Controle e Gestão de Barragens

Vale mantém a gestão de suas barragens alinhada às melhores e mais rigorosas práticas internacionais, integrada junto a movimentos da sociedade e atualizada com relação aos avanços de legislação.

 
Por isso, intensificamos a frequência de monitoramento de nossas estruturas e as avaliações de seus estados de conservação, de forma a nos adiantar aos problemas por meio de medidas preventivas e corretivas.

Um exemplo desses esforços permanentes é a criação, desde 2019, de três Centros de Monitoramento Geotécnico (CMG), que monitoram as barragens 24/7 para garantir informações úteis à melhor tomada de decisão.

 

Centro de Monitoramento de Geotecnia (CMG)

                                                                            Centro de Monitoramento de Geotecnia (CMG)
O uso de novas tecnologias também merece destaque. A Vale atua ativamente para aumentar a recuperação de minério no processo de beneficiamento, reduzir rejeitos, implementar novas soluções de descarte e aprimorar os controles operacionais e a gestão de segurança das barragens.
 

Gestão de Emergência


Pilares

Na área de ferrosos, o sistema de gerenciamento de risco integrado de estruturas geotécnicas da Vale se baseia em três pilares principais:
Pessoas:
Equipes especializadas em controle e gestão de barragens são dedicadas ao cuidado das estruturas da Vale.








 
Processos:
Reavaliação de procedimentos na gestão de segurança, de risco e de emergência, em todo o ciclo da estrutura: da implementação do projeto à operação. Em todas as fases, são realizados prognóstico de riscos e é estabelecido estado de alerta em caso de emergência. A política de segurança de barragens e de estruturas geotécnicas de mineração, estabelecida em outubro de 2020, e o padrão normativo de gerenciamento de riscos de negócio da Vale, revisado em dezembro de 2020, direcionam esse trabalho.

Sistemas de Informação:
São dois desses sistemas na área de ferrosos:

Geotec: armazena dados de manutenção estrutural e monitoramento;

GRG: armazena dados técnicos das estruturas e o Plano de Segurança de Barragens (PSB).


 

Novas tecnologias de monitoramento de barragens:

 
Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Monitoramento por vídeo 24 horas;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Acompanhamento do nível de água em diferentes pontos da barragem com instrumentos específicos;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Medição da resposta da barragem à atividade sísmica com instrumentos específicos;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Monitoramento por radar;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Uso de imagens satélites e drones para acompanhar estados de conservação e deslocamento do solo;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Implantação de sirenes.

    Níveis de Emergência de Barragens:

    Consideram-se situações de emergência aquelas decorrentes de eventos adversos que afetem a segurança da barragem e possam causar danos à sua integridade estrutural e operacional, à preservação da vida, da saúde, da propriedade e do meio ambiente. A situação de emergência deverá ser avaliada e classificada de acordo com os níveis abaixo:
    Nível de Emergência
    Nível 1
    Detalhamento
    Quando detectada anomalia que resulte na pontuação máxima quanto ao estado de conservação ou para qualquer outra situação com potencial comprometimento de segurança da estrutura, que demande inspeções diárias.

    Comunicação
    Agência Nacional de Mineração (ANM), órgãos ambientais, Defesa Civil (nacional, estadual e municipal).

    Estruturas da Vale
    Ações imediatas
    : sinalização de instabilidade e intensificação do monitoramento.
    Barragens: 5-Mutuca, 6, 7A, B, Campo Grande, Dicão Leste, Doutor, Maravilhas II, Norte/Laranjeiras, PDE 3, Peneirinha, Pontal, Vargem Grande.
    Nível 2
    Detalhamento
    Quando o resultado das ações adotadas na anomalia referida do Nível I for classificada como “não controlada” ou “não extinta”, necessitando de novas inspeções especiais e intervenções.

    Comunicação
    ANM, órgãos ambientais Defesa Civil (nacional, estadual e municipal,) Zona de Autossalvamento (ZAS), e Zona de Segurança Secundária (ZSS).

    Estruturas da Vale
    Immediate actions: from that level, people in the ZAS are evacuated.
    Dams: B3/B4, Dique de Pedra, Forquilha I, Forquilha II, Grupo, Xingu.
    Nível 3
    Detalhamento
    Situação de ruptura iminente ou está ocorrendo.

    Comunicação
    ANM, órgãos ambientais Defesa Civil (nacional, estadual e municipal), ZAS e ZSS.

    Estruturas da Vale
    Ações imediatas: os cuidados são estendidos para as pessoas que estão na ZSS por meio de medidas educativas adicionais.
    Barragens: Forquilha III, Sul Superior.
    Nível de Emergência
    Detalhamento
    Comunicação
    Estruturas da Vale
    Quando detectada anomalia que resulte na pontuação máxima quanto ao estado de conservação ou para qualquer outra situação com potencial comprometimento de segurança da estrutura, que demande inspeções diárias.
    Agência Nacional de Mineração (ANM), órgãos ambientais, Defesa Civil (nacional, estadual e municipal).

