nossas operações e o nosso negócio:
  • Trabalho remoto para atividades administrativas como medida preventiva em diversos locais do mundo;
  • Instalação, nas próximas semanas, de 81 câmeras térmicas nas portarias de suas unidades em quatro estados brasileiros (Minas Gerais, Pará, Espírito Santo e Maranhão) com o objetivo de identificar pessoas que estejam com alta temperatura corporal, um dos sintomas do novo coronavírus;
  • Aumento da frota de ônibus para evitar lotação;
  • Crédito extra no cartão alimentação dos empregados da Vale no Brasil;
  • Parada para manutenção da mina de Voisey´s Bay por um período de quatro semanas, como precaução para ajudar a proteger a saúde e o bem-estar das comunidades indígenas Nunatsiavut e Innu em Labrador;
  • Redirecionamento e redistribuição dos navios que se dirigem ao Terminal Marítimo Teluk Rubiah, na Malásia, para as nossas instalações de blendagem na China;
  • Desembolso de US$ 5 bilhões de suas linhas de crédito rotativo com vencimento em junho de 2022 (US$ 2 bilhões) e dezembro de 2024 (US$ 3 bilhões).

• Ajuda temporária a fornecedores:
  • Antecipação de pagamentos a pequenas e médias empresas (cerca de R$ 160 milhões deverão ser injetados na economia brasileira nos próximos dias).

• Ajuda humanitária e cuidado com as comunidades:
  • Compra de 5 milhões de kits de testes rápidos para o novo coronavírus (COVID-19) para ajudar o Governo brasileiro no combate à disseminação da doença no país;
  • A circulação dos Trens de Passageiros da Estrada de Ferro Carajás (EFC) e Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) foi temporariamente suspensa.

​A Vale  em continuidade ao comunicado divulgado em 11 de março de 2020, informa que o Conselho de Administração indicou o terceiro membro para compor o Comitê de Auditoria.

​Vale divulga uma série de medidas de suporte para seus fornecedores durante a crise provocada pela epidemia do coronavírus.

A Vale fechou a compra de 5 milhões de kits de testes rápidos para o novo coronavírus (Covid-19) para ajudar o governo brasileiro no combate à disseminação da doença no país

Vale divulga cronograma com as ações e prazos para atender as recomendações do Relatório elaborado pelo Comitê Independente de Assessoramento Extraordinário de Apuração (CIAE-A).

​A Vale divulgou os documentos para as Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, a serem realizadas no dia 30 de abril de 2020.

​Vale informa sobre o novo Comitê de Auditoria, sua função e sua composição, com o objetivo de evoluir ainda mais nos aspectos de Governança Corporativa.

​ A Vale continua monitorando e comunicando às autoridades competentes sobre Gongo Soco. Foi concluída as obras da estrutura de contenção de rejeitos na proximidade da barragem Sul Superior.

​ Vale se posiciona sobre o novo projeto de Lei 191/2020 que está tramitando no Congresso Nacional e visa regulamentar atividades econômicas, a exemplo da Mineração, em Terras Indígenas.

​Relatório final elaborado pelo Comitê Independente de Assessoramento Extraordinário de Apoio e Reparação foi divulgado com recomendações e monitoramento das ações relacionados à Brumadinho.

​A Vale tem empenhado todos os esforços e recursos para mitigar os possíveis impactos causados pelo incidente com o navio MV Stellar Banner, operado e de propriedade sul coreana.

O sumário do relatório final elaborado pelo Comitê Independente de Assessoramento Extraordinário de Apuração foi divulgado com recomendações de natureza técnica e de governança.

​Vale atualiza plano de descaracterização, incluindo as barragens de Doutor e Campo Grande e três estruturas de empilhamentos drenados.

​O relatório do painel de especialistas que investigou as Causas Técnicas do Rompimento da Barragem I do Córrego do Feijão em Brumadinho está disponível.

​Vale anuncia novos compromissos para 2030 e, além disso, mapeou seus GAPs em ESG e os reuniu em um Plano de Ação para monitoramento e alinhamento com as melhores práticas. Veja o plano de ação.

​A paralisação temporária da disposição dos rejeitos de Brucutu foi uma medida conservadora proativa da companhia enquanto são conduzidas avaliações sobre as caraterísticas geotécnicas da barragem.