    Ações imediatas: sinalização de instabilidade e intensificação do monitoramento.
    Barragens: 5-Mutuca, 6, 7A, B, Campo Grande,  Dicão Leste, Doutor, Maravilhas II, Norte/Laranjeiras, PDE 3, Peneirinha, Pontal, Vargem Grande.

    Quando o resultado das ações adotadas na anomalia referida do Nível I for classificada como “não controlada” ou “não extinta”, necessitando de novas inspeções especiais e intervenções.
    ANM, órgãos ambientais Defesa Civil (nacional, estadual e municipal,) Zona de Autossalvamento (ZAS), e Zona de Segurança Secundária (ZSS).
    Ações imediatas: a partir desse nível é feita a evacuação das pessoas que estão na ZAS.
    Barragens:  B3/B4, Dique de Pedra, Forquilha I, Forquilha II, Grupo, Xingu.
    Situação de ruptura iminente ou está ocorrendo.
    ANM, órgãos ambientais Defesa Civil (nacional, estadual e municipal), ZAS e ZSS.
    Ações imediatas: os cuidados são estendidos para as pessoas que estão na ZSS por meio de medidas educativas adicionais.
    Barragens: Forquilha III, Sul Superior.
                                      ¹Atualizado em 06/04/2023
    ¹Atualizado em 06/04/2023
    Atualização Nível de Emergência em 06/04/2023
    Elevação do nível de emergência
    • Quantidade: -
    • Estrutura: -
    Manutenção do nível de emergência
    • Quantidade: 21
    • Estrutura: -
    Redução do nível de emergência
    • Quantidade: 2
    • Estrutura: As barragens Capitão do Mato e Área IX tiveram seus níveis de emergência retirados.
    Atualização Nível de Emergência em 06/04/2023
    Quantidade
    Estrutura – Comentários
    -
    -
    21
    -
    2
    As barragens Capitão do Mato e Área IX tiveram seus níveis de emergência retirados.

    Listas de estruturas em nível de emergência

    Estruturas com método de alteamento a montante

    Minério de Ferro


    Estrutura



    Status Operacional



    Localização



    Finalidade



    DCE



    Nível de Emergência



    Data de nível de emergência
    B3/B4
    Inativa
    Nova Lima
    Rejeitos
    Negativa
    2
    02/12/2022
    Campo Grande
    Inativa
    Mariana
    Rejeitos
    Negativa
    1
    01/04/2019
    Doutor
    Inativa
    Ouro Preto
    Rejeitos
    Negativa
    1
    18/05/2021
    Forquilha I
    Inativa
    Ouro Preto
    Rejeitos
    Negativa
    2
    08/10/2020
    Forquilha II
    Inativa
    Ouro Preto
    Rejeitos
    Negativa
    2
    20/02/2019
    Forquilha III
    Inativa
    Ouro Preto
    Rejeitos
    Negativa
    3
    27/03/2019
    Grupo
    Inativa
    Ouro Preto
    Rejeitos
    Negativa
    2
    20/02/2019
    Pontal
    Inativa
    Itabira
    Rejeitos
    Negativa
    1
    31/03/2019
    Sul Superior
    Inativa
    Barão de Cocais
    Rejeitos
    Negativa
    3
    22/03/2019
    Vargem Grande
    Inativa
    Nova Lima
    Rejeitos
    Negativa
    1
    04/06/2019
    Xingu
    Inativa
    Mariana
    Rejeitos
    Negativa
    2
    29/09/2020

    Estruturas com método de alteamento a jusante

    Minério de Ferro


    Estrutura



    Status Operacional



    Localização



    Finalidade



    DCE



    Nível de Emergência



    Data de nível de emergência
    5 - Mutuca
    Operação
    Nova Lima
    Rejeitos
    Negativa
    1
    29/07/2020
    Maravilhas II
    Inativa
    Itabirito
    Rejeitos
    Negativa
    1
    01/04/2019
    Peneirinha
    Inativa
    Nova Lima
    Rejeitos
    Negativa
    1
    01/04/2020

    Estruturas com método de alteamento em etapa única, linha de centro ou desconhecido

    Minério de Ferro



    Estrutura




    Status Operacional



    Localização



    Finalidade



    DCE



    Nível de Emergência



    Data de nível de emergência
    6
    Inativa
    Nova Lima
    Sedimentos
    Negativa
    1
    09/06/2020
    7A
    Inativa
    Nova Lima
    Sedimentos
    Negativa
    1
    09/06/2020
    B
    Inativa
    Nova Lima
    Sedimentos
    Negativa
    1
    01/04/2019
    Dicão Leste
    Operação
    Mariana
    Sedimentos
    Positiva
    1
    30/09/2022
    Dique de Pedra
    Inativa
    Ouro Preto
    Rejeitos
    Negativa
    2
    22/02/2022
    Norte Laranjeiras
    Inativa
    Barão de Cocais
    Rejeitos
    Negativa
    1
    30/11/2021
    PDE 3
    Operação
    São Gonçalo do Rio de Baixo
    Sedimentos
    Negativa
    1
    01/09/2011

    Listas de estruturas em nível de emergência


     

    Estruturas com método de alteamento a montante

    B3/B4
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Nova Lima
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 2
    • Data de nível de emergência: 02/12/2022
    Campo Grande
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Mariana
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 1
    • Data de nível de emergência: 01/04/2019
    Doutor
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Ouro Preto
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 1
    • Data de nível de emergência: 18/05/2021
    Forquilha I
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Ouro Preto
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 2
    • Data de nível de emergência: 08/10/2020
    Forquilha II
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Ouro Preto
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 2
    • Data de nível de emergência: 20/02/2019
    Forquilha III
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Ouro Preto
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 3
    • Data de nível de emergência: 27/03/2019
    Grupo
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Ouro Preto
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 2
    • Data de nível de emergência: 20/02/2019
    Pontal
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Itabira
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 1
    • Data de nível de emergência: 31/03/2019
    Sul Superior
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Barão de Cocais
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 3
    • Data de nível de emergência: 22/03/2019
    Vargem Grande
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Nova Lima
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 1
    • Data de nível de emergência: 04/06/2019
    Xingu
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Mariana
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 2
    • Data de nível de emergência: 29/09/2020

    Estruturas com método de alteamento a jusante

    5 - Mutuca
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Operação
    • Localização: Nova Lima
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 1
    • Data de nível de emergência: 29/07/2020
    Maravilhas II
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Itabirito
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 1
    • Data de nível de emergência: 01/04/2019
    Peneirinha
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Nova Lima
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 1
    • Data de nível de emergência: 01/04/2020

    Estruturas com método de alteamento em etapa única, linha de centro ou desconhecido

    6
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Nova Lima
    • Finalidade: Sedimentos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 1
    • Data de nível de emergência: 09/06/2020
    7A
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Nova Lima
    • Finalidade: Sedimentos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 1
    • Data de nível de emergência: 09/06/2020
    B
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativa
    • Localização: Nova Lima
    • Finalidade: Sedimentos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 1
    • Data de nível de emergência: 01/04/2019
    Dicão Leste
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Operação
    • Localização: Mariana
    • Finalidade: Sedimentos
    • DCE: Positiva
    • Nível de Emergência: 1
    • Data de nível de emergência: 30/09/2022
    Dique Pedra
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativo
    • Localização: Ouro Preto
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 2
    • Data de nível de emergência: 22/02/2022
    Norte Laranjeiras
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Inativo
    • Localização: Barão de Cocais
    • Finalidade: Rejeitos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 1
    • Data de nível de emergência: 30/11/2021
    PD3
    • Unidade de negócio: Minério de Ferro
    • Status Operacional: Operação
    • Localização: São Gonçalo do Rio de Baixo
    • Finalidade: Sedimentos
    • DCE: Negativa
    • Nível de Emergência: 1
    • Data de nível de emergência: 01/09/2011

    Documentos adicionais:

    Medidas para estruturas em nível de emergência

     

    Para as 13 estruturas com protocolos de emergência ativos em nível 1, a Vale conta com ações intensificadas de monitoramento e sinalização de instabilidade, além da realização de estudos, ações e obras complementares para melhoria de segurança, conforme o caso.

    As 8 estruturas com protocolos de emergência ativos em níveis 2 e 3 tiveram as respectivas Zonas de Autossalvamento¹ evacuadas em caráter preventivo, com a remoção e realocação das famílias localizadas à jusante das estruturas (quando aplicável). Nesses casos, a Vale adota medidas para o fortalecimento das condições de estabilidade e segurança, como a manutenção dos reservatórios secos, a redução do aporte de água e a implantação de canais de cintura.

    A Vale também mantém estruturas de contenção a jusante para as barragens em condições críticas para evitar que os rejeitos atinjam a Zona Secundária de Segurança² dos municípios em um cenário hipotético extremo de ruptura.

    • Em 2020, foram concluídas duas estruturas de contenção a jusante das barragens Sul Superior, em Barão de Cocais, e B3/B4 em Nova Lima (MG).
       
    ECJ ³B3/B4 33m de altura | 221m de comprimento
    ECJ ³Sul Superior 36m de altura | 330m de comprimento
    ECJ ³B3/B4 33m de altura | 221m de comprimento
    ECJ ³Sul Superior 36m de altura | 330m de comprimento
    • Em 2021, a Vale concluiu a estrutura de contenção a jusante das barragens de Forquilhas I, II, III, IV e Grupo, em Ouro Preto (MG).
       
    • Em 2022, a Vale concluirá a construção de uma estrutura de contenção a jusante das instalações de armazenamento e rejeitos do Pontal, em Itabira (MG), relacionada aos Diques Minervino e Cordão Nova Vista.
       
    • Atualmente estamos trabalhando na definição das soluções para implantação de outras duas estruturas de contenção a jusante em Minas Gerais.
       
    • Uso de equipamentos operados remotamente para remoção de rejeitos em TSFs críticas.
       

    Note : ¹ Zonas de Autossalvamento (ZAS): Região onde não há tempo suficiente para as autoridades competentes intervirem em situações de emergência. Para sua delimitação, deve-se adotar uma distância que corresponda a um tempo de chegada da onda de inundação igual a trinta minutos ou 10 km. ² Zonas de Segurança Secundárias (ZSS): Região contida no Mapa de Inundação e que não pode ser definida como ZAS. ³ ECJ = Estrutura de Contenção a Jusante.


    Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM)


    Parte do Plano de Segurança de Barragem (PSB), o PAEBM é um documento técnico protocolado nas prefeituras e Defesas Civis (municipais, estaduais e federais) e que define ações imediatas em caso de emergência.
     

    Objetivos:

    • Evitar ou minimizar perdas de vidas, impactos sociais, econômicos e ambientais.
    • Identificar e classificar situações e/ou eventos diversos que possam colocar em risco a integridade da estrutura da barragem;
    • Estabelecer ações emergenciais.
    • Informar o fluxo de comunicação com os diversos agentes envolvidos.
       
    Os PAEBMs das estruturas da Vale são submetidos às prefeituras, Defesas Civis e órgãos ambientais de Minas Gerais.

    Conteúdo do PAEBM

     

    Engajamento com a comunidade:

    Para que os moradores próximos às barragens saibam como reagir em situação de emergência.

    • Realização de simulados junto às comunidades;
    • Parceria com a Defesa Civil;
    • Sistemas de sirene e alertas;
    • Canal aberto com a comunidade para dúvidas e esclarecimentos sobre o PAEBM.
       
    Partes envolvidas:

    Empreendedor

    Agente privado ou governamental que explora a barragem para benefício próprio ou da coletividade.

    Responsável técnico

    Encarrega-se das atribuições profissionais do projeto: construção, operação, manutenção ou monitoramento da barragem.

    Coordenador

    Agente designado pelo empreendedor, responsável por coordenar o PAEBM, e que se compromete a estar disponível para atuar prontamente nas situações de emergência da barragem.

    Equipe de segurança

    Conjunto formado por profissionais do próprio quadro de pessoal do empreendedor ou por contratadas especificamente para este fim.

    Agentes externos

    Autoridades do poder público responsáveis pela fiscalização e gestão da segurança da barragem. Atuam em caso de emergência.

    Centro de Monitoramento Geotécnico

    Equipe do empreendedor que monitora continuamente a barragem e executa as ações previamente estabelecidas para as situações de emergência.

    Definições de áreas próximas às barragens:

    Usadas para classificar as populações das imediações em caso de emergência.
     

    Zona de Autossalvamento (ZAS)

    Região em que se considera não haver tempo suficiente para uma intervenção das autoridades competentes em situações de emergência. Para sua delimitação, deve-se adotar uma distância que corresponda a um tempo de chegada da onda de inundação igual a trinta minutos ou 10 km.

    Zona Secundária de Segurança

    Região constante do Mapa de Inundação e que não pode ser definida como ZAS.


    Fluxo de ações esperadas - PAEBM:
     



    Brumadinho (MG)

    No episódio com a barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), logo após o ocorrido foram criados:
     
    • Grupo de Resposta Imediata
      A Vale nomeou um de seus executivos para liderar o grupo e consolidar todas as ações emergenciais, de qualquer natureza, relacionadas aos atingidos pelo rompimento da barragem.

      Na ocasião, o executivo se mudou de forma permanente para Belo Horizonte, a fim de intensificar a agilidade e a eficiência das ações.
       
    • Comitê de Ajuda Humanitária
      Com uma equipe formada por assistentes sociais e psicólogos, o comitê prestou assistência aos atingidos – que incluiu hospedagem, alimentos, água e medicamentos aos atingidos e familiares.
       

    Iniciativas da gestão de barragens


    Desde o rompimento da barragem em Brumadinho, as análises realizadas pela Vale foram intensificadas no intuito apoiar a realização de ações preventivas e corretivas em todas a estruturas.

     
    1.
    Reporte da Diretoria de Segurança e Excelência Operacional ao CEO;
    2.
    Gestão de risco composta por 3 linhas de defesa;
    3.
    Criação do Comitê Independente de Assessoramento Extraordinário de Segurança de Barragens (CIAESB)¹, que reporta diretamente ao Conselho Administrativo;
    4.
    Formação de um Comitê de Riscos específico para riscos geotécnicos;
    5.
    Reforço adicional para aumentar o fator de segurança das barragens;
    6.
    Implementação do Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG);
    7.
    Reestruturação de seu sistema de gestão de barragens e rejeitos de mineração.

    1.

    Reporte da Diretoria de Segurança e Excelência Operacional ao CEO;
    2.
    Gestão de risco composta por 3 linhas de defesa;
    3.
    Criação do Comitê Independente de Assessoramento Extraordinário de Segurança de Barragens (CIAESB)¹, que reporta diretamente ao Conselho Administrativo;
    4.
    Formação de um Comitê de Riscos específico para riscos geotécnicos;
    5.
    Reforço adicional para aumentar o fator de segurança das barragens;
    6.
    Implementação do Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG);
    7.
    Reestruturação de seu sistema de gestão de barragens e rejeitos de mineração.
    Nota : ¹Em abril de 2021, o Comitê Consultivo Independente Ad Hoc para Segurança de Barragens “CIAE-SB”, criado imediatamente após o rompimento da barragem, concluiu seus trabalhos e apresentou seu relatório final ao nosso Conselho de Administração. Continuamos com nosso trabalho de segurança de barragens, agora conduzido pelo Independent Tailings Review Board (ITRB), composto pelos ex-membros do CIAE-SB, entre outros, em linha com as melhores práticas internacionais e com o Global Industry Standard on Tailings Management – GISTM. Desenvolvemos planos de ação para atender a todas as recomendações do CIAE-SB, que são avaliadas regularmente em um sistema de múltiplas camadas e os atrasos devem ser justificados e aprovados pela liderança sênior.
    Segurança, saúde e excelência operacional reportando para o CEO
    • Diretor Executivo liderando o departamento e definindo parâmetros técnicos;
    • Suporte ao uso de modelos de risco e gerenciamento de ativos padrões pela área operacional;
    • Foco em normas e procedimentos;
    • Auditoria com independência e transparência;
    • Diretoria dedicada à Geotecnia, com foco na adoção das melhores práticas.
    Áreas de negócios e unidades funcionais incluem:
    • Figura do responsável pela gestão e seguranças nas operações;
    • Cumprimento dos guidelines de excelência operacional;
    • Relatórios de denúncias e de gestão de risco dos ativos;
    • Garantia quanto a expertise técnica das equipes operacionais;
    • Obrigatoriedade da aplicação do Modelo de Gestão da Vale (Vale Production System - VPS).
    O reporte da Diretoria de Segurança e Excelência ao CEO prevê:
    Áreas de negócios e unidades funcionais incluem:
    • Diretor Executivo liderando o departamento e definindo parâmetros técnicos;
       
    • Suporte ao uso de modelos de risco e gerenciamento de ativos padrões pela área operacional;
       
    • Foco em normas e procedimentos;
       
    • Auditoria com independência e transparência;
       
    • Diretoria dedicada à Geotecnia, com foco na adoção das melhores práticas.
    • Figura do responsável pela gestão e seguranças nas operações;
       
    • Cumprimento dos guidelines de excelência operacional;
       
    • Relatórios de denúncias e de gestão de risco dos ativos;
       
    • Garantia quanto a expertise técnica das equipes operacionais;
       
    • Obrigatoriedade da aplicação do Modelo de Gestão da Vale (Vale Production System - VPS).

    Sistema de Gestão Rotina, Performance e Riscos (RPR)

    O RPR da Vale tem o intuito de cobrir todos os aspectos relevantes para a segurança de uma barragem ou depósito de rejeitos.
     

    Nesse sistema, são acompanhadas as gestões:

    • da rotina aplicada a estrutura, por meio da disciplina operacional;
    • da performance do ativo geotécnico, viabilizada por um acompanhamento contínuo e formal do Engenheiro de Registro;
    • dos riscos, pela identificação de modos de falha e seus controles críticos, inserção e acompanhamento via plataforma de gestão de riscos de negócio.

    Gestão de risco das barragens de rejeitos

     A governança e a atualização das linhas de defesa das barragens aumentam o fluxo de dados dentro da empresa, permitindo que informações relacionadas a riscos e segurança sejam constantemente revisadas e cheguem até a alta administração.

    Governança e supervisão robustas para a gestão de TSF¹ apoiadas por remuneração executiva ajustada:


         Remuneração Executiva

    • 35-60% da remuneração variável de curto prazo atrelada a metas de Saúde e Segurança, Risco Operacional e VPS.
    • A área de Segurança e Excelência Operacional não tem meta atrelada a métricas de produção ou financeiras.

    Nota: ¹ TSF significa Tailings Storage Facility, com critérios acordados pelo Grupo de Assessoramento em Rejeitos do International Council on Mining and Metals em resposta à solicitação de informações da Church of England , que pode diferir dos critérios da Agência Brasileira de Mineração. ² Requisito do Padrão Global da Indústria para Gestão de Rejeitos (GISTM).

    A gestão de risco das barragens de rejeitos da Vale está totalmente alinhada ao Modelo de Gestão da empresa (VPS), dividindo-se em três níveis:


         Técnico

    • Diretrizes básicas de geotecnia;
    • Disciplina operacional;
    • Padrões das atividades e rotinas mínimas;
    • Elaboração de 25 padrões normativos;
    • Elaboração de uma política para segurança de barragens;
    • Integração dos riscos geotécnicos ao GRN;
    • Governança de projetos;
    • Requisitos mínimos.


         Gestão

    • Implementação de um modelo baseado na gestão da Rotina, da Performance e Riscos (RPR);
    • Introdução do Engenheiro de Registro (EoR) e acompanhamento contínuo das estruturas;
    • Aplicação do HIRA para barragens;
    • Planejamento Controle Manutenção (PCM);
    • Implementação do Sistema de Gerenciamento e Desenvolvimento no Chão de Fábrica (Floor Management Development System - FMDS);
    • Desdobramento da Estratégia;
    • Governança.


         Liderança

    • Revisão da estrutura organizacional;
    • Funções e responsabilidades definidas;
    • Elaboração Matriz RACI (ferramente de visualização de responsabilidades) e revisão aspectos de recursos humanos;
    • Transformação comportamental e capacitação.

    Indicadores

    Nota: ¹ Metodologia Hazard Identification and Risk Assessment. ² TSF significa Tailings Storage Facility. ³ Inclui instalações dentro das operações da Vale e exclui Joint-Ventures (JVs) não operadas. ⁴Considerando o número máximo de estruturas em nível que tivemos naquele ano.​


    O sistema de Gestão de Riscos da Vale segue o reconhecido modelo de 3 linhas de defesa:
    1.
    A Primeira Linha de Defesa - formada pelos donos do risco e executores dos processos do negócio, projeto e áreas administrativas e de suporte da empresa. São eles diretamente responsáveis pela identificação, avaliação, monitoramento e gestão de eventos de risco de forma integrada.
    2.
    A Segunda Linha de Defesa - corresponde as áreas de segurança ocupacional, gestão de risco, controles internos, padronização, conformidade legal e áreas especializadas - como as de excelência operacional e gestão de ativos -, supervisando e dando suporte ao trabalho da primeira linha de defesa.
    3.
    A Terceira Linha de Defesa - composta de áreas com total independência da administração: a Auditoria Interna e a unidade de Ouvidoria. Ambas realizam avaliações e inspeções, levando em consideração suas respectivas áreas de operação. O resultado desse processo é uma avaliação isenta e que inclui a efetividade da gestão de risco, controles internos e compliance.
    Além das 3 linhas convencionais, o novo sistema de Gestão de Riscos da Vale foi concebido incorporando camadas adicionais e redundantes. O objetivo é aumentar o número de linhas e camadas de defesa para 8. A figura abaixo ilustra todas as camadas que compõe o sistema:

     

    Nota: ¹TSFs = Tailings Storage Facility ou Estruturas de Armazenamento de Rejeitos

    Padrão Global da Indústria sobre Gestão de Rejeitos ("GISTM")

    A Vale está focada na evolução de seu Sistema de Gestão de Rejeitos e Barragens ("TDMS") para os negócios de Ferrosos, Carvão e Metais Básicos. Durante 2019 e 2020, a Vale trabalhou em estreita colaboração com o International Council on Metals and Mining ("ICMM") e participou ativamente do Padrão Global da Indústria de Gestão de Rejeitos ("GISTM", em inglês) - um esforço cujo objetivo é melhorar a segurança em todas as fases das estruturas de armazenamento de rejeitos em seu ciclo da vida.
     

    Em 5 de agosto de 2020, a Vale e todos os membros do ICMM se comprometeram a implementar o GISTM. Todas as instalações de rejeitos operadas pela Vale com consequências potenciais “extremas” ou “muito altas” estarão em conformidade com o GISTM até 5 de agosto de 2023. Todas as outras instalações de rejeitos operadas pela Vale que não estejam em um estado de fechamento seguro estarão em conformidade com o GISTM até 5 de agosto de 2025.
     

    O Conselho de Administração da Vale aprovou, em outubro de 2020, uma nova Política de Segurança de Barragens e Estrutura Geotécnica de Mineração, que tem o GISTM como uma de suas referências. Entre outras diretrizes, a política determina que todos os componentes do TDMS sejam projetados com elementos de melhoria contínua, utilizando e aplicando as melhores tecnologias e práticas disponíveis de acordo com instituições internacionais, incluindo o ICMM.
     

    A empresa vem trabalhando na evolução de seu TDMS desde antes do lançamento do GISTM e a Vale estará em conformidade com o Global Industry Standard para gestão de rejeitos:

     

    Jornada GISTM¹ e o compromisso com a conformidade
     

    Nota: ¹ GISTM significa Global Industry Standard on Tailings Management. ² Divulgação pública do GISTM em Março/2022. ³ Tailings Storage Facility, com critérios acordados pelo Grupo de Assessoramento do Conselho Internacional de Mineração e Metais em resposta à solicitação de informações do, Church of England , que pode diferir dos critérios da Agência Brasileira de Mineração.

    Gaps comuns e áreas de foco
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Mudanças climáticas incorporadas no design de instalação;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Estudos sísmicos;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Engajamento com comunidades e comunicação;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Engajamento do executivo responsável;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Relatório Design Basis;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Plano de sucessão para responsáveis de funções-chave relacionadas à segurança de TSF;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Estabelecimento de mecanismos para reconhecer, recompensar e proteger empregados que identifiquem e reportem oportunidades de melhoria na gestão de TSF;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Plano de fechamento.

    Avanços concretos para a implementação do GISTM

    Exemplos não-exaustivos

    Affected communities

    • Grievance Global Standard released on October 30, 2020;

    • Human Rights Global Policy and Global Standard Procedure for engagement with Indigenous People and Traditional Communities;

    • Brazilian legislation requires FPIC;

    • All process that requires EPRP review has an Indigenous and Quilombola component.

    Integrated knowledge base

    • The EPRP¹ registers the project-affected people (socio-economic and environmental);

    • The most at-risk groups are also identified;

    • Probabilistic seismicity hazards and climate change assessments being performed;

    • TSF break studies under review, following best practices.

    Design, construc-tion, operation & monitoring

    • Consequence of failure classification being reviewed in accordance with GISTM;

    • Addressing brittle failure modes with conservative design criteria (implementation of backup dams for the critical upstream TSF);

    • Design Basis Report prepared by EoR’s;

    • HIRA to assess risks and critical controls, geotechnical monitoring centers with TARPS.

    Management and governance

    • Policies, systems and accountabilities completely reviewed;

    • ITRB and EoR appointed;

    • Multi levels of review implemented;

    • Geotechnical knowledge portal implemented;

    • Organizational culture with VPS enforcement;

    • Ombudsman channel with whistleblower protection.

    Emergency response and long-term recovery

    • EPRP¹ publicly disclosed;

    • Engagement with public sector agencies in post-failure response strategies;

    • Brumadinho reparation enabling participation of the affected people in the restoration and recovery works and ongoing monitoring activities.

    Public disclosure and access to information

    • GISTM implementation commitment disclosed at the ESG Portal;

    • ESG Portal under frequent review to accommodate all the TSF and information requested;

    • Monthly EoR reports publicly disclosed.

    Comunidades afetadas

    • Padrão Global de Grievance lançado em 30 de outubro de 2020;

    • Política Global de Direitos Humanos e Procedimento Padrão Global para engajamento com Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais;

    • A legislação brasileira exige FPIC;

    • Todo processo que requer revisão do PAEBM tem componente indígena e quilombola.

    Base integrada de conhecimento

    • O PAEBM¹ cadastra as pessoas afetadas pelo projeto (socioeconômico e ambiental);

    • Os grupos em maior risco também são identificados;

    • Riscos sísmicos probabilísticos e avaliações das alterações climáticas em execução;

    • Estudos de ruptura TSF em revisão, seguindo as melhores práticas.

    Design, construção, operação e monitoramento

    • Consequência da classificação de falhas sendo revisada de acordo com o GISTM;

    • Abordando os modos de falha de ruptura com critérios de projeto conservadores (implementação de estruturas de contenção a justante para TSF críticas);

    • Relatório Design Basis preparado pelo EoR’s;

    • HIRA para avaliação de riscos e controles críticos, centros de monitoramento geotécnico com TARPS.

    Gestão e governança

    • Políticas, sistemas e responsabilidades completamente revisados;

    • ITRB e EoR nomeados;

    • Vários níveis de revisão implementados;

    • Portal de conhecimento geotécnico implementado;

    • Cultura organizacional com aplicação de VPS;

    • Canal de Denúncias com proteção do denunciante.

    Resposta a emergência e recuperação de longo prazo

    • PAEBM¹ divulgado publicamente;

    • Engajamento com agências do setor público sobre estratégias de resposta pós-falha;

    • Reparação de Brumadinho permitindo a participação das pessoas afetadas nas obras de restauração e recuperação e atividades de monitoramento contínuo.

    Divulgação pública e acesso à informação

    • Compromisso de implementação do GISTM divulgado no Portal ESG;

    • Portal ESG sob revisão frequente para acomodar todas as TSF e informações solicitadas;

    • Relatórios mensais de EoR divulgados publicamente.

    Nota: ¹ Planos de Ação de Emergência para Barragens de Mineração

    Conforme demostrado na linha do tempo para aderência ao GISTM, o processo de avaliação de gaps foi iniciado em meados de 2021 por meio de autoavaliação conduzida para todas as Estruturas de Armazenamento de Rejeitos (“Tailings Storage Facilities – TSF’s”, em inglês). De forma a dar mais robustez ao processo de autodiagnostico, foi contratado um serviço de avaliação de gaps externa para uma amostra de 10 Estruturas de Armazenamento de Rejeitos que foram selecionadas de forma a dar representatividade ao trabalho de auditoria externa. Esse trabalho serviu de referência para estabelecer com maior fidelidade o ponto de partida para a elaboração de planos de ação para cumprimento dos requisitos estabelecidos no GISTM. Para mais informações sobre o processo, seus resultados e a jornada para total aderência ao GISTM acesse:
    Conheça outras iniciativas em andamento na Vale para apoiar a implementação do GISTM:
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Estrutura organizacional, qualificação e requisitos, avaliação do EoR (Engenheiro de Registro), avaliações de risco, políticas e processos;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Transformação cultural como um elemento-chave no processo de gestão;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Formalização dos principais documentos normativos e padronização;
    Pessoas e comunidades
  • Identificação e indenização
  • Educação e cultura
  • Saúde e bem-estar
  • Comunidades tradicionais e indígenas
  • Engajamento e diálogo
  • Fomento à economia
  • Divulgação pública, transparência e disseminação de informações.
    A Vale reitera seu compromisso com a segurança, a transparência e a adoção das conhecidas melhores práticas na gestão de suas instalações de rejeitos.

    Iniciativas para redução do uso de barragens


    A Vale planeja reduzir significativamente o uso de barragens e vai investir em alternativas que permitam que as operações de processamento úmido sejam substituídas por processos mais seguros e sustentáveis. 

    Em 2022, a Vale atingiu uma participação aproximada de 79% na produção de beneficiamento a seco, em comparação com 40% em
    2014.

    A Vale espera ter apenas aproximadamente 15% da produção baseada na disposição de rejeitos em barragens
    construídas em uma única etapa ou levantadas por linha central ou método a jusante quando:
     
    • Atingir 360 Mtpa em capacidade; e
    • Concluir a implementação de outros projetos relacionados, incluindo o aumento de produção no Sistema Norte, a conversão da Planta 1 Em Serra Norte para beneficiamento a seco, o início do projeto Capanema e a implementação de instalações de filtragem de rejeitos e de concentração a seco.


    Soluções viáveis

    Processamento a seco

    Em comparação com o processamento úmido, a técnica reduz o consumo total de água em 93% (em média) e aumenta a produtividade devido à maior economia de recursos, menor consumo de energia, menos fases de produção, menos equipamentos e uma operação mais simples e segura.
    Em comparação com o processamento úmido, a técnica reduz o consumo total de água em 93% (em média) e aumenta a produtividade devido à maior economia de recursos, menor consumo de energia, menos fases de produção, menos equipamentos e uma operação mais simples e segura.
    • No Pará, cerca de 80% da produção já ocorre desta forma;
       
    • A principal usina de Carajás (Pará) está em processo de conversão para umidade natural. Das 17 linhas de processamento da planta, 11 já são a seco. As seis linhas a úmido restantes serão convertidas até 2023;
       
    • As plantas de tratamento em Curionópolis e em Canaã dos Carajás (ambas no Pará) também não utilizam água no tratamento do minério;
       
    • Em Minas Gerais, iniciamos a operação do Complexo de Itabira (Cauê e Conceição) e das usinas de filtragem de Brucutu, a segunda e a terceira das quatro usinas em construção no estado. 

    Produção de minério de ferro por método Mt

    Empilhamento a seco
     
    A técnica reduzirá a dependência da Vale de barragens de rejeitos a médio e longo prazo. Consiste em filtrar e empilhar rejeitos parcialmente desidratados.
    • Investimento de cerca de US$2.223 milhões entre 2019 e 2027 em alguns de nossos sites, incluindo o Complexo de Vargem Grande, Complexo de Itabira e Brucutu, a serem operados com sistemas de filtragem de rejeitos e descarte de rejeitos de empilhamento a seco.
    Concentração Magnética
    Elimina o uso de água no processo de concentração, permitindo que o rejeito seja disposto em pilhas como “estéril”, semelhante ao processo de empilhamento a seco.
    • Meta de investir na construção, em Minas Gerais, de uma planta industrial para concentração magnética com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas por ano - a primeira instalação de concentração de finos magnéticos secos em escala industrial do mundo;
       
    •  A tecnologia brasileira é conhecida como Fines Dry Magnetic Separation – FDMS, exclusiva e desenvolvida pela New Steel; e
       
    • Start-up previsto para 2024 no complexo de Vargem Grande.

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